Pastores e parentes

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Uma estranha coincidência marca as nomeações de capelães da Polícia Militar no governo Flávio Dino (PCdoB) e caracteriza ainda mais o crime eleitoral promovido pelo comunista.

A maioria dos 50 capelães que chegaram à PM/MA – e também aos demais órgãos do sistema de Segurança Pública – é formada por pastores da igreja Assembleia de Deus ou parentes deles, nomeados em postos policiais sem concurso e com altos salários na corporação.

E por trás das nomeações estão lideranças políticas da própria denominação, principalmente, o pastor Luiz Carlos Porto e a deputada federal Eliziane Gama (ambos do PPS). A nomeação generosa de capelães, aliás, foi tentada por iniciativa de Eliziane e Porto também no governo Jackson Lago (PDT), quando o pastor era vice-governador.

Foi nessa época que Jackson Lago foi apresentado às “doçuras” do apoio eleitoral evangélico e criou boa parte dos postos de oficiais PMs entregues a pastores, que fecharam com ele nas eleições de 2006 e seguiram nas eleições municipais de 2008, no apoio ao tucano João Castelo, curiosamente adversário de Flávio Dino naquelas eleições.

Quando Dino assumiu o governo, em 2014, foi levado ao poderoso presidente da AD em São Luís, pastor José Guimarães Coutinho, que se encarregou de “desfazer o mal-entendido” entre os fiéis. Em troca, Coutinho ganhou, de cara, duas vagas de capelão: uma para o próprio filho, Jessé Coutinho, e outra para o fiel escudeiro na área política, o pastor Fábio Leite, até então tido como “roseanista” na igreja. Ambos ganharam a patente de tenentes da PM.

Desde então, outros pastores – ou parentes destes – invadiram o oficialato da PM, dos bombeiros e postos de comando também na Secretaria de Administração Penitenciária. E agora se prepararam para ocupar vagas na estrutura da Polícia Civil.

Estado Maior

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