TRE adia julgamento de vereadora de Caxias, esposa de secretário de Flávio Dino, cassada por compra de votos

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Vereadora Aureamélia Brito Soares com o marido, Adelmo Soares

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) adiou para 10 de abril o julgamento do recurso interposto pela vereadora de Caxias Aureamelia Brito Lima Soares, cassada por abuso de poder político e econômico, e reconduzida ao cargo por força de liminar, em processo no qual é acusada de compra de votos na eleição municipal de 2016.

O adiamento se deu a pedido do relator, desembargador Cleones Cunha, para que fosse dada prioridade aos processos relatados pelo juiz Ricardo Macieira, que ontem participou da sua última sessão na corte eleitoral.

A comunista – esposa do atual secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB) – é acusada de, junto com uma aliada, ter usado uma empresa de transporte municipal para arregimentar alunos do IFMA em evento a favor da sua candidatura. Até passes escolares e bebidas foram distribuídos, segundo a denúncia.

Cassada pelo juiz eleitoral Paulo Afonso Gomes, da 4ª Zona Eleitoral, de Caxias, Aureamélia segue no cargo por força de uma liminar do juiz eleitoral Daniel Blume, membro do TRE-MA, que lhe garantiu o direito de permanecer no mandato até o julgamento final do caso.

Veículo oficial

Eleita em outubro de 2016, a vereadora é a mesma que foi flagrada durante a campanha utilizando um veículo alugado pelo Governo do Estado (saiba mais).

O carro é uma caminhonete Volkswagem Amarok, que estava alugada para a Secretaria de Estado da Indústria e Comério (Seinc) desde o dia 20 de julho de 2016. O contrato, segundo informação prestada à Justiça Eleitoral pelo próprio titular da pasta, Simplício Araújo (SDD), tinha vigência de um ano e encerrava-se apenas no dia 20 de julho de 2017.

Em sua defesa, Aureamélia Soares confirmou que usava o carro na campanha, mas garantiu que à época da eleição ele ainda não estava sendo utilizado pelo Executivo.

O argumento é quase o mesmo da Seinc. Em nota oficial emitida à época da revelação do caso, a pasta informou que, apesar de o contrato ser do dia 20 de julho de 2016, o uso efetivo do veículo iniciou-se apenas no dia 10 de outubro do mesmo ano, após as eleições.

Com informações do Blog do Gilberto Léda

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