Suspeito se entrega e confessa que matou Diogo Costa

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O suspeito de matar o publicitário Diogo Adriano Costa campos, de 41 anos, sobrinho do ex-presidente da República, José Sarney, se apresentou nesta sexta-feira(2), na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e confessou o crime ocorrido no dia 16 de junho, na Lagoa da Jansen.

Raimundo Cláudio Diniz, de 43 anos, que estava acompanhado de um advogado disse que matou Diogo por conta de uma discussão no trânsito. Ele afirmou que foi perseguido por Diogo e que ao parar o veículo, a vítima desceu do carro, xingou o assassino e lhe deu um soco no peito. O suspeito, reagiu e disparou um tiro no pescoço de Diogo.

O assassino disse em seu depoimento que estava no veículo com outras duas pessoas e que o revólver calibre 38 usado por ele para praticar o crime pertencia a um dos caronas.

Ele confirmou que ajudou a roubar o veículo Argo vermelho três dias antes do crime, próximo ao Barramar, mas negou ter participado da adulteração e clonagem da placa.

Segundo a Polícia, após o roubo, o veículo ficou estacionado em um condomínio no São Raimundo. Imagens do circuito do condomínio mostram que o veículo deixou o local, antes do crime. O veículo chegou a ser vendido e recuperado pela polícia em Santa Helena, na Baixada Maranhense, no inicio da semana.

O roubo do veículo chegou a ser denunciado no programa Acorda Maranhão, na Rádio Mirante AM, no dia 15 de junho, um dia antes do crime.

Foto: Divulgação

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Sarney lamenta, em sua coluna, morte de sobrinho

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O preço da violência

Por José Sarney

Durante o tempo em que estava no Senado fiz vários discursos e apresentei alguns projetos dizendo que diante da violência cotidiana — o domínio do crime organizado, a impunidade dos homicidas, a faculdade do assassino defender-se solto, o aumento das mortes violentas, tanta falta de respeito à dignidade humana — o povo brasileiro não se revoltava mais e estava se transformando num povo frio, sem capacidade de reagir e de se sensibilizar com os crimes mais hediondos.

Isto começou a consolidar-se depois que a Constituição de 88 deu muito melhor tratamento ao criminoso do que à vítima. O criminoso passou a ter direito a pensão mensal, assistência social, garantias à sua família etc. A vítima só tem a perda do seu futuro, as necessidades geradas pela sua ausência, o sofrimento de sua família, a orfandade de seus filhos, a viuvez de sua esposa e as lágrimas de sua família, pais, irmãos.

Eu posso falar, como dizia Camões, de experiência vivida. Malherbe dizia na Consolation à M. Du Périer que: “A morte tem rigores que a nada se assemelham […] E a Guarda que vela nas barreiras do Louvre / Nem mesmo defende nossos reis.” 

O Brasil apresenta a maior quantidade de homicídios do mundo. Temos 12% das vítimas — e somos menos de 3% da população. E o pior ainda é que as estatísticas mostram que os jovens estão sendo assassinados e são jovens que estão matando.

Em nossa família já fomos atingidos brutalmente, porque, como disse, ninguém escapa da violência; já perdi três sobrinhos-netos, vítimas do desprezo pela vida que assola o País. O primeiro, Augusto, sobrinho da minha mulher, filho do meu cunhado Cláudio Macieira, assassinado quando roubaram sua motocicleta, no dia em que ia receber o seu diploma de engenheiro — e quando eu era presidente da República. Ele tentou resistir e foi abatido com um tiro na cabeça. A segunda, minha sobrinha Mariana, quando hediondamente foi asfixiada. E o terceiro, esta semana, Diogo, filho de minha sobrinha Concy, covardemente morto com um tiro à queima-roupa, quando tentou falar com o motorista de um carro que o trancara. O assassino não deixou nem que ele se aproximasse. De dentro do carro sacou uma arma e o matou com um tiro no pescoço.

O que restou a todos nós: suas mães, seus pais, seus filhos, seus avós, seus irmãos, seus tios, seus primos, parentes, amigos, colegas? Lágrimas, dor intensa, saudade que não passará.

Diogo, jovem rapaz, com um futuro pela frente, cheio de vida, da alegria de viver, mergulha na eternidade, sem o conforto nem duma morte cercado pela ternura de sua mãe e dos seus, para cair no asfalto escaldante, deixando para trás seu maior dom: a vida.

Pela misericórdia divina, minha mãe Kiola o receberá no Céu, o acolherá em seu colo pela eternidade e o levará à presença de Deus.

*Coluna do Sarney/ O Estado

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Ayrton Pestana é solto e inocentado da morte de Diogo

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O jovem Ayrton Campos Pestana foi liberado pela Justiça e deixou o Conplexo de Pedrinhas na noite desta quinta-feira (18). Ele era suspeito matar o publicitário Diogo Adriano Campos Costa e chegou a ficar dois dias presos, mas hoje a sua inocência foi comprovada.

O Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) comprovou após perícia que o veículo Argo Vermelho de Ayrton Campos Pestana teve a placa clonada e que, no momento do crime na última terça-feira (16), o carro estava parado na Camboa, conforme ficou comprovado em um vídeo entregue à Polícia pela família.

Ayrton teve a prisão decretada depois que as imagens mostraram que a placa do Argo vermelho tinha as mesmas descrições do seu veículo.

Além do vídeo que mostra que Ayton estava no carro com o seu pai Wanderley, um áudio encaminhado à Rádio Mirante AM, registrou o roubo de um outro Argo vermelho, próximo ao Barramar no último sábado (13). A polícia busca informações, pois este pode ter sido de fato o veículo utilizado pelo autor do crime.

Diogo Costa é sobrinho do ex-presidente da República José Sarney e foi morto após briga no trânsito, na terça-feira (16), às 11h40, na Lagoa da Jansen.

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Perícia diz que placa foi clonada e suspeito será liberado

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O Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) confirmou, na tarde desta quinta-feira (18) que a placa do carro de Ayrton Campos Pestana que está preso suspeito de matar o publicitário Diogo Adriano Campos Costa foi clonada.

A perícia constatou diferenças entre o veículo que aparece nas imagens minutos antes do crime na Lagoa da Jansen com o veículo de propriedade de Ayrton.

O vídeo apresentado hoje à polícia, prova que Ayrton e o seu pai Wanderlei estavam no veículo na Camboa no momento em que o crime ocorreu. Familiares e amigos de Ayrton chegaram a realizar um ato hoje pela manhã pedindo a sua liberdade.

A conclusão do laudo pericial está sendo encaminhado à Justiça e Ayrton deve ser posto em liberdade nas próximas horas.

Diogo é sobrinho do ex-presidente da República José Sarney e foi morto após briga no trânsito, na terça-feira (16), às 11h40, na Lagoa da Jansen.

Foto: Polícia Civil

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