PCdoB e PDT: poder paralelo na gestão Holandinha

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Refém de PCdoB e PDT, Holandinha assiste, impassível, aos desmandos dos dois partidos
Refém de PCdoB e PDT, Edivaldo assiste impassível aos desmandos das siglas

A influência excessiva do PCdoB e do PDT na gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), e o consequente desprestígio a aliados que vêm se mantendo fiéis desde a campanha eleitoral têm gerado mal estar na administração municipal. Pessoas interessadas no sucesso da gestão alertam para os desmandos cometidos por comunistas e pedetistas na prefeitura e citam ações patrocinadas pelas duas siglas para chantagear e impor desgaste à prefeitura.

PCdoB e PDT comandam, hoje, algumas das principais secretarias municipais, como Educação (Allan Kardec Barros), Comunicação (Márcio Jerry) e Habitação (Geraldo Castro). Todas com “porteiro fechada”, termo do jargão político que significa autonomia máxima. Vereadores dos dois partidos também têm o seu quinhão. Um exemplo é a comunista Rose Sales, patrona da nomeação de mais de 500 pessoas em diferentes órgãos do Município. Já o prefeito mantém sob o seu controle efetivo apenas a secretarias municipais de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e de Trânsito e Transportes (SMTT).

Comunistas e pedetistas estabeleceram uma espécie de poder paralelo na gestão Holandinha, a ponto de os secretários ignorarem decisões do prefeito, reportando-se, quase que exclusivamente, ao seu líder, Flávio Dino. A sensação de onipotência é tamanha que as duas siglas chegam a se opor à interferência do ex-deputado Edivaldo Holanda na gestão do filho, este hoje um ponto nevrálgico da relação político-partidária, já que o pai do prefeito parece estar disposto a tudo para recuperar as rédeas. Ainda mais porque disputará a eleição de deputado estadual ano que vem.

Incômodo

Aliados do prefeito que hoje se encontram à margem da administração apontam algumas situações que vêm causando grande incômodo e que podem desestabilizar o governo de Holandinha. Uma delas é a nomeação do pedetista Júlio França, principal suspeito das irregularidades no programa Bom Peixe, como liquidante da Companhia Municipal de Abastecimento. Mesmo investigado pela CPI instalada pela Câmara Municipal para apurar o caso, França goza de benesses como salário de R$ 12.600,00, equivalente ao que recebe um secretário municipal. Os aliados chegam a dizer que ao dar o cargo a Júlio França, o prefeito contraria um princípio que sempre defendeu: o de erradicar a corrupção da administração municipal.

Até mesmo o vice-prefeito, Roberto Rocha, foi desprestigiado ante a a larga influência de PCdoB e PDT. A ele foi dada a inexpressiva Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa). Rocha não esconde a insatisfação e uma reação mais contundente de sua parte pode minar ainda mais a gestão.

O episódio mais recente a comprovar quão mal intencionados estão os dois partidos, principalmente o PCoB de Flávio Dino, foi a invasão da Câmara Municipal por dezenas de militantes de movimentos sociais. Segundo fonte do blog bem situada nos bastidores do governo municipal e do próprio Legislativo,

Com a aproximação da eleição de governador e a obsessão de Flávio Dino de ocupar o Palácio dos Leões, PCdoB, principalmente, e o PDT, como linha auxiliar, tentarão aumentar ainda mais seu poder de fogo na administração municipal. Por isso, os aliados do prefeito que se opõem a essa investida terão que reagir de forma incisiva. Em meio a essa disputa, novos episódios negativos marcarão a gestão de Holandinha, muitos com as digitais de comunistas e pedetistas.

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