Veja o vídeo do delator de Flávio Dino

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O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou ontem (12) HDs com os vídeos de todos os depoimentos de delatores no âmbito da Operação Lava Jato.

No vídeo a seguir, de 20 minutos, há o depoimento completo de José de Carvalho Filho, ex-executivo da Odebrecht que denunciou o pagamento de propina a Flávio Dino (PCdoB) na campanha eleitoral de 2010.

Ao ser questionado sobre a forma como foi feito o pagamento, ele foi categórico: “Foi caixa 2”.

Assista:

Blog do Gilberto Léda

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Flávio Dino em causa própria

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FlavioDIno

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), intensificou na semana passada movimentos em defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.

Desde a condução coercitiva do petista, Dino tem usado as redes sociais, portais e jornais para fazer reverberar suas opiniões contra supostos “excessos” da Operação Lava Jato e a favor da manutenção do manutenção do mandato da presidente.

A postura é a mesma que ele vem adotando desde o ano passado, quando tentou liderar um movimento de governadores em apoio a Dilma. Mas houve uma intensificação nos últimos dias, na mesma medida em que o PMDB voltou a se distanciar do Palácio do Planalto.

A explicação é uma só: não é nos aliados petistas que o governador pensa quando faz essa firme defesa da dupla Lula/Dilma. Pelo contrário, Flávio Dino age em causa própria.

O que ele teme, de verdade, é que uma queda da presidente leve ao poder os peemedebistas. E que o ex-senador e ex-presidente José Sarney, ainda muito influente no cenário nacional, volte a ter o poder não apenas de influenciar, mas de dar as cartas, ao lado de Michel Temer, por exemplo.

Vem desse movimento em Brasília todo o aumento do esforço do comunistas pela manutenção do mandato da presidente.

E isso já não é mais negado nem mesmo pelos aliados mais próximos.

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Postura incoerente de Flávio Dino

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FlavioDIno

As críticas do governador Flávio Dino (PCdoB) ao que chamou de “ato espetacular” durante a 24ª etapa da Operação lava Jato, da Polícia Federal (PF), envolvendo o ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT) ainda repercutem muito. Nas rodas de conversas este é o assunto mais comentado.

Dino condenou a condução coercitiva do ex-presidente da República para prestar depoimento e afirmou: “abusos devem ser evitados”.

E disse mais: “No Direito, os fins não justificam os meios. São os meios que justificam os fins. Fazer justiça não pode ser um vale-tudo. Se o Ministério Público diz já possuir tantas provas, basta oferecer denúncia para que haja o direito de defesa e julgamento”.

Para Flávio Dino não vale a condução coercitiva para aliados, mas o posicionamento do governador é totalmente diferente quando envolve adversários políticos, por exemplo aqui no Maranhão.

Dino não condenou ou considerou “ato espetacular”, por exemplo, a condução do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad pela Polícia Federal para prestar depoimento no ano passado. Pelo contrário, tem estimulado a perseguição implacável ao adversário.

Em outro caso, envolvendo o ex-secretário da Casa Civil, João Abreu, o governador também não condenou o “ato espetacular”. Não houve condução coercitiva, mas a prisão em si também pode ser considerada um “ato espetacular”.

Não estou aqui defendendo Lula, Ricardo Murad ou João Abreu. Os três devem sim ser investigado como qualquer um de nós e condenados se comprovado alguma coisa ao final das investigações

Falo apenas do aspecto midiático produzido para mostrar à sociedade que alguma coisa está sendo feita.

E Flávio Dino aplaude o que lhe convém e condena o que é do seu interesse.

Foto: Divulgação

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Lula critica ‘show midiático”

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Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (4), em manifestação a militantes na sede do PT em São Paulo, após ter sido levado pela Polícia Federal para prestar depoimento em nova etapa da Operação Lava Jato, que vale mais “o show midiático” do que a “apuração séria”.

“Lamentavelmente, eu acho que estamos vivendo um processo em que a pirotecnia vale mais do que qualquer coisa. O que vale mais é o show midiatico do que a apuração séria, responsável, que deve ser feita pela Justiça, pela polícia, pelo Ministério Público”, disse Lula.

A declaração aparece em vídeo (link abaixo) divulgado na página do Facebook do grupo Jornalistas Livres.

O ex-presidente afirmou que não havia necessidade de condução coercitiva para que ele prestasse depoimento. Ele disse que já chegou a suspender férias para depor à Polícia Federal.

“Se o juiz [Sérgio] Moro e o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter me mandado um ofício e eu ia como sempre fui porque não devo e não temo”, declarou.

Na manhã desta sexta, a Polícia Federal deflagrou nova etapa da Operação Lava Jato, cujo foco era o ex-presidente. Além de levar Lula para depor, em um posto da PF no aeroporto de Congonhas, os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP), na sede do Instituto Lula, na capital paulista, e no sítio que era usado por ele em Atibaia (SP).

Em um comunicado divulgado à imprensa, o MPF destacou que Lula está sendo investigado porque há indícios de que ele recebeu dinheiro desviado da Petrobras por meio da execução de reformas no apartamento triplex do Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia.

Os procuradores ressaltaram ainda que há evidências de que o petista recebeu móveis de luxo nos dois imóveis e teve a armazenagem de bens em uma transportadora bancada pela construtora OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato.

Ao final do pronunciamento, Lula disse que o mandado de condução coercitiva não “diminui” sua vontade. “Pelo contrário. Eles acenderam em mim a chama de que a luta continua”, afirmou o ex-presidente.

Foto: Reprodução TV Globo

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