Arraial Câmara Junina movimenta Centro Histórico

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Comidas típicas; um ambiente seguro e familiar; além de muita alegria e uma programação composta pelo melhor das brincadeiras juninas do Maranhão.

É desta forma que será realizado neste sábado, dia 15 de junho, a partir das 17h, o primeiro “Câmara Junina”, arraial promovido pela Câmara Municipal de São Luís, através da sua Mesa Diretora, presidida pelo vereador Osmar Filho (PDT), e que conta com os apoios da prefeitura da capital e governo do estado.

A festança, que integra a programação dos 400 anos da Casa, terá como palco um dos mais belos e tradicionais cartões postais do Centro Histórico, o Convento das Mercês, que foi totalmente preparado e decorado para receber visitantes, os servidores da Casa e seus familiares.

Além de ótima estrutura de palco, onde as atrações irão se apresentar, barracas de comidas típicas e de bebidas foram instaladas nas dependências da arena junina.

“Organizamos um arraial para família, onde o cidadão e os servidores da Câmara poderão desfrutar, com segurança, de uma ótima estrutura e apreciar o que há de melhor da nossa rica cultura popular”, afirmou Osmar Filho.

Oito grupos de Bumba Meu Boi irão animar a festa, quais sejam: Boi de Morros, Boi de Axixá, Boi de Santa Fé, Boi Barrica, Boi Brilho da Ilha, Boi Pirilampo, Boi de Maracanã e Boi da Lua. O Bumbaxote do cantor Gargamel também animará o público.

“O Câmara Junina será um espaço de confraternização, onde as pessoas poderão reunir a família para assistir um belo espetáculo. Organizamos esta festa com todo carinho”, finalizou o presidente.

Confira a programação
17h – Boi de Morros
18h – Boi de Axixá
19h – Boi de Santa Fé
20h – Boi Barrica
21h – Boi Brilho da Ilha
22h – Boi Pirilampo
23h – Bumbaxote do Gargamel
00h – Boi de Maracanã
01h – Boi da Lua

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Reabertura sem exposição

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ConventodasMerces

Por Diego Emir para O Estadão

A Fundação da Memória Republicana Brasileira, que abriga o acervo do ex- presidente e senador José Sarney (PMDB-AP), reabriu na quinta-feira sem a exposição que homenageia seu patrono.

Considerada um problema para administração do governador Flávio Dino (PC do B), adversário histórico do clã Sarney, a fundação ainda recebeu um laudo do Corpo de Bombeiros relatando haver risco de incêndio e desabamento de partes do prédio do Convento das Mercês, onde está instalada.

Na semana passada, Dino fechou o museu, mandou os funcionários embora e anunciou estudos para a privatizar a entidade, cujo funcionamento custou aos cofres do Estado algo em torno de R$ 8 milhões entre 2012 e 2014.

Mas os moradores do bairro reclamaram, já que no Convento das Mercês havia cursos de reforço escolar para crianças. A nova gestão diz agora que vai reformular o projeto.

O Convento das Mercês ficou fechado até anteontem, quando foi reaberto para a visitação das exposições Casa da Química, A história do Porto do Itaqui e A história do Convento das Mercês. O acervo dedicado ao ex-presidente José Sarney, que foi acumulado por um período de quase sete décadas, está com sua exposição fechada por tempo indeterminado.

A fundação foi criada pela Lei 9.479, de 21 de outubro de 2011, sancionada pela então governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do ex-presidente.

O museu teve origem na Fundação Sarney, uma entidade privada que, ao ser estatizada em 2011, doou todo seu acervo para o governo do Estado. Desde 2 de janeiro, a entidade está vinculada à Secretaria de Cultura.

Fissuras

Os bombeiros relatam que, na vistoria feita na última segunda-feira, foram identificadas fissuras nas paredes do prédio, construído em 1654 e localizado no bairro Desterro, assim como a falta de um plano para evitar incêndio na edificação.

O laudo é assinado pelo vistoriador Wellington Nadson Furtado Durans. Entre as melhorias solicitadas estão: apresentar plano de ação de emergência, adequar
saída de emergência; apresentar laudo estrutural de toda a edificação e instalar iluminação de emergência.

O novo administrador da fundação, Valdênio Caminha, diz que ainda não teve acesso aos documentos e que por isso não pode comentar o assunto. O Corpo de Bombeiros concedeu prazo de 30 dias para a nova administração da fundação promover as melhorias estruturais para evitar problemas.

Em novembro de 2014, o Convento das Mercês recebeu a 8ª edição da Feira do Livro de São Luís e recebeu mais de 200 mil visitantes em oito dias de programação. Na época, o Corpo de Bombeiros liberou a realização de atividades. O prédio recebe em média a visita de 900 pessoas por dia.

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Portas fechadas

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ConventodasMerces

A Fundação da Memória Republicana Brasileira fechou nesta sexta-feira (15) suas portas à visitação pública devido ao Decreto Nº 30.621, de 2 de janeiro deste ano, publicado no Diário Oficial do Estado, em que exonera ocupantes de cargos comissionados, incluindo os funcionários da fundação, que por mais de dois anos trabalharam na execução de projetos educacionais, culturais e sociais.

Nesta conjectura, o Convento das Mercês, um dos Sete Tesouros de São Luís, sendo um dos mais visitados pontos turísticos da cidade, deixa de receber turistas, o que, consequentemente, causa um impacto negativo na economia da cidade e do estado. Somente nas duas primeiras semanas de janeiro, pelo menos 1.000 pessoas do Brasil e do mundo estiveram na sede da FMRB conhecendo as exposições que contam desde a história do prédio até o período de redemocratização da política no país.

Nos últimos anos, a FMRB promoveu atividades educativas que atingiram escolas públicas da região e crianças e adolescentes da comunidade do Desterro e adjacências, como a Mostra À Mercê das Artes, Projeto Reforço Escolar, Concurso de Redações, Cursos de Análise de Obras Literárias do Vestibular da UEMA, Cursos profissionalizantes, Projeto Férias com Artes, que aproximou os menores do rico acervo museológico e bibliográfico da fundação.

Além disso, a mostra Mulheres em Destaque, que homenageou importantes figuras femininas que contribuíram para a construção da sociedade maranhense, o Ciclo de Palestras sobre Literatura Maranhense, o Seminário Literário e a Primavera dos Museus desenvolveram atividades educativas, com promoção de debates e palestras que refletiam questões ligadas à arte, à política e à educação no Maranhão.

No período de funcionamento da FMRB, mais de 71 mil pessoas e alunos de 254 participaram das atividades promovidas no Convento das Mercês. Através da exposição multimídia “Memória da República Brasileira”, por exemplo, puderam interagir com as peças do museu que contam fatos que levaram à redemocratização do país. Já a exposição Cadê a Química, da mesma forma interativa, com músicas, vídeos, jogos e experiências, facilitou o entendimento das reações e procedimentos químicos que estão presentes no dia a dia.

A qualificação profissional também atingiu servidores dos centros culturais e arquivísticos do estado, por meio do projeto da FMRB com apoio da Fapema. Cursos de restauro de livros e de peças museológicas foram realizados na sede da Fundação que recuperaram diversas peças do museu, entre eles Oficina de Restauração e Restauro de Papéis, curso Tratamento Técnico de Documentos Acumulados e curso de Educação Patrimonial e Elaboração de Projetos Culturais

Além disso, dentro do projeto de digitalização e modernização do acervo, 495 mil páginas do acervo textual foram digitalizadas, 1.028 discos LPs, fitas VHS e K7 do acervo audiovisual convertidos para DVD, além de 23.900 livros da Biblioteca Padre Antônio Vieira foram inventariados, o que mostra o esforço da FMRB em preservar para as futuras gerações a história da nação.

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