Brasil sofre, mas garante vitória contra a Sérvia

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014884115-ai00.jpgO Brasil sofreu, mas conseguiu manter o domínio sobre a seleção da Sérvia e venceu em sua estréia na Liga Mundial 2008 por 3 a 2, parciais de 22/24, 25/23, 25/18, 25/23 e 15/11. O Brasil, que nunca perdeu para os adversários na ‘Era Bernardinho’ (a última derrota foi em 2000), mostrou que ainda precisa de ritmo de jogo, mas fez a festa da torcida paulista, que compareceu em peso ao ginásio do Ibirapuera. As duas seleções voltam a se encontrar neste domingo, às 10h (de Brasília), em São Paulo. A partida será transmitida ao vivo pela TV Globo.

Apesar de ter três de seus principais jogadores, Milijkovic, Grbic e Geric, no banco, a Sérvia deu trabalho ao Brasil desde o início do duelo. Ainda sem ritmo de jogo, a seleção verde-amarela, ofreu com as jogadas de meio dos adversários e com os saques e bloqueios do gigante Starovic, de 2m07. Perdendo por 16 a 12 no placar, o time conseguiu empatar após uma troca de papéis entre Marcelinho e Serginho: o levantador defendeu e o líbero levantou a bola para André Nascimento, que mandou uma bomba e fez 18 a 18. No entanto, o saque e o bloqueio da equipe de Bernardinho continuavam sem funcionar muito bem e, após uma invasão de Dante, os sérvios fecharam em 24 a 22.

O resultado deixou o clima tenso entre os brasileiros – enquanto isso, os sérvios se divertiam no intervalo com o Zecaré, mascote da Liga Mundial. Na volta para a quadra, a bronca de Bernardinho surtiu efeito: o saque da seleção melhorou, e o bloqueio adversário foi bem explorado. Parecia uma vitória tranqüila, ainda mais quando Dante fez 16 a 11 com um ace. Porém, os adversários encostaram com o placar em 20 a 19. Bruninho e Anderson entraram em quadra, e conseguiram segurar os rivais. Com um erro de Kovacevic no saque, o time da casa venceu por 25 a 23.

Com o empate, foi a vez de os sérvios ficarem nervosos. Irritados, os adversários reclamaram muito da animação da torcida, que não parava de cantar. Em quadra, a seleção brasileira enfrentou dificuldades, mas conseguiu se impor na terceira parcial, que teve direito a um belo rali: após um bloqueio de Gustavo e defesa do líbero Samardzic, Marcelinho defendeu, Serginho levantou e Dante voou no meio para fazer 6 a 5. Os europeus reagiram e conseguiram empatar, mas não teve jeito. Kovacevic chegou a fazer uma bela defesa com os pés, mas quem saiu vencedor do set foi o Brasil, que fechou por 25 a 18 com um ace de Dante.

Precisando da vitória no quarto set para seguir vivo, o time da Sérvia contou com o talento do inspirado oposto Starovic para equilibrar a partida. O Brasil tinha a vantagem, mas os erros de saque ajudaram os adversários, que abriram 19 a 16. Após encostar em 23 a 22, o time de Bernardinho mostrou falhas na defesa, e foi para o tie-break com um saque na rede de Gustavo: 25 a 23 para os europeus.

O Brasil abriu 6 a 3 no tie-break, mas a diferença diminuía à medida que os sérvios conseguiram encontrar espaços na defesa e explorar o bloqueio verde-amarelo. A tensão tomou conta do Ibirapuera quando os adversários empataram em 9 a 9 após o juiz marcar uma condução contra os brasileiros. Bruninho entrou para sacar e Brasil fechou em 15 a 11.

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Iziane se arrepende, mas diz que não voltará à seleção de Bassul

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Depois de discutir com o treinador Paulo Bassul e de ser cortada da seleção brasileira por ter se recusado a entrar em quadra, Iziane está arrependida. Depois da derrota para a Bielorrússia, a ala pediu desculpas ao grupo, mas afirmou que não voltará a defender o Brasil enquanto Bassul estiver no comando. Neste sábado, o programa Globo Esporte exibirá a entrevista com Iziane. Assista ao lado às imagens da discussão.

Tal atitude praticamente deixará Iziane fora das Olimpíadas de Pequim, caso o Brasil se classifique. A seleção precisa vencer a repescagem do Pré-Olímpico Mundial, em Madri. Neste sábado, enfrenta Angola, às 14h30m. A decisão da vaga será no domingo. O treinador já afirmou que, mesmo se o time conseguir a vaga, não a convocará.

– Essa é minha última atuação na seleção com o comando do Bassul. Eu me arrependo porque é uma situação ruim pra todo mundo, mas não dá pra voltar atrás – diz ela, em Madri.

Fonte: Globoesporte.com

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Janeth: ”grupo não será afetado pela rebeldia de Iziane”

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014883032-dp00.jpgAos 38 anos, Janeth deu adeus à carreira de jogadora em uma partida importante para seleção brasileira de basquete: a final do Pan-Americano do Rio, em 2007. A ex-jogadora foi ovacionada pelo público ao parar. Em situação oposta, como é comprovada na enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM, ainda com 26 anos, Iziane não vai largar o basquete, mas em partida decisiva, abandonou o Brasil. É assim que uma das maiores jogadoras que já vestiu a camisa verde e amarela pensa. Para Janeth, a atitude da ala de se recusar a entrar em quadra, e a conseqüente discussão com técnico Paulo Bassul, é inaceitável.

– Ela foi precipitada. Por vestir a camisa da seleção, ela defende milhares de pessoas, além do grupo, e não poderia ter feito isso, foi uma falta de respeito, um ato muito egoísta. Ela esqueceu o país.

O corte da atleta depois do embroglio com Bassul não precupa Janeth. Ela confia na experência do técnico e apoia sua decisão já que, para ela, a jogadora teve chance e não soube aproveitar.

– Paulinho passou a mão na cabeça dela em outros momentos, por causa do estilo individualizado da Iziane em outras partidas. Eu tava sentindo a mudança, ela quererendo jogar em grupo, mas depois disso foi tudo por água abaixo – ressaltou.

Seleção blindada contra os contratempos

No entanto, Janeth não acredita que o corte de Iziane vá afetar o grupo. Para ela, as meninas estão focadas no objetivo e não vão se abater nem com a saída do destaque brasileiro, nem com a derrota de hoje, na mesma partida, para a Bielorrússia.

– Isso (a recusa de Iziane em jogar) foi um fato isolado, que aconteceu pela primeira vez na feminina. A derrota, apesar e ruim, acontece. Acredito que elas vão entrar muito motivadas e não vão querer se meter nesse assunto. A equipe quer muito ir a Pequim e está focada em conseguir está última vaga.

Segredo para conquistar a vaga

A vice-campeã olímpica ainda falou o que o time precisa fazer para conseguir um bom resultado contra Angola, na primeira partida da repescagem. Janeth reconhece que Iziane fará falta, mas acredita no grupo.

– Ela é quem tem mais a perder. É claro que não dá nem para falar da Iziane, mas tem que ir para o jogo de hoje como fizeram no segundo tempo, com muita vontade, marcando e sem deixá-las armar nada. A Iziane já estava fora quando o time reagiu na partida.
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Ceará derrota o América-RN pela segundona

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O Ceará recebeu o América-RN no Castelão, nesta sexta-feira, e com um gol em cada tempo venceu por 2 a 0, gols de Vavá e Luiz Carlos. O resultado leva o time de Fortaleza a dez pontos na Série B, agora na terceira colocação, já que o Vila Nova, com nove, perdeu para o Avaí também nesta sexta. O Dragão é o vice-lanterna, com três.

Contando com o apoio do seu torcedor, o Alvinegro dominou o jogo desde o início. Mas o primeiro gol mesmo só veio aos 27 minutos. Após cruzamento da direita, Vavá esticou o pé e de primeira colocou no cantinho direito. Seis minutos depois, Luiz Carlos deu um lindo drible no marcador, mas parou no goleiro adversário.

O América, que pouco ameaçava, por pouco não empatou em lance que seus dois zagueiros tiveram oportunidades de marcar, aos 39. Primeiro Júlio Sérgio cabeceou no travessão. No rebote, Anderson Bill, na pequena área, mandou por cima do gol.

A segunda etapa continuou com o mesmo panorama. Com três minutos, Vavá, da meia-lua, finalizou à direita, mantendo a pressão cearense. Mas 1 a 0 era pouco e não dava tranqüilidade ao time. Então, coube a Luiz Carlos ampliar e fechar o caixão. Aos 35, ele recebeu na área, deu um corte no zagueiro e chutou. Houve um desvio na marcação e o goleiro acabou sendo encoberto. Na comemoração o atacante colocou uma máscara e foi para a galera.

Nos acréscimos, o lateral-direito Maizena, do América, foi expulso por ter dado uma entrada por trás em Cleisson.

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A briga de Iziane

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Iziane discute com o técnico Paulo Bassul e é cortada da seleção feminina de basquete. Veja o vídeo da discussão em quadra.

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Sem Iziane, Brasil encara angolanas e precisa vencer

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014868194-dp00.jpgA Sexta-Feira 13 causou estragos na seleção feminina, mas não há tempo para ressaca. Após a derrota para a Bielorrússia e a rebeldia de Iziane, que se recusou a voltar à quadra e foi cortada pelo técnico Paulo Bassul, a equipe encara Angola neste sábado e precisa da vitória para continuar sonhando com a vaga em Pequim. A bola sobe em Madri às 14h30m (de Brasília), com transmissão do SporTV.

O adversário, pelo menos, é fraco. Nas quartas-de-final, as angolanas perderam para a Letônia por 84 a 26 – foi a pontuação mais baixa de uma equipe até agora no torneio. O Brasil, no entanto, precisa lutar contra seus próprios problemas. Se passar pela equipe africana, o time de Bassul avança para mais um jogo decisivo no domingo, provavelmente contra a arqui-rival Cuba, que deve bater o Japão.

Na sexta-feira, o Brasil teve o jogo nas mãos e poderia ter carimbado o passaporte para Pequim. A seleção vencia por dois pontos a sete segundos do fim, mas cometeu erros seguidos e permitiu que as bielorrussas levassem o duelo à prorrogação. No período extra, a equipe verde-amarela não se encontrou e saiu derrotada.

Irritada ao ser substituída, Iziane se recusou a voltar à quadra. Diante da rebeldia, ainda no banco, o técnico Paulo Bassul avisou: “Você está fora”. A ameaça se cumpriu após a partida, quando Bassul oficializou o corte, com o apoio do presidente da CBB, Gerasime Bozikis, que está em Madri.

– Ela se recusou a voltar para a partida, e isso é uma atitude inadmissível. A minha obrigação é preservar o grupo e, por isso, ela não joga mais comigo na seleção – afirmou Bassul.

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Oscar: ‘Atitude de Iziane é deplorável’

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014660677-dp00.jpgMaior ídolo do basquete masculino brasileiro, Oscar não assitiu à partida que podia garantir a vaga olímpica à seleção feminina, nesta quinta-feira, contra a Bielorrússia. O ex-jogador soube pelo GLOBOESPORTE.COM da derrota do Brasil no Pré-Olímpico e ficou muito surpreso e chateado.

– Perdemos para Bielorrússia? Você tem certeza? Não acredito, meu Deus – reagiu espantado ao ser informado do resultado, 86 a 79 para as adversárias da equipe de Paulo Bassul.

Oscar está em Barra Bonita, município paulista, e não pôde assistir ao jogo. Em um misto de surpresa e chateação, o ex-jogador parece não considerar a hipótese de a seleção não ir a Pequim.

– Mas ainda temos chance, certo? Quais são as outras equipes que vamos enfrentar na repescagem, são fortes?

Recusa de Iziane em voltar à quadra também surpreende o ex-jogador
 
Ela se recusou a jogar? Isso virou bagunça.”

O que Oscar não sabia ainda é que, além da partida e da chance de garantir de imediato a vaga nas Olimpíadas, o Brasil perdeu também uma de suas principais jogadoras, a ala Iziane, por indisciplina da atleta, que se recusou a voltar ao jogo depois de ter sido substituída. Paulo Bassul, comandante da seleção, cortou a jogadora do restante da competição.

– Como é que é, ela se recusou a jogar? Parece que não aprendem, mesmo. Ela deveria ter aprendido com o exemplo do Nezinho, que fez o mesmo no masculino e nunca mais foi convocado. Isso virou bagunça.

Nezinho, citado por Oscar, também se recusou a entrar em uma partida em 2007, durante a fracassada campanha do masculino no Pré-Olímpico das Américas, em Las Vegas, no qual uma das vagas ficou com a equipe B da Argentina. Na ocasião, em partida contra o Uruguai valendo a classificação para a semifinal, o Brasil vencia por larga diferença e Nezinho disse “não ter visto necessidade de entrar”. O então comandante da equipe, Lula Ferreira, cortou o atleta. Seu sucessor, Moncho Monsalve, também deixou o armador de fora este ano.

A recusa de Iziane, porém aconteceu em uma situação diferente, já que a seleção tinha dificudades em quadra, e chegou a ficar boa parte do jogo atrás no marcador. A ala discutiu com Bassul e não voltou à quadra. Oscar, no entanto, não critica o desentendimento entre a atleta e o técnico.

– Discussão acontece sempre, de cabeça quente todo mundo é passível de errar. O que não pode, de forma nenhuma, é fazer o que ela fez. Qualquer briga é perdoável, não é perdoável é não querer jogar, isso sim é deplorável.

Por conta da postura de Iziane, Bassul declarou que ela está fora da equipe, que ainda disputa a repescagem do Pré-Olímpico de Madri. Oscar é bastante taxativo sobre o corte.

– Ele fez muito bem em cortar. Ela tem que ficar fora da seleção por um bom tempo e só voltar se pedir desculpas, e desculpas públicas – ressaltou.

Fora do Pré-Olímpico, a jogadora também não deve integrar o grupo em Pequim, em caso de conquista da vaga. Sobre isso, o Mão Santa prefere não opinar.

– Eu sou uma pessoa que perdoa se o outro se retrata, mas isso fica a cargo do Bassul e da comissão técnica, não posso falar. Mas de qualquer forma, o que não pode, se voltar, é repetir esse absurdo nunca mais.
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Hortência dispara contra atitude de Iziane

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hortencia.jpgA derrota para a Bielorrúsia e, principalmente, o imbróglio entre Iziane (foto) e o técnico Paulo Bassul tiraram a rainha Hortência do sério. Quando o Brasil passava por maus bocados em quadra, nesta sexta-feira, no Pré-Olímpico de Madri, a ex-jogadora perguntava durante a transmissão do SporTV: “Gente, a cadê a Iziane, por que ela não entra?”. Ainda durante a partida o mistério foi desvendado.

– O Brasil jogou muito mal. Começou bem, mas depois se descontrolou. Faltou maturidade, alguém para decidir a partida, e experiência ao Paulinho.

Quanto à atitude de Iziane, que se negou a voltar a quadra, Hortência disparou.

– Achei aquilo tudo um absurdo, sem comentários. Como pode uma pessoa se negar a ajudar a sua equipe, o seu país? Iziane tinha que pegar o primeiro avião de volta e ir pra casa! Independente de quem tenha a razão!

Apesar dos problemas, Hortência ainda acredita na vaga. Neste sábado, o Brasil enfrenta a Angola e precisa vencer para decidir a última vaga do Pré-olímpico diante de Cuba ou Japão, no domingo.

– Se não ganhar da Angola, não vai ganhar de ninguém. Isso que aconteceu é motivo para a equipe se unir.

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