A matemática sem lógica de Eurídice Vidigal

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Em mais um de seus devaneios, a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, afirmou que mesmo durante a greve de policiais civis, escrivães, peritos criminais e agentes penitenciários, iniciada há sete dias, houve reforço no policiamento nas ruas. A afirmação tresloucada foi feita durante reunião realizada nesta segunda-feira (2), à noite, para avaliar as ações do governo durante a paralisação. Nada mais inverídico e fora de lógica. Os meios de comunicação, mesmo os alinhados ao governo Jackson Lago, a desmentem de forma categórica. Nos últimos dias, em especial no fim de semana passado, emissoras de rádio e TV, jornais e sites de notícias de todo o Maranhão exibiram, em som e imagens, confrontos entre grevistas e militares em frente ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Lá, um forte aparato está po­si­cionado desde o início da greve para garantir as visitas de parentes aos presos. Na manhã do último sábado, nada menos que 17 viaturas da PM foram destacadas para Pedrinhas.  Como pode, então, a digníssima secretária afirmar que os bairros estão protegidos se grande parte do efetivo militar está à disposição do sistema penitenciário? Se em condições normais, o número de policiais é insuficiente para combater a violência, imagine neste momento atípico, quando parte da tropa, em vez de fazer rondas, tem como única missão garantir a ordem no ambiente carcerário. Eis outro dado que desmente a secretária. O maior temor do governo é que estoure uma rebelião em Pedrinhas, como a que levou pânico ao Complexo Penitenciário na última greve, em outubro do ano passado. Para garantir o direito dos presos de ter encontros íntimos e outros contatos com familiares e assim manter um clima pacífico nos presídios, vale até mesmo deixar a população vulnerável à criminalidade e usar o artifício da mentira para fingir que está tudo bem.

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Vox Populi faz levantamento de pré-candidatos a prefeito de São Luís

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O Vox Populi está fazendo um levantamento dos principais pré-candidatos a prefeito de São Luís. Com a proximidade das convenções, o instituto, um dos mais renomados do Brasil, dará início à divulgação de uma série de pesquisas de intenção de voto para as eleições majoritárias nas principais capitais brasileiras.

O Vox Populi já sabe que na capital maranhense os nomes mais fortes para suceder o prefeito Tadeu Palácio são o ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal João Castelo (PSDB); o deputado estadual Raimundo Cutrim (DEM); o secretário municipal de Governo, Clodomir Paz (PDT), e os deputados federais Gastão Vieira (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Waldir Maranhão (PP) e Costa Ferreira (PSC), este último, suplente no exercício do mandato.

A sondagem do Vox Populi é um indicador de que a disputa eleitoral está esquentando e já começa a despertar o interesse dos grandes institutos de pesquisas nacionais.

Certamente, a divulgação da primeira pesquisa com a marca Vox Populi terá grande potencial de estimular projetos políticos, como  também de sepultar aspirações eleitorais ora colocadas. 

   

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Greve da Aged obriga governo a prorrogar campanha contra a aftosa

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A greve dos técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) obrigou o Governo do Estado a prorrogar até o próximo dia 20 a campanha de vacinação contra a febre aftosa em todo o Maranhão. A vacinação do rebanho bovino e bubalino teve início em 1º de maio e a princípio se estenderia até o último dia 31.

Como se quisesse esconder a realidade, o diretor-geral da Aged, Sebastião Anchieta, atribuiu a prorrogação ao rigoroso inverno, sem fazer menção alguma à paralisação dos técnicos, responsáveis pela emissão dos atestados sanitários que comprovam a vacinação do gado. 

Em sua justificativa, publicada no último fim de semana por órgãos de imprensa governistas, Anchieta diz que “as altas precipitações pluviométricas em todo o estado do Maranhão durante os primeiros meses deste ano, que culminaram na decretação de calamidade pública por parte do governador Jackson Lago em alguns municípios do território maranhense levaram à decisão da prorrogação”.

Ao usar a chuva como pretexto e omitir a greve como real motivo para a prorrogação, o diretor-geral da Aged subestima a inteligência dos maranhenses . Qualquer cidadão minimamente informado tem conhecimento da paralisação, amplamente divulgada pela mídia desde o seu ínício, em 25 de maio, e sabe que sem o serviço desses profissionais a capacidade de vacinação fica sensivelmente comprometida.

Semana passada, em entrevista ao jornal O Estado do Maranhão, o presidente da Associação dos Criadores (Ascem), Cláudio Azevedo, externou sua preocupação com o fato de a greve dos técnicos da Aged representar risco à pecuária do Maranhão, estado que tem o segundo maior rebanho do Nordeste e cerca de 114 mil propriedades cadastradas. A meta de vacinação nesta campanha é de 90%.

Uma das principais vozes na luta para livrar o Maranhão do risco da aftosa, Azevedo sabe que com a paralisação os criadores de gado só têm a perder, pois ficam impedidos de comercializar carne, leite e outros produtos para fora do estado.

Diante do risco que  a situação representa para a economia local, é obrigação do governo resolver o problema com o urgência, em vez de tentar mascarar a realidade. 

     

   

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