O deputado estadual Adriano Sarney (PV) criticou o teor do Projeto de Lei 262/2017, de autoria do Poder Executivo, e que autorizou o Governo do Maranhão a adquirir empréstimo milionário e promover novo ajuste fiscal no estado.
Para Adriano, faltou transparência ao Poder Executivo na apresentação da peça. “Ninguém sabe qual a carência desse empréstimo, qual prazo de pagamento, de que forma o dinheiro vai ser utilizado e muito menos que ajuste fiscal será efetivado pelo governador Flávio Dino. É um Governo que não dá transparência a suas ações e que ignora o diálogo”, disse.
Adriano criticou a política administrativa e fiscal de Dino. “Esse é um Governo que só aumenta impostos, um Governo que aumenta a conta de luz, um Governo que corta programas importantes deixados por gestões passadas, o Governo que faz e que pressiona o micro e pequeno empreendedor, aquele que mais gera e cria empregos neste país e neste estado. Esse é um Governo que não tem a confiança de quem quer um Maranhão melhor”, pontuou.
Edilázio e Wellington reforça críticas
Edilázio Júnior e Wellington do Curso também criticaram a decisão de Dino em aumentar impostos no Maranhão. “Hoje, aqueles menos favorecidos estão com seus nomes no Serasa, porque não conseguiram honrar o seu IPVA por conta do desemprego gerado pelos ‘Mais Imposto’ que o governador Flávio Dino vem implantando aqui nesta Casa. E aqui, meus colegas, eu respeito aqueles que mostram a sua cara, que defendem mesmo erroneamente esse empréstimo, agora eu tenho pena daqueles que se acovardam, daqueles que colocam a sua presença aqui e não vem à tribuna, que não sobem aqui nesta tribuna para justificar mais um arrocho em cima dos empresários, mais um arrocho em cima de quem gera emprego e que vai aumentar o desemprego no estado”, enfatizou Edilázio.
“Cadê o Diálogos pelo Maranhão? O Diálogos pelo Maranhão foi enganação, o Diálogos pelo Maranhão foi para enganar a população e para subir ao poder, para chegar ao poder e agora o que se faz? Manutenção do poder. Cadê a política de estado? Isso é política de estado? Endividar a população e endividar o governo. Porque Flávio Dino não reduz o seu salário, não reduz o salário de secretários, não diminui o número de cargos comissionados, o apadrinhamento na máquina? E os deputados que eram oposição na gestão passada, jogam a sua história no lixo? A mudança foi para pior”, criticou Wellington do Curso.
Fonte: Jornal O Estado do Maranhão
