Prova do massacre: contra-cheque de aposentado denuncia perdas salariais de servidores

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Diariamente, servidores públicos estaduais da ativa e aposentados têm procurado a imprensa para denunciar as perdas financeiras que tiveram em conseqüência da política salarial do governo Jackson Lago.

Depois do desastre da “Lei do Cão”, derrubada pelo Supremo Tribunal Federal, o governador decidiu retomar o modelo de pagamento implantado pelo seu antecessor e aliado José Reinaldo Tavares. Por essa fórmula, o salário-base pago ao funcionalismo público estadual no Maranhão é de R$ 303,00, inferior ao salário mínimo nacional, de R$ 380,00.

Além de afrontar a Constituição, Jackson Lago impõe sérios prejuízos aos funcionários do Estado ao implantar um salário-base quase 20% menor que o salário-mínimo estabelecido por lei pelo governo federal.

Um exemplo do achatamento salarial é o vigilante aposentado Teotônio Silvino Aroucha, que, ignorando qualquer possível retaliação que possa vir a ocorrer contra a sua pessoa, levantou a voz contra o que chama de massacre. Apresentando os contra-cheques dos últimos dois meses, ele denuncia que o seu provento de agosto teve um corte de R$ 76,76 em relação a julho.

Abaixo, este blog publica cópia dos dois demonstrativos de ganhos do aposentado. O primeiro é o contra-cheque original de julho, cujo valor é de R$ 774,21. O segundo é um resumo dos vencimentos, solicitado pelo aposentado à Secretaria de Planejamento e Gestão para que ele pudesse comprovar sua denúncia. O documento mostra que o provento de Teotônio foi reduzido para R$ 697,45:

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