Caged: Maranhão gerou 2.777 empregos em março, com ligeira alta, mas salário médio caiu 3,16%

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O mês de março registrou o melhor saldo de empregabilidade no Brasil desde 2020. No Maranhão, foram geradas mais de 2.700 vagas de trabalho com carteira assinada, naquele mês, representando uma alta de 0,43%, em relação a fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no dia 30.

De acordo com o levantamento, em março, foram registradas 22.112 admissões e 19.335 desligamentos, o que resultou no saldo positivo de exatas 2.777 vagas de emprego formais.

O salário médio das vagas de trabalho com carteira assinada criadas no Maranhão em março deste ano foi de R$ 1.828,41 (mil, oitocentos e vinte oito reais e quarenta centavos). Apesar da ligeira alta do número de postos de trabalho formais gerados no estado no terceiro mês deste ano, o vencimento médio caiu 3,16%, segundo os dados divulgados pelo Novo Caged.

Observando-se o cenário do país,.o Maranhão registrou a 9ª maior variação relativa da criação de vagas de emprego com carteira assinada em março. O índice local supera a taxa nacional (+ 0,42) e do Nordeste (+0,21). Na região, o estado ficou na 4ª posição nesse indicador específico.

Cenário nacional

Ao todo, foram gerados 244.315 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado foi positivo em quatro dos cinco maiores grupos de atividades econômicas, em 25 das 27 Unidades da Federação. No primeiro trimestre do ano foram criadas 719.033 vagas formais no país. Se comparado com a série histórica do Caged, o resultado só fica atrás de 2010.

Levantamento

Conforme o Caged, o maior crescimento do emprego formal em março deste ano ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção civil o número chegou a 28.666.

O levantamento também indica que, no mês, todas as regiões do Brasil tiveram saldo positivo na geração de emprego. Houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 Unidades da federação. O saldo ficou positivo para mulheres (124.483) e para homens (119.832).

Em relação à população com deficiência, o resultado também foi positivo, com geração de 558 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (220.547), brancos (138.032) e pretos (44.491), ficando negativo para amarelos (-2.793) e indígenas (-1.946).

Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são: Acre, com a abertura de 1.183 postos, um aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).

Em números absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%). A pesquisa está disponível aqui.

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