Mesmo devendo, Castelo rompe contrato com empresa que fazia vigilância em escolas

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Vigilantes protestam na Semfaz contra atraso salarial

Por determinação do prefeito João Castelo (PSDB), a Secretaria Municipal de Educação (Semed) rompeu unilateralmente o contrato que mantinha com a Cefor Segurança Privada, que era responsável pela segurança em 268 postos, a maioria escolas de educação infantil e ensino fundamental. A rescisão foi uma resposta a uma manifestação realizada no último dia 17 pelo sindicato da categoria, em frente à Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), em protesto contra o atraso dos salários dos profissionais.

Depois da manifestação, a Semfaz, que na gestão de Castelo passou a ser a única fonte de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços à administração municipal, quitou três dos seis meses de contrato que a prefeitura devia às empresas de segurança. No entanto, em retaliação, decidiu romper com a Cefor.

Para substituí-la, a administração municipal contratou, em regime emergencial, a Sentinela Serviços de Segurança, cujos vigilantes já estão sendo encaminhados às unidades de ensino. A Cefor, por sua vez, se recusa a deixar os postos porque o prazo do contrato firmado com a Semed só termina em outubro deste ano e em razão de uma dívida de cerca de R$ 1,5 milhão, referente aos outros três meses pendentes.

A VIP Vigilância, a outra empresa de segurança que atua nas escolas municipais, com um contingente de 150 profissionais, teve o contrato mantido, mas, assim como a Cefor, teria três meses a receber da secretaria.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Segurança Privada de São Luís e São José de Ribamar (Sintraseg), Raimundo José Campos, informou que a Semed enviou ofício às escolas municipais, assinado pelo adjunto da pasta, determinando aos diretores que recebam os vigilantes da Sentinela, mesmo com a presença dos profissionais da Cefor, situação que criou embaraço nas unidades de ensino.

Abaixo cópia do ofício enviado pela Semed aos gestores de escolas comunicando a rescisão do contrato com a Cefor e a substituição desta pela Sentinela:

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