Baixaria na Assembleia

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Por Gilberto Léda

Os deputados Roberto Costa (PMDB) e Bira do Pindaré (PT) protagonizaram hoje (27) o 2º round de uma disputa que se iniciou no em abril.

Costa foi à tribuna rebater críticas da oposição sobre a nomeação de 42 agentes políticos – a maioria aliados derrotados nas eleições do ano passado – para o Conselho de Gestão Estratégica do governo do Estado, que já contava com 50 membros. Cada um recebe R$ 5,8 mil mensais de jeton por cada uma das reuniões do órgão colegiado.

No seu discurso, o peemedebista lembrou que os deputados Marcelo Tavares (PSB) fazia parte desse Conselho no governo de José Reinaldo Tavares (PSB), seu tio – que foi quem criou o órgão com jeton de pouco mais de R$ 1 mil -, e que o próprio Bira também recebia o que a oposição hoje chama de “boquinha” – no Governo Jackson Lago (PDT), que foi quem, em 2007, instituiu o valor de R$ 5,8 mil como pagamento.

Tudo isso, no entanto, passaria sem problemas. Mas Roberto Costa voltou a citar a famosa viagem do petista a Nova Iorque, durante sua passagem pela administração do pedetista. Apesar de dizer que tudo foi feito legalmente, e sem ônus aos cofres do Estado, Bira sempre acusa o golpe.

E não foi diferente desta vez: subiu à tribuna para chamar o peemedebista de mentiroso. Costa retrucou e o tom do bate-boca foi aumentando. Para evitar que os dois chegassem às vias de fato, o presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), encerrou a sessão.

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