Fevereiro sem mortes no trânsito em Codó

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Mês de fevereiro fecha com 85 acidentes e nenhuma morte no trânsito de Codó

O Hospital Geral Municipal de Codó divulgou nesta sexta-feira (3) o balanço de ocorrências registradas envolvendo condutores de veículos durante o mês de fevereiro de 2017. Ao todo, foram 85 acidentes motociclísticos e automobilísticos no município.

A maioria das vítimas é do sexo masculino (55) e em menor quantidade as mulheres (40). E a maioria dos acidentes ocorreu entre as 18h à 0h. Nos fins de semana do mês de fevereiro tiveram os maiores índices de ocorrências. Pelo menos 38 pessoas deram entrada no HGM somados todos os sábados e domingos do mês. Maior parte dos acidentados tem idade entre 26 a 30 anos (20). Nos 28 dias do mês de fevereiro, o que teve maior número de acidentes no trânsito foi o dia 5, em que pelo menos 9 pessoas foram vítimas de acidentes.

De acordo com o Departamento Municipal de Trânsito, há pelo menos dois meses em que não há acidente fatal nas vias públicas de Codó. Este mês, em relação aos acidentes, foram 10 a menos que no mês passado. Ainda, conforme o DMTrans, a meta é alcançar o resultado de 2010, quando foram sete meses sem nenhuma morte no trânsito da cidade.

Em números com vítimas no trânsito de Codó:

63 acidentes automobilísticos
6 colisões entre motocicletas
6 batidas envolvendo carros e motocicletas
4 colisões entre animais e motocicletas
1 colisão entre motocicleta e pedestre
1 atropelamento de ciclista com motocicleta
4 pedestres atropelados por motocicletas

Foto: Ascom/ PMC

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Andrea ajuizará ação após mortes em hospital

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Deputada estadual Andrea Murad (PMDB)
Deputada estadual Andrea Murad (PMDB)

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) anunciou que ajuizará uma Ação Civil Pública contra o governador Flávio Dino, o secretário de saúde Carlos Lula e a direção do Hospital Presidente Vargas pelas mortes ocorridas logo após a pane na usina de oxigênio dia 13 de outubro na unidade. A parlamentar relembrou que no dia 17 de outubro havia denunciado na Assembleia Legislativa as 8 mortes que ocorreram no hospital, 6 destes casos já estão sendo investigados pelo Ministério Público.

“No dia seguinte a minha denúncia, o deputado Levi ainda subiu aqui nesta tribuna assumindo as mortes, mas reduziu o número para 2 óbitos. Confirmando que houve problema técnico e que houveram mortes na unidade de tratamento intensivo do Presidente Vargas. Na mesma semana que denunciamos isso, a promotora de saúde, Glória Mafra, esteve na unidade. Além disso, a própria Vigilância Sanitária Municipal também havia relatado que a unidade não tem condições de receber pacientes. Foi então que O Ministério Público recomendou a transferência de pacientes dos leitos de UTI. Desde então o MP vem investigando a relação das mortes com a pane no sistema de oxigênio na UTI do Presidente Vargas. O próprio Ministério Público confirma essas ocorrências. A Secretaria de Estado da Saúde já informou as declarações de óbitos, mas a SES tem até o dia 11 para fornecer novas informações. O fato é que mortes ocorreram, há fortes indícios de que tem relação com a pane no sistema de oxigênio, senão o Ministério Público não estaria investigando. E precisamos ter conhecimento de tudo o que já foi apurado. Também anuncio aqui que entrarei com uma Ação Civil Pública responsabilizando o estado pelas mortes, responsabilizando o governador Flávio Dino, o Secretário Carlos Eduardo Lula e a direção do hospital também”, discursou Andrea Murad.

A parlamentar anunciou ainda que pedirá à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa que acompanhe a visita técnica que a promotora Glória Mafra fará no Hospital Presidente Vargas esta semana. Durante o seu discurso, a deputada Andrea Murad ainda relembrou o caso de 4 mortes na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá em abril de 2015, motivadas pelos mesmos problemas na usina de oxigênio.

“Vou propor aqui que a Comissão de Saúde da assembleia se reúna com a promotora de saúde, Glória Mafra, para tomarmos conhecimento sobre o que já foi apurado pela promotoria, e, principalmente, ajudar a buscar soluções imediatas para os problemas no hospital Presidente Vargas. E que também acompanhemos a visita técnica que será feita à unidade. Sobre o caso no Hospital Macrorregional de Coroatá, onde também ocorreram 4 mortes em 18 de abril de 2015, também por falhas no fornecimento de oxigênio para a UTI do hospital, eu estou solicitando ao Ministério Público tudo que foi investigado até agora. Todo o teor do processo investigatório, que foi um pedido da própria Procuradora Geral na época, Dra. Regina, aos promotores Vicente Gildásio e Williams de Paiva, os dois das promotorias de Caxias, e também da promotora Patrícia de Coroatá. Lembrando aqui que eu dei entrada num requerimento também na época solicitando uma visita ao Hospital Macrorregional de Coroatá para a Comissão de Saúde desta Casa com a participação dos membros da comissão, e, como sempre, mais uma vez, o requerimento foi negado, porque os deputados da base do governo se negam a enxergar a falha do governo e as pessoas podem morrer e ninguém está nem aí para nada, já que eles são da base governista, as pessoas morrem e nada acontece. Então, quem é governo, é governo, quem é povo é povo e eu prefiro ser povo”, finalizou Andrea Murad.

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São Luís registra mil mortes violentas em 2015

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Linhchamento

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) divulgou, no domingo (27), no site oficial do órgão, que foram registradas, até a data da divulgação, o total de 1.000 mortes violentas em 2015, na Região Metropolitana de São Luís. 

Segundo o órgão, a informação é baseada em relatório sobre a violência produzido pela SMDH a partir do monitoramento dos veículos de comunicação e de dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-MA).

A conselheira Joisiane Gamba explica que o número representa “quase três vítimas fatais de crimes violentos por dia”.

Aproximadamente 77% das ocorrências são homicídios dolosos. O relatório também contabiliza casos de latrocínio, lesão corporal seguida de morte, homicídios decorrentes de intervenção policial, dentre outras situações.

“Destas mortes, 20,8% são pessoas entre 10 a 19 anos, e estes são dados apenas da Grande São Luís. Todos nós estamos chamados a intervir, a nos indignarmos, a trocarmos a tranquilidade dos condomínios fechados, a deixarmos de nos proteger atrás dos muros, [apenas] vendo nossa cidade se deteriorar, a nossa juventude ser morta e a população jovem e negra ser exterminada””, observa.

Em declaração à SMDH, o promotor da Infância e Juventude de São Luís, Márcio Thadeu Silva Marques, comentou que os dados. “A juventude negra tem sido a maior vítima da violência letal. Isso demonstra que o poder público não cumpre a política de prevenção dessa forma de violação de direitos, como determina o Estatuto da Igualdade Racial”, declara.

Foto: Biné Morais/ O Estado

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