Diques da Baixada

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A governadora Roseana Sarney anunciou, durante visita, ontem (13) ao município de Olinda Nova do Maranhão, a abertura, no dia 10 de setembro, da licitação para os Diques da Baixada Maranhense, obra há muito esperada pela população e que vai fortalecer a economia da região. A boa notícia foi dada durante mais uma etapa do Governo Itinerante que levou para o município ações em diversas áreas, entre elas saúde, cidadania e agricultura.

“Ao lado do prefeito, Edson Barros Costa Junior, dos deputados estaduais Jota Pinto e Edilázio Junior e de secretários de Estado a governadora Roseana Sarney afirmou: “Estou visitando a Baixada novamente, inaugurando obras e trazendo serviços. Vamos instalar aqui uma sala da Univima (Universidade Virtual do Maranhão), firmando parceria com as prefeituras e com a sociedade civil para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Estou também verificando as nossas obras e anunciado a abertura da licitação para os Diques da Baixada. A região não vai mais secar, vamos ter uma atividade econômica forte, como a pesca, a plantação de arroz e várias outras atividades””, afirmou a governadora Roseana Sarney.

roseana
Por meio do Projeto Diques da Baixada Maranhense, serão construídos cerca de 70 km de um sistema de reservatórios com 24 a 26 vertedouros que coincidirão com os igarapés, evitando a inundação dos campos com água do mar e perenizando por mais tempo a água doce. Diferentes das barragens, que costumam acumular água apenas de um lado, os diques permitirão que a água seja acumulada dos dois lados. O objetivo é controlar o nível de água nos campos, já que depois que termina o inverno, eles ficam secos e impróprios para qualquer processo produtivo.

O prefeito do município agradeceu a governadora pelas ações levadas pelo Governo Itinerante e disse estar muito feliz com os serviços destinados à população. “A governadora tem feito um grande trabalho em todo o Maranhão e Olinda Nova também está recebendo os benefícios do governo em diversas áreas”, destacou o prefeito Costa Júnior. Durante sua visita Roseana Sarney falou com moradores e aproveitou para prestar conta das ações do governo, destacando ações de saúde, educação e infraestrutura.

Foto: Handson Chagas

4 comentários para "Diques da Baixada"


  1. José Roberto Rodrigues Saraiva

    Alguém alguma vez viu alguma notícia aqui que fosse contrária ao governo do Estado (leia-se família Sarney)?
    Será que eles nunca erram?
    A prefeitura leva lapada direto, a câmara também, mas o governo do Estado se inaugurar um banheiro, é notícia aqui.

  2. Camar Ufma

    Carta aberta à população

    PARALISAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE MEDICINA – dia 14.08.13

    Nós, estudantes de medicina da Universidade Federal do Maranhão, em conjunto a outros estudantes de medicina do Brasil, estamos paralisando nossas atividades hoje, dia 14 de agosto de 2013, objetivando o apoio ao ato nacional dos estudantes, além de informar à população que utiliza os serviços do Hospital Universitário Presidente Dutra sobre nossas causas de luta.
    Inicialmente é de extrema importância salientarmos o atual momento vivido pela saúde pública no Brasil. Diante de um contexto de mobilizações sociais que, dentre outras causas, reivindicam por saúde pública de qualidade e universal, o governo federal propôs uma medida provisória que aborda o aumento do número de médicos no país, através do “Programa Mais Médicos”. Esse programa objetiva que profissionais médicos, formados em instituições brasileiras ou não, trabalhem em locais com menores proporções médico/habitante.
    Analisando o Programa Mais médicos, percebemos que este não soluciona os problemas da Saúde Pública brasileira levando a uma maior precarização do trabalho médico e do Sistema Único de Saúde.
    Um grande problema enfrentado pelo sistema de saúde no Brasil é o subfinanciamento. De todo o investimento feito em saúde, somente 4% do Produto Interno Bruto é destinado à saúde. Deste valor, menos da metade é destinado para saúde pública, e o restante é investido na iniciativa privada (que a grande maioria dos brasileiros não tem acesso). Agravando o quadro, áreas como saneamento básico, importante para a saúde, recebem investimentos ainda mais baixos. Além desse ponto, o dinheiro de contribuições sociais que deveria ser destinado para seguridade social pode e é destinado à dívida pública, que consome quase metade do PIB da união.
    Outro ponto importante é que devemos questionar se o número de médicos no país é suficiente ou se o problema é a concentração de médicos em grandes centros. É sabido que existem áreas onde o acesso à saúde é limitado, seja pela falta de profissionais, seja pela falta de estrutura. Acreditamos, portanto, que mecanismos que interiorizem os profissionais da saúde sejam pensados e sejam efetivos, levando em conta não somente a presença do profissional na região, mas meios de fixa-lo, garantindo condições de trabalho, plano de carreira e direitos trabalhistas, evitando também a maior precarização do Sistema de Saúde.
    É importante ressaltar que o Programa Mais Médicos propõe que o pagamento dos profissionais seja feito através de bolsas, não trás nenhum direito trabalhista, exige a devolução do dinheiro caso o participante desista do programa e tem sido seguido de medidas que dificultam a participação de médicos formados no Brasil.
    O Programa permite também que médicos formados em instituições estrangeiras possam trabalhar no país sem revalidação do diploma médico. Somos contrários por acreditarmos que esses médicos devem passar por um processo de revalidação de diplomas incluindo avaliação e qualificação desse profissional, de forma a inseri-lo na realidade de saúde brasileira.
    Um fato digno de nota é que a presença do médico, apenas, não garantirá saúde da população. Isso porque é necessário que se tenha estrutura física, recursos, materiais, profissionais de outras áreas, garantindo um trabalho multiprofissional e que a população tenha condições dignas de vida e acesso à saúde, à informação, à saneamento básico, dentre outros direitos que estão ausentes na vida da maioria desses brasileiros.
    Sintetizando, a Saúde Pública brasileira precisa de atenção urgente. Não é somente colocando médicos e construindo algumas Unidades de Saúde que o problema será resolvido. Por isso nos colocamos contra o subfinanciamento e a precarização da saúde, defendemos que 10% da receita bruta da união sejam destinados para a Saúde Pública e definimos o “Programa Mais Médicos” como uma medida ineficaz para o fim dos problemas enfrentados.

    LINK: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.221581504662111.1073741828.157473457739583&type=1

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