A solenidade de posse do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e do vice Roberto Rocha (PSDB) começou com uma hora de atraso, no auditório da Fiema, nesta terça-feira (1º). O local escolhido pelo cerimonial do próprio prefeito e ficou pequeno para o número de convidados. Muita gente teve que ficar na parte externa e acompanhar a solenidade pelo telão.

Ao chegar para tomar posse, o prefeito de São Luís falou com a imprensa e disse que está recebendo uma prefeitura com cenário de “terra arrasada” e com débitos de mais de R$ 500 milhões. Ele  lamentou o fato do  ex-prefeito João Castelo não ter pago a folha de pagamento do mês de dezembro e ter priorizado o pagamento de fornecedores.

“Aqui estamos nós preparados para assumir a prefeitura de São Luís. Pedimos a Deus muita sabedoria para comandar os rumos da nossa cidade nos próximos quatro anos. Nós sabemos que estamos pegando uma cidade com cenário de terra arrasada, totalmente quebrada pela gestão irresponsável do prefeito que está saíndo agora e com um débito de R$ 500 milhões. Infelizmente a informação que temos é que o atual gestor não pagou a folha de pagamento dos funcionários no mês de dezembro porque priorizou o pagamento de alguns fornecedores. Infelizmente este é o retrato da administração do gestor que está saíndo”, afirmou Edivaldo.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior descartou a possibilidade de vir a decretar estado de emergência nestes primeiros dias de governo. “Não vamos decretar estado de emergência. Vamos fazer uma gestão estabelecendo metas e cobrando resultados”, afirmou.

O ex-prefeito João Castelo não compareceu à solenidade e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior recebeu a faixa da chefe do cerimonial, Cibele Lauande.

Foto: Biaman Prado (O Estado)