Sayd Zaidan pode ser mais um reforço para o PT do Maranhão

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Sayd e seu pai, de quem herdou o dom para a política, com o deputado Zé Carlos

Representante de um grande colégio eleitoral do Maranhão, a cidade de Codó com aproximadamente 70 mil eleitores, Sayd Zaidan descende de uma família de políticos. O mais emblemático foi seu próprio pai, que, de uma forma improvável, conseguiu se eleger por duas vezes na cidade de Codó e, principalmente, sair com o nome limpo, deixando, portanto, um legado ao filho que sempre relutou em ser candidato.

Em 2014, Sayd mostrou que havia herdado a fama de bom de voto do seu pai. Em uma condição completamente adversa, saiu candidato pelo PCdoB para contribuir na eleição majoritária de Flavio Dino e teve uma votação expressiva de 3.265 votos, sendo 1588 votos em Codó, o que chamou a atenção dos caciques locais. Até mesmo os radialistas locais ficaram surpresos com essa aparição, visto não terem, durante a campanha, presenciado propaganda massiva do candidato.

Foi chamado pra fazer parte do governo Flavio Dino, atuando na SAF, AGERP e, atualmente, na Secretaria de Igualdade Racial do Estado. Enquanto liderança política, Sayd ficou engessado nos cargos técnicos e o PCdoB de Codó, segundo informações apuradas pelo blog, descartou a possibilidade de ele voltar a concorrer pela legenda ao cargo de deputado estadual, sendo, portanto, esse o motivo de sua aproximação com o PT e, mais especificamente, com o deputado federal Zé Carlos e Augusto Lobato, presidente estadual da legenda.

A aliança de Zé Carlos o PT e Sayd representa um grande reforço no campo da esquerda. Do ponto de vista eleitoral, Sayd Zaidan já demonstrou que tem uma capacidade de conquistar votos e, com o apoio do deputado Zé Carlos, que se consagrou como um parlamentar exemplar, as possibilidades aumentam significativamente para ambos.

Sayd conta com o aval presidente estadual do PT, Augusto Lobato, para ingressar no partido

Por outro lado, existe ainda a forma de fazer política dos dois, com alianças programáticas, projeto político de esquerda e alinhamento ético e moral. Tanto Zé Carlos com Sayd Zaidan e seu pai, Jacaré, prezam por isso. Nessa ordem, perde o PCdoB e diminui as possibilidade do partido de eleger representantes de sua base orgânica, ou seja, alinhados com as lutas dos trabalhadores.

Por outro lado, ganha o PT, atualmente alvo de uma campanha massiva nos principais meios de comunicação do pais. Como o partido sobrevive e se fortalece, a população não só percebe a forma tendenciosa da mídia oficial, mas também reconhece a lisura moral e ética da maior parte da bancada do partido na Câmara Federal e no Senado, assim como a defesa implacável dos diretos dos trabalhadores.

Nesse momento de conjuntura difícil, perda de representatividade dos políticos carreiristas, clara demarcação entre interesse da classe trabalhadora e as elites econômicas, abre-se uma ótima oportunidade para políticos que apresentam idoneidade moral. Nesse sentido, a aposta em 2018 no uso do poder econômico e na estruturas de governo podem se converter em um grande fiasco no resultado geral.

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