Maranhão Vôlei

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Nada melhor do que conquistar a primeira vitória dentro de casa nesta edição da Superliga. Pensando nisso, o Maranhão Vôlei/Cemar recebe nesta terça-feira, às 20h, no Ginásio Castelinho, o Rexona/Rio de Janeiro, atual campeão e que é comandado pelo técnico medalha de ouro nas Olimpíadas,  Bernardinho. O jogo é válido pela terceira rodada da competição e o segundo no ginásio Castelinho.

O jogo reúne duas equipes em situações opostas na competição. Enquanto o MV busca sua primeira vitória após duas derrotas para o Molico/Osasco (SP) e para o Sesi (SP), o Rexona/Rio de Janeiro quer manter a invencibilidade. As cariocas venceram os dois jogos que fizeram até o momento.

A expectativa das donas da casa é poder contar mais uma vez com a torcida, que lotou o Castelinho diante do Molico/Osasco na estreia. Foram mais de quatro mil presentes e o público esperado para o jogo contra a equipe do técnico Bernardinho é de mais uma vez o Estádio tomado pela torcida maranhense.

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O técnico Chicão não tem nenhuma baixa e deve mandar a quadra o que tem de melhor no elenco. Vale reforçar que, nestas três primeiras rodadas, a equipe maranhense enfrenta as três melhores colocadas da temporada passada: Molico, Sesi e Rio de Janeiro. Vale lembrar que, nesta temporada, a equipe maranhense foi totalmente reformulada. No elenco atual com 13 atletas, somente três jogadoras da temporada passada foram mantidas.

A levantadora Ana Maria, estreante no MV nesta temporada, viu de perto o que a torcida maranhense é capaz de fazer e quer voltar a sentir esse ‘calor’ dentro da quadra.

“A torcida aqui é demais. No primeiro jogo eles vieram e torceram durante todo o jogo. Já tinha ouvido falar e joguei contra. Mas jogar a favor é bem melhor, com certeza. Dá uma motivação extra dentro da quadra. Espero que mais uma vez eles estejam aqui para nos ajudar. Sabemos que será um jogo difícil, pois se trata do atual campeão. Mas vamos entrar para vencer como em todos os jogos”, destacou.

Os ingressos estão sendo vendidos no próprio local de jogo pelos valores promocionais de R$ 10,00 (arquibancada) e R$ 30,00 (cadeira).

Fotos: Tavares Jr.

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Que torcida!!!

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Se dentro de quadra o Maranhão Vôlei caiu diante do poderoso Unilever/Rio de Janeiro do técnico Bernardinho, por 3 sets a 0, fora dela vale o registro importante do público que compareceu aoCastelinho.

Sete mil pessoas lotaram o ginásio e mostraram o quanto o público maranhense é mesmo apaixonado pelo esporte. Não importa a modalidade, bastou ser um grande evento que a torcida enche o ginásio.

Agora, o Maranhão Vôlei volta a quadra neste sábado (25) para enfrentar o Brasília Vôlei às 18h, no Ginásio Sesi Taguatinga, em Brasília.

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Fotos:  De Jesus/ O Estado

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Brasil é tri mundial no vôlei

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Difícil foi antes da final. A campanha recheada de dramas se arrastou ao longo de 15 dias com lesões, troca de farpas, derrota de propósito, chuva de críticas. Nada disso entrou em quadra no domingo. Quando a bola subiu na Arena de Roma, o Brasil fez a decisão contra os cubanos parecer um treino de luxo contra juvenis. Agressivos, vibrantes e impiedosos, os comandados de Bernardinho transformaram a valente seleção de Cuba em pó. Com 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 25/22), derrubaram os caribenhos, chegaram ao tricampeonato e esticaram sua dinastia em Mundiais. Desde 2002, ninguém tira o verde-amarelo do topo.

A vitória de domingo veio com mais uma atuação memorável de Leandro Vissotto, que também tinha sido o herói da semifinal contra a Itália. Ao fim da partida, os jogadores correram, pularam e gritaram tudo que não puderam gritar ao longo da campanha. Na casa dos rivais italianos, diante dos rivais cubanos, o Brasil é tricampeão mundial.

A incerteza sobre as condições de jogo de Bruninho acabou assim que o locutor da Arena chamou seu nome. Camisa 1, o levantador foi o primeiro a entrar na quadra. Mas quem começou brilhando foi o número 6, Leandro Vissotto. A exemplo da semifinal contra os italianos, o oposto brilhou no primeiro set. Com dois ataques seguidos, colocou o Brasil em vantagem de três pontos. Quando o placar marcava 6/2, o técnico cubano, Orlando Samuels, decidiu parar o jogo. A diferença, no entanto, aumentou, e a seleção brasileira foi para a primeira parada obrigatória com 8/3.

Bruninho fazia cara de dor na metade do set. Parecia jogar na marra. Depois de marcar um bloqueio, que deixou o Brasil com 9/3, comemorou muito virado para o grupo de torcedores brasileiros na arquibancada. O saque verde-amarelo era potente e atrapalhava a recepção cubana. Leon e Simon ainda tentavam acertar, mas o Brasil foi à frente para a segunda parada: 16/11. Vissotto continuava virando todas, mas agora tinha a companhia de Murilo e Dante.

Cuba esboçou uma reação no fim da parcial. Hernandez soltou o braço no saque, que pegou em Mário Jr. e jogou o líbero para trás. Com dois pontos de diferença no placar (21/19), Bernardinho pediu tempo para esfriar o rival. Deu certo. No retorno, o cubano desperdiçou o serviço. Um bloqueio de Vissotto deu o 23º ponto para o Brasil. Quando tinha 24/20 a favor, o técnico brasileiro fez a inversão de 5-1. Colocou Marlon e Theo, deixando Vissotto e Bruninho no banco. A Arena de Roma gritava por Cuba, mas foi o Brasil, após um ataque de Theo, que fechou o set: 25/22.

Os cubanos voltaram para o segundo set cometendo muitos erros. Com Murilo no saque, não conseguiu acertar o passe, e o Brasil abriu 4/0. Hernandez fez o primeiro ponto dos cubanos. Mas a seleção brasileira abriu mais. Com 7/1, Orlando Samuels tirou o levantador Hierrezuelo e colocou Diaz. Os vacilos não cessaram. O Brasil, por sua vez, continuava com Vissotto inspirado. Giba, com seu bigode mexicano da sorte, jogava junto. Do banco, orientava e não deixava os companheiros pecarem como os rivais. Mas nem era preciso alertar. A seleção jogava fácil. Bruninho, de segunda, abriu ainda mais a vantagem e vibrou como jogador de futebol. Correu com os braços abertos.

Após a segunda parada técnica, a diferença era de seis pontos: 16/10. Bernardinho parecia gostar do que via, pois não reclamava com os seus comandados. Já Orlando Samuels, parou o jogo quando o placar apontava 20/11. Um bloqueio simples de Dante, colocou o set em 24/14. Mas foi um ataque de Vissotto que saiu o ponto que encerrou: 25/14.

O terceiro set sugeria mais equilíbrio. Cuba parecia enfim acordar para o jogo e, pela primeira vez, teve uma liderança no placar. A alegria caribenha durou pouco. Com Vissotto voando, o Brasil se recompôs, virou e abriu quatro. Dali em diante, bastou manter a cabeça no lugar. Mas só até fechar o set. Com o título garantido, ninguém mais precisava manter a calma. E os jogadores correram pela quadra, pularam, vibraram, gritaram. Havia muita coisa guardada na garganta. Agora não há mais.

Globoesporte.com

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Brasil atropela a Polônia

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Para quem precisava recuperar a confiança após a derrota para Cuba, a trilha sonora caiu do céu. Nesta quinta-feira, a seleção brasileira entrou na quadra do Palarossini, na cidade italiana de Ancona, ao som do refrão “Parapapapa”, rap que ficou famoso no filme “Tropa de Elite”. E quem pagou o pato foi a Polônia. Na abertura da segunda fase, o Brasil começou o jogo com a faca nos dentes, abriu o set inicial com 7/1 e não olhou mais para trás. Vitória incontestável por 3 a 0 (25/16, 25/20 e 25/20) e meio caminho andado para avançar à terceira etapa do Mundial de vôlei.

A seleção de Bernardinho folga na sexta-feira e volta à quadra no sábado, também às 16h (de Brasília), para enfrentar a Bulgária. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

Leandro Vissotto abriu o placar para o Brasil com uma cravada indefensável, mas quis mostrar logo que o ataque não era sua única arma. No lance seguinte, cresceu no bloqueio e fez 2/0. Murilo, no saque, quebrou a recepção polonesa e ampliou o marcador. O primeiro ponto europeu saiu num erro do Brasil, e ficou por aí. Quando o placar já apontava 5/1, o técnico Daniel Castellani pediu tempo. No retorno, o Brasil ampliou para 7/1, sem dar chance alguma para os poloneses, que foram para a primeira parada obrigatória nocauteados com um 8/2.

Entrosada, a tropa de Bernardinho jogava bonito, com todo mundo se apresentando bem. No embalo da torcida, que gritava o tempo todo, a seleção europeia ainda reagiu e reduziu o placar para 13/8. Foi a vez de o técnico brasileiro parar o jogo e fazer a equipe verde-amarela embalar novamente. Um ace de Murilo levou o Brasil à segunda parada com 16/9, e a diferença só fez aumentar. Os tiros pelas pontas eram certeiros, assim como as bolas de fundo. Foi um vacilo polonês que encerrou o set: 25/16, sem sustos.

Mesmo com o atropelamento, a torcida polonesa não parou de incentivar a sua seleção. Cantava o nome do país sem parar. E a equipe entrou no clima. Apertou no início da segunda parcial e manteve um equilíbrio que foi até Vissotto marcar 9/8 virando uma bola pela saída de rede e fazendo Bernardinho vibrar. Ao lado das muletas, frutos de uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo, o técnico ergueu os braços no banco de reservas.

Os atiradores brasileiros continuavam certeiros. Quando não era Vissotto, era Murilo. Quando não era Murilo, era Dante. Bruninho variava bem as jogadas e fazia a vantagem crescer. Um saque de Murilo escorregou pelas mãos de Winiarski, e a equipe verde-amarela abriu com 23/18. Foi o ponteiro, aliás, que fechou a segunda parcial. Após um lindo levantamento, ele cravou 25/20 atacando pelo fundo.

Logo no segundo ponto do terceiro set, o clima esquentou. Sentindo que o jogo ia escapando, os poloneses endureceram após uma marcação do juiz turco Umit Sokullu. Foram discutir na rede, mas nada adiantou. Murilo, capitão em quadra, foi cumprimentar o líder Zagumny. A tensão acabou, e a seleção brasileira continuou voando.

Com um saque potente, o Brasil colocou cinco pontos de vantagem. Quando o placar apontava 12/7, Castellani parou o jogo para conversar com seus jogadores. Não contava, no entanto, que Vissotto devolvesse uma bola na cabeça do seu principal atleta, o ponteiro Kurek, após um bloqueio. Pela saída, pela entrada ou pelo meio de rede, Bruninho sempre tinha para onde mirar com segurança. A seleção abriu 20/14 e a torcida polonesa parou de cantar. Aos poucos, o som da minoria ecoou. Era vez de os brasileiros gritarem no Palarossini. Com 25/20, a tropa fechou um jogo quase perfeito e já elegeu o novo alvo: no sábado, às 16h, a Bulgária que se cuide.

Reportagem e foto: Carol Oliveira / GLOBOESPORTE.COM

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