Focos do Aedes aegypti na Lagoa da Jansen

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No passado, a Concha Acústica da Lagoa da Jansen, a 4 km do centro urbano de São Luís, foi palco de vários artistas importantes da música popular maranhense. Hoje, a área está completamente abandonada e serve como possível criadouro para o Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika vírus e febre chikungunya.

A área é equivalente a um quarteirão inteiro, o que facilita para acúmulo de sujeira e dificulta a limpeza. Entre o lixo encontrado estão garrafas de bebidas, pneus, Cocos, calhas de escoamento e água acumulada nos fossos da estrutura.  Além disso, o lugar está tomado pelo mato e a estrutura possui rachaduras.

O G1 esteve no local e constatou presença de larvas do mosquito em quase todos os objetos descartados na área. Desde dezembro do ano passado a área tem servido de criadouro do mosquito.

O artista plástico Antônio Vitor frequenta o local há anos e não se conforma com o descaso. “A gente está diante de uma situação de gravidade, onde as autoridades deveriam ter o cuidado para que esse tipo de ocorrência como dengue, zika vírus e febre chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti, não há prevenção” afirmou.

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Para Rafael Costa Sousa que mora na Lagoa da Jansen a falta de fiscalização e cuidado contribuem para o risco. “Acho que ainda falta uma conscientização da sociedade e unir junto com os órgãos governamentais para combater os focos do mosquito. Não adianta matar ele em si, tem que eliminar o foco para não chegar ao extremo”, sugere.

Sobre as condições da estrutura da Concha Acústica da Lagoa da Jansen, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) disse ao G1, por meio de nota, que já está em fase de elaboração o projeto de reforma da área citada na reportagem e que a obra deverá ser licitada até o final de março de 2016.

Em relação ao lixo acumulado na área, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) afirmou que faz coleta diariamente, no período diurno, na região do Parque da Lagoa da Jansen e adjacências. A Semosp diz que também realiza com regularidade os serviços de remoção do mato, catação, varrição e remoção mecanizada de resíduos, no entorno do parque.

Foto: Alessandra Rodrigues/ Rádio Mirante AM

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