Max Barros defende convocação de militares a prestarem esclarecimentos à Assembleia

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Max Barros entende que todos os democratas, tanto os da oposição quanto os do governo, são contra os fatos denunciados

O deputado Max Barros (MDB) usou a tribuna da Assembleia, na sessão desta quinta-feira (26), para defender o requerimento de autoria do deputado Eduardo Braide (PMN), que convoca o tenente-coronel Emerson Farias Costa, o coronel Antônio Marcos da Silva Lima e o major Jadiel Luiz Sousa Mendes, para prestar esclarecimentos à Assembleia, sobre os documentos que apontam suposta investigação dos adversários do Governo do Estado.

“Os fatos denunciados são gravíssimos, não só no aspecto eleitoral, mas, principalmente, porque se constituem um atentado ao estado democrático de direito. Fere os direitos fundamentais você ‘arapongar’, espionar políticos. Isso é um crime contra a democracia e não pode passar batido, nem pode passar barato. Essa democracia foi conquistada com muita luta e eu tenho orgulho de dizer que participei da luta contra a ditadura”, salientou Max Barros.

Defesa da democracia

O deputado entende que todos os democratas, tanto os da oposição quanto os do governo, são contra os fatos denunciados. “Todos nós temos que unir e apurar profundamente a origem desse documento. Não vou fazer pré-julgamento ou acusar quem quer que seja. Não vou acusar o governador, não vou acusar o secretário de Segurança. Não vou levantar essa suspeita sobre ninguém. Todos devem estar querendo apurar essa questão, que não pode ser apurada apenas na esfera da Policia Militar. Uma sindicância da Polícia Militar não é suficiente”, argumentou.

De acordo com o deputado, só pode ter luz nessa questão no momento em que vier para a Casa do Povo, de maneira transparente, com acompanhamento da imprensa, para que se saiba a verdade. “Se esses militares que, aparentemente, assinaram esse documento vierem a esta Casa, sendo ouvido por parlamentares da situação e da oposição, na frente dos jornalistas, nós poderemos fazer o nosso juízo de valor. A imprensa é fundamental para acompanhar esse processo”, salientou.

Apelo pela aprovação do requerimento

Para Max Barros, não há necessidade de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso. “Nós podemos resolver isso sem CPI. A CPI é o último instrumento, na minha visão. Até porque, a princípio, não se sabe realmente quem é o culpado antes que esses coronéis se pronunciem. Acho que o momento para o governador sair fortalecido dessa situação vexatória, em nível nacional, seria orientando sua base para aprovar a convocação desses militares. Assim, tudo será esclarecido e ele ficará de consciência tranquila, tirando a culpa que achamos que tem”, frisou.

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