Lamentável!!!

0comentário

O presidente do Sampaio, Sérgio Frota foi vítima de agressões verbais, ontem, após o empate do Sampaio contra o time reserva do Moto, por 1 a 1 pela Taça Cidade de São Luís. O fato revoltou o dirigente.

– Eu respeito muito o torcedor, agora me agredindo com palavras como ele fez eu não aceito. Eu estava com o meu filho e só não me dirigi até o torcedor porque o meu filho segurou na minha mão. Ele me chamou de safado. Eu não sei o que ele é. Para mim ele é um palhaço e vagabundo. O time jogando ele pode vaiar e criticar, agora se partir para agressão ele vai se ver comigo – desabafou.

Episódio semelhante viveu o técnico do JV Lideral, Sandow Feques, ontem, durante a partida contra o Iape. O treinador chegou a deixar o banco de reservas para bater boca com um torcedor durante a partida.

Foi lamentável!!! Vou torcer para que fatos como estes não aconteça nunca mais…

Sem comentário para "Lamentável!!!"


  1. Tímon ressuscitado.

    Tenho observado aqui o quanto surgem comentários infelizes e destituídos de razão. O tal Frederick deve ser muito novo ou desconhece a história do futebol local. Na verdade, caro infante, a falta de educação do torcedor maranhense não está restrita aos do Sampaio. Pelo contrário, amigo. Sempre se soube que justamente a do moto, embora vibrante, sempre foi mais virulenta tanto é que bateu records de brigas entre seus próprios párias. Por outro lado, a mídia maranhese sempre reclamou da passividade dos torcedores do Sampaio, meros expectadores das partidas, dizia-se. Então é insalubre e insustentável a assertiva. A verdade é que violência nos estádios tornou-se corriqueira não só em nosso torrão mas algures. Entretanto, o nível de tal violência por aqui ainda é baixo se comparado ao que vemos, por exemplo, no Pará. Aliás, lembrando bem, faz alguns anos tivemos uma acirrada batalha campal entre torcedores do Paysandu e do Moto nas imediações do Nhozinho Santos horas antes de uma partida. Naquela ocasião ficou claro que os torcedores do Moto foram agredir os do Papão do Norte que se encontravam concentrados na Catulo da Paixão Cearense – foi este o pior episódio do futebol maranhense já registrado e que envolvera a ‘”Pacífica” torcida do moto. Por outro lado, temos registrado, também, aquela cena dos anos 70 quando a torcida do Sampaio invadiu o campo em um jogo do campeonato nacional quando o mesmo perdia para o Fortaleza por 2 a 0. Naquela ocasião a torcida se revoltou porque o árbitro garfara o Sampaio em casa. Tudo registrado e passou até no Fantástico. Continuemos, também não foram poucos os casos de agressões em Imperatriz, na década de 70 início da 80, quando os times de lá ainda não participavam do campeonato maranhense. Imperatriz X Tocantins travaram, em campo e, fora dele, batalhas épicas. Quando Sampaio e Moto iam para lá jogar partidas amistosas só havia um resultado a esperar – DERROTA, a coisa pegava, e como pegava!!!
    Lembremos, ainda, os famosos saquinhos de urina atirados faz alguns anos. Foi a “pacífica” torcida do moto quem começou, ou seria a do Sampaio, hummmmmmm. Ora droga, esta questão, porem, não implica dizer que todos são assim. Tudo é sazonal. Hoje, são os torcedores do Sampaio os mais revoltados com um time que “quase chega, mas não chega” – parece o Rubinho Barriquello. Em 1989 eram os do moto, time que fora rebaixado da séria B e que nunca ganhara nada a nível nacional, embora seja o campeão da década (parabéns por isso) do campeonato do estado miserável da federação, sim porque pobre é o Piauí e Alagoas, o Maranhão, devido a sua história e glórias do passado, traz consigo o marasmo de ter ficado para trás em tudo, até no futebol no futebol, porque, mutatis mutandi, pouco ou nada contribuiu para a engemonia mundial do futebol brasileiro.
    Agora há uma verdade a ser dita: nos últimos anos vi a torcida do Sampaio mudar sim para pior e , nisto já se igualou a do moto do passado recente. No fatídico jogo da séria C contro o Paysandu este ano em Codó quase fui agredido por uma pessoa só porque disse que esperava que o ônibus que nos levara para cidade devia voltar depois da partida. O “Educado” achava que não, e ficou ironizando, juntamente com outros de igual índole, o fato, dizendo que iriam passar a noite comemorando e pouco estavam ligando para quem ia trabalhar no dia seguinte.Juro que algo me disse na hora que o Sampaio não iria a lugar nenhum, pois orei a Deus (verdadeiramente) por minha sorte diante de tais pessoas já que pareciam estar drogados. Fizeram chacota da situação e se deram mal. Siceramente – bem feito!!!
    Pois é, a questão é que o maranhense é desprovido de melhor educação neste país e, embora acapital São Luís tenha sido chamada de “Atenas Brasileira” não passamos hoje de “Apenas” brasileira, com altíssimos índices de pobreza e descaso político sem precedentes na cidade e em todo o estado. Tudo isto se reflete socialmente, inclusive nos estádios. A educação no lar ainda conta e muito, mas os mais bem educados têm feito outras opções e não necessariamente achegam-se aos nossos anacrônicos e minúsculos estádios de pelada, já que, futebol de verdade, também não possuímos. Ou seja, não há memória, não mais história nem futebol, há sim muito esgoto a céu aberto, ruas esburacadas (até porque o asfalto é de péssima qualidade), lixo pra todo lado e muito desgoverno por parte das “baixoridades”, sim porque autoridades não temos nem em termos de futebol. É tudo “vaidade, nada mais que vaidade” como bem asseverou o sábio Salomão.

  2. Frederick Brandão

    Você tem razão Zeca, lamentável, até quando essa loucura vai continuar. Se os torcedores do Moto fossem loucos como o do Sampaio, já tinham amtado Cleber Verde. Não há título que sossegue essa loucura boliviana que vem tomando forma já faz três anos, qualquer dia nos veremos discutindo uma tragédia.

deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS
%d blogueiros gostam disto: