Mutirão de próstata

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O mutirão de cirurgias de redução da próstata, iniciado nesta sexta-feira (18), no Hospital Estadual Tarquínio Lopes Filho (Geral) está beneficiando 20 homens com a micção prejudicada e que estavam na lista de espera aguardando pelo procedimento. O mutirão, que será encerrado neste sábado (19), pretende diminuir o número de pessoas que aguardam pelo procedimento em todo o estado.

O coordenador de Urologia do Hospital Geral, Silvio Moreira, explicou que a técnica utilizada na cirurgia é a vaporização de plasma button (eletrovaporização), que diminui o risco de infecção hospitalar, bem como de outros tipos de complicações. “A previsão de internação é de 24 horas e, com esta diminuição do tempo de internação, podemos beneficiar mais pessoas em menor espaço de tempo”, justificou.

Apresentada em 2009, na Áustria, a técnica, somente em 2011, passou a ser difundida para outros países. Em 2013 foi consolidada em congresso de medicina na cidade de Milão, na Itália, e chegou ao Brasil admitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Sociedades Médicas.

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O incentivador do uso da técnica no Brasil é o especialista em urologia Mirandolino Mariano, mestre em clínica médica e doutor em cirurgia. Foi ele quem realizou os primeiros procedimentos no Hospital Geral. “Trata-se de um grande avanço no tratamento de casos de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o crescimento benigno da próstata”, explicou Silvio Moreira.

O aposentado Fernando Antonio Monroe, morador do bairro João de Deus, em São Luis, foi um dos beneficiados pela cirurgia. Ele contou que sentia dores ao urinar. “Fiz os exames e estava aguardando pelo procedimento desde o mês de maio”, contou.

José Gonçalves da Silva Dutra, 81 anos, do município de Arari, também foi submetido ao procedimento. “Fiz os exames em Santa Inês e o médico encaminhou para fazer a cirurgia no Hospital Geral, que é um dos melhores do Estado”, completou.

Fotos: Nestor Bezerra

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Mutirão de próstata

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O Hospital Estadual de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho (Geral) realiza na próxima semana, quinta (17) e sexta-feira (18), um mutirão de cirurgias de redução da próstata. Serão atendidos 20 pacientes que estão aguardando na lista de espera – que no último levantamento feito pela direção da unidade hospitalar chegava a 120 pessoas.

O diretor do Hospital Geral, Luis Alfredo Netto Guterrez adianta que a técnica usada nas cirurgias será a de Vaporização de Plasma Button, ou “eletrovaporização”, que diminui o tempo de internação dos pacientes. “Esta técnica diminui o tempo de permanência na unidade, que era de sete dias para 24 horas, e garante uma recuperação mais rápida”, afirma.

Os cirurgiões do Hospital Geral utilizaram a técnica pela primeira vez em setembro, depois de terem acompanhado três cirurgias de redução de próstata realizadas como parte do I Simpósio de Vaporização da Próstata com Plasma Botton, ocorrido em São Luís. Trata-se de um grande avanço no tratamento de casos de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o crescimento benigno da próstata.

Apresentada em 2009 na Áustria, somente em 2011 a técnica passou a ser difundida para outros países. Em 2013 foi consolidada em congresso de medicina na cidade de Milão, na Itália, e chegou ao Brasil admitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sociedades médicas.

Nova técnica – Na cirurgia vídeoendoscópica, minimamente invasiva, com uso de vaporização (transição direta do sólido para gás), o tecido prostático é removido mais suavemente, utilizando energia por plasma sob baixa temperatura. Através da uretra do paciente uma cânula com um pequeno eletrodo em forma de Button (botão de forma semi-esférico) é introduzida ate a próstata.

Ao utilizar energia de baixa voltagem, cria-se um campo plasmático (aquecimento de uma área de tecido por meio de radiofreqüência para transformação do mesmo do estado sólido para vapor). Sem a presença de resíduos de tecido a administração de soro fisiológico a 0,9% conduz este vapor para fora do corpo do paciente, o que facilita e estimula um rápido processo de cicatrização.

Com esta técnica única de deslizamento quase não há contato direto entre o equipamento e o tecido. O dispositivo não apenas vaporiza o tecido aumentado, como também coagula o restante do tecido saudável e deixa uma superfície lisa reduzindo a próstata a tamanhos normais e aceitáveis.

Foto: Nestor Bezerra

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