Segundo turno

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A manipulação dos números da pesquisa Data Ilha – cujas irregularidades foram confessadas pelo próprio instituto à Justiça Eleitoral – deu uma certeza mais clara no Maranhão: o segundo turno das eleições para governador está definido no estado. E o governador Flávio Dino (PCdoB) de tudo faz para evitar esta possibilidade.

E o segundo turno não se define apenas pelos números manipulados do Data Ilha – apenas um entre vários com os mesmos problemas divulgados a partir do Palácio dos Leões. Essa definição se dá pelo potencial de crescimento dos principais adversários do governador comunista.

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), por exemplo, não sai da disputa em primeiro turno com menos de 40% das intenções de voto, segundo todas as previsões. Além dela, é provável que tanto o senador Roberto Rocha (PSDB) quanto a ex-prefeita Maura Jorge (PSL), também tenham crescimento significativo, por conta, sobretudo, da força de seus candidatos a presidente – Geraldo Alckimin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL), respectivamente.

Numa outra ponta, está o ex-secretário Ricardo Murad (PRP), que também se movimenta forte como pré-candidato e já decidiu levar a candidatura até o fim. E se o deputado Eduardo Braide (PMN) decidir mesmo entrar na disputa, o quadro de segundo turno se consolida definitivamente.

Talvez até por esta característica deste pleito é que Flávio Dino decidiu usar números manipulados para catapultar sua candidatura. E acabou denunciado na Justiça Eleitoral.

Reclamação

O governador Flávio Dino tem reclamado nos bastidores da pressão do ex-secretário Márcio Jardim por uma vaga ao PT na chapa majoritária.

Jardim quer porque quer ser candidato a senador, mesmo com o comunista já tendo definido seus preferidos.

Para Dino, Jardim está atrapalhando o cronograma de definições dos nomes para a disputa dentro da base governista.

Estado Maior

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Pesquisa no forno

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O governo Flávio Dino (PCdoB) já se prepara para a possibilidade de um revés na primeira pesquisa eleitoral registrada em 2018.

Realizada de forma independente pela MBO Publicidade, Marketing e Pesquisa, a consulta estará liberada para divulgação na próxima segunda-feira, 14.

Temendo o resultado, os comunistas não hesitaram em lançar mão do já notório Data Ilha e mandaram registrar uma segunda pesquisa, a ser divulgada na terça-feira, 15.

O Data Ilha, como se sabe, é aquele instituto que apareceu do nada e, durante todo o ano de 2017, divulgou sempre números que davam folgada liderança a Dino na corrida sucessória.

A MBO Publicidade, por outro lado, foi a empresa que acertou o resultado da eleição em Caxias, quando o atual prefeito Fábio Gentil (PRB) contrariou as previsões e venceu o candidato do governo, Léo Coutinho (PSB).

Segundo o registro da MBO, foram ouvidos mais de 10 mil eleitores, entre os dias 26 de março e 4 de maio, em 32 municípios, todos do interior do estado.

Já o Data Ilha diz que ouviu 2.137 eleitores em apenas dois dias: 9 e 10 de maio. Quem contratou a pesquisa, neste caso, foi a Rádio e TV Difusora do Maranhão Ltda., atualmente sob o controle do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

Resultados – Jornalistas ligados ao Palácios dos Leões já comemoravam em grupos de WhatsApp, na quinta-feira, 10, os resultados de “uma pesquisa qualitativa analisada na manhã desta quinta-feira”. Não se sabe se essa declaração tem relação com a pesquisa Data Ilha, mas o fato é que o questionário registrado tem 10 questões destinadas a avaliar a gestão Flávio Dino. São apenas quatro sobre a sucessão eleitoral.

Ricardo fora – Outra curiosidade da pesquisa Data Ilha já registrada diz respeito ao cenário montado para avaliação. Segundo o questionário entregue à Justiça Eleitoral, o ex-deputado Ricardo Murad, pré-candidato a governador pelo PRP, foi excluído. Constam do levantamento apenas Roseana Sarney (MDB), Flávio Dino (PCdoB), Roberto Rocha (PSDB), Maura Jorge (PSL) e Eduardo Braide (PMN).

O Estado

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