Aos 32 anos de idade, o maranhense Rafael Leitão já recebeu a maior titulação concedida a um jogador de xadrez no país, o de Grande Mestre, tanto no xadrez clássico como no de correspondência. Agora ele se prepara para o mais novo desafio: as Olimpíadas da Turquia, em agosto, uma das competições mais importantes na carreira de um profissional no tabuleiro.
Mas se o torcedor pensa que será mais uma conquista fácil para o maranhense e seus companheiros de seleção, está enganado. Pelo menos na avaliação do jogador, o Brasil nem sonha em ficar entre os três primeiros do torneio.
– A gente vai jogar contra os melhores do mundo. É uma das poucas oportunidades que temos para fazer isso e representar o Brasil. Então a preparação tem que está afiada para irmos bem, mas é impossível o Brasil ser campeão da Olimpíada, pois tem equipes muito fortes. Nosso objetivo é ficar entre os dez ou 15 primeiros – revelou Leitão.
Depois de 17 anos morando em São Paulo, Rafael está voltando para morar em cidade natal: São Luís. Com o currículo que construiu no esporte revelados na coleção de títulos, o bicampeão mundial virou referência e um grande estímulo para todos os enxadristas maranhenses.
– É raro uma pessoa que aprende e não tem o gosto pelo xadrez, mesmo que seja como um passatempo. A maioria das pessoas que conhece um pouco do jogo e entende o mecanismo e a estratégia, acaba tendo esse passatempo para vida toda, algumas mais apaixonadas que outras, mas é um jogo que todos deveriam conhecer – disse o maranhense.
