o fim do poder

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Que o poder está cada vez mais arredio e difícil tanto de se conquistar quanto de se manter, parece óbvio. Basta conferir os dados: em 1977 havia 89 países governados por autocratas; em 2011 esse número caiu para 22. Recentemente a chamada primavera árabe fez balançar sistemas de poder fortemente arraigados, onde camarilhas buscam se manter no poder por tempo indefinido. E em diversas partes do mundo, poderosos de longo curso veem suas posições ameaçadas como nunca antes ocorreu.

Num primeiro momento, costuma-se apontar a tecnologia com suas ferramentas de comunicação social como uma das grandes responsáveis por movimentos como os ocorridos no Egito e outros países. Mas até que ponto isso é verdade? Para o escritor Moisés Naim, que discute a questão em seu livro O fim do poder, as forças que estão promovendo sua degradação são, na verdade, múltiplas e mais complexas. E passa, além da internet, é claro, pela melhoria expressiva da qualidade de vida das populações de diversas partes do mundo, pela mobilidade das pessoas no globo e uma mudança geral de mentalidade. Sobre a obra disse Bill Clinton: “O Fim do Poder irá mudar a forma como você lê notícias, como você pensa sobre política e como olha para o mundo”.

Leitura sem dúvida interessante para o leitor comum se situar no panorama da política mundial no que diz respeito à conquista e perda do poder. Mais ainda para quem estando no poder, não quer abrir mão dele; e quem, estando de fora, pretende conquistá-lo.

 

 

 

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Motora de pouca fé

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O pedido “Cuida de Mim” inscrito na traseira de uma carreta não foi suficiente para evitar que o veículo carregado de vasos sanitários tombasse hoje na Av. Carlos Cunho, próximo à agência do Branco de Brasil.

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Enquanto isso, na rua dos Ipês, no Renascença, o mato toma conta de uma praça afastando da área os moradores da região. Em tempo de dengue, zica e outras moléstias, é inadmissível que logradouros públicos como esse fiquem no abandono, tornando-se potenciais focos reprodutores do mosquito. “Isso aqui tá parecendo uma floresta”, reclama uma moradora, com o mato batendo nos joelhos. Por outro lato, o projeto da praça trouxe o que parece uma boa solução de uso para pneus descartados: transformá-los em peças de decoração de canteiros e jardins públicos. No caso dos utilizados na praça (foto), eles foram preenchidos com terra, de modo a não permitir o acúmulo de água em seu interior. Bacana! Mas isso tudo fica bem melhor quando a praça está livre do matagal que é visto atualmente.

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Volta às aulas com Touchê

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Como acontece há alguns anos, a Escola Viva Vida adotou novamente a obra Touchê: uma aventura pela “Cidade dos Azulejos”. O livro conta a aventura do pequeno Rafael que perdido no antigo bairro da Praia Grande, no centro de São Luís, recorre à ajuda de um estranho, Touchê, a fim de reencontrar sua turma.

Apesar de pra lá de esquisito e lembrando muito mais um fantasma do que alguém deste mundo, o velho não só leva Rafael de volta ao seu grupo, como ensina ao menino um monte de coisas interessantes sobre a história da cidade. Tudo isso, é claro, depois de muitos e muitos sustos.

Desde já agradeço à equipe da escola pela atenção. Adiantando que de minha parte já está firmado o compromisso para um encontro com os pequenos leitores e sessão de autógrafos.

 

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Procon autua escolas em Santa Inês

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Em Santa Inês, o Procon autuou dez escolas por descumprimento de Portaria que proíbe a inclusão de itens de uso coletivo nas listas de material. A ação foi realizada entre os dias 18 e 19 deste mês e teve base nas reclamações dos consumidores. Dentre os materiais proibidos encontrados nas listas das escolas estão fitas adesivas, giz de cera, colas, copos descartáveis, guardanapos, balões, papel higiênico, jogos, brinquedos pedagógicos, TNT, revistas, jornais e outros. Segundo o Procon, os materiais constam na lista de mais de 60 itens proibidos de serem pedidos por escolas particulares pela Portaria n° 52/2015.

A portaria foi emitida pelo PROCON/MA em outubro do ano passado após a realização de um “Diálogo com Fornecedores”, que contou com a participação de representantes das escolas, pais e responsáveis pelos alunos. De acordo com o órgão fiscalizador, apesar disso e da ampla divulgação da portaria, as irregularidades tem sido recorrentes.

Importante observar que a Portaria é de outubro do ano passado. Portanto tem cerca de quatro meses de existência. Vale saber dos donos de escolas se esse tempo foi de fato suficiente para que todos os destinatários da Portaria tivessem dela conhecimento, e se a divulgação foi realmente efetiva como diz o Procon.

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FAROL DO RESNASCENÇA VAI SER REABERTO

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No próximo dia 20 de fevereiro o Farol da Educação do Renascença reabre suas portas depois de um longo período sem funcionar. A decisão veio depois que o editor e escritor Bruno Azevedo anunciou uma ocupação pacífica do prédio com o propósito da chamar a atenção para o fato do equipamento, cuja importância cultural dispensa comentários, permanecer fechado.

Agora com o apoio da própria Secretaria de Educação, a ocupação está confirmada, com oficinas literárias, música, teatro, roda de leitura, dentre outras atividades culturais. Resta saber se a decisão de colocar os Faróis em funcionamento vai se estender às outras unidades espalhadas pelos bairros da capital e cidades do interior.

Pelo que se sabe, o propósito do governador há tempo anunciado era retirar o Farol da tutela da Educação e transferi-lo para a Cultura. Projeto que até agora parece não ter avançado.

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Feira do livro será na Praia Grande, diz Marlon Botão

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O presidente da Fundação Municipal de Cultura (FUNC), Marlon Botão, bateu o martelo: a feira do livro de São Luís deste ano, em que pese opiniões contrárias, será na Praia Grande. No entender de Botão, o centro histórico é o espaço que, como nenhum outro, reúne as condições que fortalecem o caráter artístico e cultural do maior evento literário do Maranhão.

A outra opção, defendida, por exemplo, por Milton Lira, da Associação dos Livreiros do Estado do Maranhão (Alem), seria a praça Maria Aragão, onde aconteceram as duas primeiras versões da chamada Felis. Para Milton, o evento perde em função da descentralização que ocorre no centro histórico, com palestras sendo realizadas em locais distantes um do outro e que por isso, terminam esvaziadas. Milton chama a atenção ainda para a questão da acessibilidade da Praia Grande e para o “fator surpresa” que ronda o evento sempre que o centro histórico é o cenário escolhido. “Se o bairro precisar de uma intervenção, o evento já fica ameaçado de não ser realizado ali”, observa.

O proprietário da Livraria Poeme-se, José de Ribamar Silva, há vinte e sete anos instalado na Praia Grande, também defende a Maria Aragão como espaço ideal para a feira. Para o empresário, as melhores feiras que aconteceram até agora foram as duas primeiras, que tiveram lugar na Maria Aragão, e, diz ele, “as experiências boas é que devem ser repetidas neste país”. Segundo José de Ribamar, a justificativa pontual de usar a feira para atrair as pessoas para o centro história não se justifica. “Isso passa por um projeto muito maior, de revitalização de toda a região”, diz.

Veterano da Felis desde o seu lançamento, o escritor Antônio Guimarães de Oliveira diz preferir a Praia Grande. “É interessante para o turista, que ao visitar o Centro Histórico, se depara com a feira”, observa. De qualquer maneira, seja na Praia Grande ou na Maria Aragão, uma coisa é certa: a feira, que já foi realizada em quatro pontos diferentes, precisa ter um pouso fixo. Condição que parece fundamental para a consolidação definitiva do evento que já faz parte do calendário cultural do estado.

 

 

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Quintana: eu passarinho

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Poeminho do Contra

Todos esses que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão…

Eu passarinho!

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Mário Quintana, poeta gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac e outros autores de importância. Em 1940, lançou a Rua dos Cataventos, seu primeiro livro de poesias. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca e o Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), além de varias antologias.

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Exposição e lançamento de livro reúnem dois mestres da imagem

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Severina FinalAmanhã (terça-feira), a partir das 19h30, na Casa do Maranhão, o fotógrafo Márcio Vasconcelos lança o livro Zeladores de Voduns. Paralelo ao lançamento acontece a exposição FM + 30, mostra de trabalhos inéditos do artista plástico Fernando Mendonça, maranhense radicado no Rio de Janeiro, que comemora trinta anos de produção. Os eventos contam com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura do Maranhão (SECMA).

O livro Zeladores de Voduns é fruto da experiência de Márcio Vasconcelos na África, para onde o artista viajou em 2009 na companhia do antropólogo Hippolyte Brice Sogbossi.  Durante a viagem a dupla realizou pesquisa e documentação fotográfica da atual situação de terreiros e seus respectivos chefes no Benim e no Maranhão, tomando como inspiração a saga de Nã Agontimé. Rainha expulsa do reino do Daomé (atual Benim), Agontimé teria chegado ao Brasil na condição de escrava, para fundar, em São Luís do Maranhão, uma das mais respeitadas casas de culto afro do país, a Casa das Minas.

Foram 25 dias naquele continente. Com incursões nas cidades de Cotonou, Abomey, Allada, Ouidah, Calavi e Porto, a dupla fez entrevistas e ensaios com personagens de reconhecida importância no cenário do culto aos voduns a fim de perceberem sintonias e diferenças entre os Sacerdotes africanos e os Chefes de Terreiros do Tambor de Mina do Maranhão. O projeto venceu o I Prêmio Nacional de Expressões Afro-brasileiras da Fundação Cultural Palmares. E resultou em exposição apresentada no Museu de Artes Visuais, em São Luís, no Museu Afrobrasil, em São Paulo, no Museu Casa do Benin, em Salvador, na Rio+20, no Rio de Janeiro e na República Dominicana. Agora, seu rico conteúdo é compartilhado em livro que traz textos do editor Bruno Azevedo e dos antropólogos Sergio Ferretti e Hippolyte Brice Sogbossi.

Exposição

foto 3 fernando mendonçaEm 12 telas em acrílica que formam 1/3 da exposição, Fernando Mendonça retrata personagens urbanos, os mesmos que o artista vem pintando durante quase toda a sua trajetória: ciclistas, pedestres, cachorros, bicicletas, pombos, travestis, crianças, trabalhadores, seres que circulam em constantes encontros e desencontros no mundo urbano.

Em um segundo recorte da mostra o artista lança mão de outros suportes, estes dialogando com a cultura popular. Inspirados na indumentária do bumba-meu-boi, a mostra segue com trabalhos em veludo preto, bordados e costurados com canutilhos dourados e prateados, sendo esta parte da exposição uma celebração coletiva, onde Fernando Mendonça divida com artistas populares (Nadir, Paulo, Talyene, Charles, Manoel, Marcigleuber e Wallison, artesãos do Boi da Floresta) a confecção dos trabalhos.

O evento na Casa do Maranhão contará, ainda, com apresentação do cantor Fernando de Carvalho e do DJ Pedro Sobrinho.

 

 

 

 

 

 

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Galeria Santo Ângelo sob nova direção

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Sangue novo e bom na Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís. Deixou a coordenação do espaço o jornalista e designer Paulo Melo Sousa depois de quase quatro anos de trabalho dedicado e competente, e assume o cargo a produtora cultural Camila Grimaldi, que vem de um excelente trabalho na realização da Feira do Livro de São Luís. Segundo Camila, a expectativa é ampliar as ações formativas do espaço no aspecto da mediação, curadoria e produção das artes visuais buscando-se para isso a reestruturação do espaço físico da Galeria, promoção de um diálogo mais amplo com o segmento das artes visuais, criação de um edital específico de ocupação e revitalização da área externa com atividades em parceria com outras instituições, numa continuidade ao trabalho já desenvolvido na gestão anterior.

Em tempo: no último dia 9 tiveram início as inscrições para o VI Salão de Artes Visuais de São Luís realizado pela Prefeitura através da Galeria Trapiche Santo Ângelo. O salão é hoje, segundo os organizadores, o mais importante (provavelmente o único que pode levar esse nome) evento e concurso cultural da capital e do Estado no segmento das artes visuais, sendo seu principal objetivo incentivar a criação e difusão da atual produção artística valorizando o trabalho dos artistas da cidade e promovendo a formação e reflexão da sociedade sobre temas contemporâneos.

A grande novidade do VI salão é o esforço no sentido de ampliar a formação dos artistas locais e a divulgação das obras no cenário nacional com a presença de curadores renomados e a parceria inédita com o Centro de Arte e Tecnologia JA.CA, organização não-governamental de Minas Gerais que atua no intercâmbio de experiências artísticas voltadas para o desenvolvimento sustentável local.

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Vem aí a Lei Municipal de Incentivo à Cultura

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O presidente da Fundação Municipal de Cultura (FUNC) da prefeitura de São Luís, Marlon Botão, disse que até março do próximo ano a Lei Municipal de Incentivo à Cultura e o Fundo Municipal de Cultura deverão ser lançados para finalmente entrarem em funcionamento. A Lei já está pronta e regulamentada, e contará com um percentual de 2% (dois por cento) do montante do ISS, num total aproximado de 4 milhões por exercício. Está prevista também a instalação da Secretaria Municipal de Cultura, finalizando um conjunto de medidas que pretendem dar um rumo novo às políticas de fomento à produção cultural da cidade. De fato o que se espera é que tanto a Lei quanto o Fundo venham a ser ferramentas importante no sentido de garantir apoio institucional às mais diversas expressões artísticas e culturais, sobretudo as que historicamente recebem pouco ou nenhuma atenção do poder público. Sendo um exemplo flagrante a literatura, que no âmbito municipal conta com um concurso (que, bom lembrar, só na atual gestão ganhou regularidade) e, no estadual, não conta com nenhum tipo de projeto.

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