Samba, suor, cerveja e lei seca

0comentário

Estamos em plena festa do carnaval, certamente uma das mais importantes festas populares do planeta especialmente aqui no Brasil, que lidera o ranque dos países que brincam o carnaval com fervor e paixão por isto mesmo é considerado de “país do carnaval” pela exuberante alegria, riqueza e arte da festa, sempre inspirado pelo ritmo contagiante e frenético do samba.

É uma das festas mais esperadas por todos, onde as pessoas se transforma completamente para dele participar e não é para menos, pois se descontraem,  liberam suas tensões e frustrações, relaxam e brincam par valer.

Ocorre que nos últimos anos, vem se registrando muitas tragédias pessoais e sociais graças aos exageros de muitos destes brincantes que perdem a noção de responsabilidade, e transformam este período de contentamento, alegria e entusiasmo em momentos paradoxalmente de dor, angústia e sofrimentos pelas imprudências cometidas nesta ocasião.

No centro destas inconseqüências está o abuso de álcool e drogas. Condição estreitamente ligada à homicídios, suicídios, desastres automobilísticos, brigas separações conjugais, perdas matérias, mortes e muitos outros problemas que já estamos acostumados a ouvir depois do carnaval.

Nestes 2013, surgiu um fato novo, que foi a edição reforçada da lei seca que, embora tenha desagradada à muitos foi uma medida austera, rigorosa e oportuna para frear os abusos e as conseqüências nefastas das atitudes inconseqüentes praticadas neste período.

Como já foi amplamente anunciado a Lei 12.760/12 conhecida como a nova lei seca reforçada pelo Decreto nº do Conselho Nacional do Trânsito, regulamentou penas mais severas para quem dirige sob efeitos de álcool e estabelece outra penalidade neste sentido, veio para atender um clamor social antigo, que era o de se ter leis mais severas para os que atropelam, matam ou provocam muitos danos e sofrimentos à outrem, por dirigirem embriagados

Duas situações também, a meu ver, precisam ser esclarecidas: penas aos que dirigem sobre o efeito de outras drogas sem ser o álcool e as campanhas esclarecedores sobre estes problemas.

Quanto ao primeiro ponto, Vivi-se praticamente sob a égide das drogas e sob os auspícios de uma cultua e uma sociedade atônica, amedrontada, despreparada sem saber o que fazer com esse problema. E isto, nos torna vulneráveis a estes problemas um dos quais é dirigir sob o efeito de outras drogas que não seja o álcool.

Sabe-se que o uso de crack, maconha, anfetamina opiáceos e mesmo os tranqüilizantes estão na lista dos causadores de acidentes, crimes e outros problemas por alterarem nossa atenção, memória, controle motor e as habilidades psicossociais, favorecendo condições para desastres acidentes, que nem o álcool, fato que exige maior atenção das autoridades para lidar com a situação

O outro ponto, de igual importância, é entendermos que não é só através de leis que por mais adequadas que sejam, iremos enfrentar um problema como este que estamos passando. É preciso que haja campanhas de diferentes matizes para colaborar com as leis que são sancionadas em nosso país. Campanhas publicitárias longas, competentes, profundas que interfiram com a motivação do uso de drogas e colaborem com a formação de uma cultura antidrogas. Campanhas em escolas, empresas, comunidades, também consistentes e inspiradas em educação preventivas que possam formar cidadãos independentes e livres para optarem pela vida e não por uso de droga. Em fim medidas mais consistentes e abrangentes para se frear os problemas ocasionados pelo consumo destas substâncias.

 

 

Sem comentário para "Samba, suor, cerveja e lei seca"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS