Maranhão tem saldo negativo de empregos

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Maranhão fechou o mês de março com um saldo de mais de 2,3 mil empregos perdidos

O Maranhão fechou o mês de março com um saldo de mais de 2,3 mil empregos perdidos, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (20), pelo Ministério do Trabalho e Previdências Social.

O desempenho negativo deveu-se principalmente à queda no setor da Construção Civil (-1.570 postos). Em segundo lugar aparece como setor que mais perdeu empregos a agropecuária, com um saldo de -252. Apenas administração pública teve saldo positivo, de 39.

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos três primeiros meses do corrente ano, houve decréscimo de 11 mil 043 postos (-2,31%) e no acumulado dos últimos 12 meses verificou-se redução de 4,21% no nível de emprego ou 20 mil 519 postos de trabalho perdidos.

De acordo com a estatística, no mês de março foram contratados no Maranhão 12 mil 186 trabalhadores, porém as demissões somaram 14 mil 493, o que resulta num saldo negativo de 2 mil 307.

De janeiro a março, as contratações somaram 34 mil 846, contudo foram demitidos 45 mil 889 trabalhadores, isto é, desapareceram 11 mil e 43 empregos.

Já quanto ao acumulado dos últimos 12 meses, isto é, de março de 2015 a março deste ano as contratações somaram 185 mil 906, mas 206 mil 425 foram dispensados dos seus empregos, resultando num saldo negativo de 20 mil 519.

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Gerando empregos

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joseantonio

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego registrou 1.576 novas vagas formais de trabalho – com carteira assinada – criadas no Maranhão durante o mês de julho. O registro equivale à diferença entre o número de vagas criadas (18.025 admissões) e o número de vagas encerradas (16.449 demissões) no período.

O número corresponde a uma expansão de 0,35% em relação ao mês passado – índice maior que nacional, que ficou em 0,10% – e se deve ao crescimento elevado dos setores de Serviços (+1.250 postos), Agropecuária (+605 postos) e Comércio (+314 postos). Os setores da Construção Civil e Indústria de Transformação registraram retração nas vagas.

O desempenho do Maranhão foi o quarto melhor do Nordeste e reflete o período sazonal de contratação temporária de férias pelo setor de Serviços – quando bares, restaurantes e hotéis reforçam suas equipes para receber um número crescente de visitantes no período.

Para o secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, os números traduzem o esforço realizado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Economia Solidária (Setres) na expansão dos serviços oferecidos pelo Sistema Nacional de Empregos do Maranhão (Sine-MA). Ele informou que a Setres recebeu um reforço no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Governo Federal para gestão do Sine no Maranhão. “Atualmente, os recursos para intermediação de vagas e recepção de seguro desemprego estão no patamar dos R$ 4 milhões”.

Heluy acredita que a tendência de crescimento no número de empregos gerados vai se manter até o fim do ano. Ele informa que investimentos dos governos federal e estadual, para este ano, não se resumem ao encaminhamento para o mercado de trabalho. “Temos recursos exclusivos para a qualificação profissional, através do Planteq [Plano Nacional de Qualificação], da ordem de R$ 1,4 milhão”, ressaltou.

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