Em visita à Universidade Ceuma, Geraldo Alckmin aponta educação como prioridade para o crescimento

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Na mesa, entre Roberto Rocha, Mauro Fecury, José Reinaldo e Wellington, Geraldo Alckmin respondeu a questionamentos feitos por estudantes

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), foi recepcionado, nessa sexta-feira (4), por professores, alunos, gestores acadêmicos e mantenedores da Universidade Ceuma. Em diálogo com os estudantes, o presidenciável tucano abordou, com ênfase, o crescimento econômico, traçando um paralelo entre os ambientes nacional, internacional e regional. Acompanharam Alckmin na visita o senador Roberto Rocha e pré-candidato ao governo Roberto Rocha (PSDB), o deputado federal e pré-candidato a senador José Reinaldo Tavares (PSDB) e o deputado estadual Wellington do Curso, presidente do PSDB em São Luís e pré-candidato à reeleição.

Alckmin recebendo as boas vindas do mantenedor da Universidade Ceuma, Mauro Fecury, ex-senador, ex-deputado e ex-prefeito de São Luís

Alckmin recebeu as boas vindas do fundador e mantenedor da Universidade Ceuma, ex-senador e ex-prefeito de São Luís, Mauro Fecury, que fez questão que ele registrasse, em depoimento, sua presença no livro de visitantes da instituição. O pré-candidato conheceu a sala de professores e as instalações do curso de Medicina e elogiou a estrutura disponibilizada ao corpo acadêmico.

O ex-governador paulista parabenizou a Universidade Ceuma, alunos, professores e destacou que a igreja, o hospital, a escola e a universidade são os elementos mais importantes de uma comunidade. “A gente fica feliz ao ver o entusiasmo, a garra e a confiança no futuro demonstrados pelos alunos, assim como o trabalho da instituição em mais de 30 cursos de graduação e pós-graduação em São Luís e em outros municípios do Maranhão”, assinalou.

Questionamentos

O presidenciável fez explanação sobre crescimento econômico a uma plateia formada por dezenas de universitários

Em resposta à pergunta de um acadêmico de Direito sobre estratégias de desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin disse que o Brasil precisa, antes de tudo, crescer. “Se o Produto Interno Bruto (PIB) vai de marcha ré, com retração de 3% a 4%, ninguém se salva. Por isso, é preciso retomar o crescimento”, aconselhou.

O tucano apresentou como fórmula para o avanço da economia a política fiscal responsável. “Não pode haver déficit. É como na nossa casa, se gastar mais do que ganha, quebra”, alertou. Alckmin também citou a política monetária com juros baixos como fundamental para o crescimento. “É preciso baixar o spread bancário (diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar dinheiro) para que as pessoas possam empreender”.

Alckmin conheceu as instalações da Universidade Ceuma, entre as quais a Biblioteca José Sarney

Ainda de acordo com o presidenciável, o crescimento também depende de uma política cambial que não permita a supervalorização da moeda. “No Brasil de hoje, ocorre exatamente o contrário, ou seja, a desvalorização rápida da moeda”, frisou. “Mas é preciso ter equilíbrio, com política fiscal rigorosa, política monetária com juros baixos e câmbio que não permita a valorização excessiva da moeda, para favorecer as exportações”, descreveu.

Abertura da economia e educação

A abertura da economia, com uma agenda de competitividade, educação de qualidade, com pesquisa e inovação, e atração de investimentos também fazem parte do roteiro que leva ao crescimento, segundo o tucano. “Se não houver investimento, não há crescimento sustentado, é igual voo de galinha, você cresce dois pontinhos e depois cai de novo”, observou.

O pré-candidato à Presidência da República assinou livro de visitantes da instituição de ensino superior

Alckmin fez uma breve exposição sobre o cenário econômico internacional e destacou que o momento atual é o mais favorável da história mundial, com taxa média de crescimento de 3,9% este ano. O tucano lembrou que enquanto potências como os Estados Unidos, Japão e países europeus crescem nesse patamar, nações em desenvolvimento registram alta média de 5% a 6%. “É um espetáculo, mas esse fenômeno não será eterno. Talvez, do pós-guerra até hoje, seja um dos momentos de maior crescimento do mundo, pois sobra dinheiro”, afirmou, mencionando a importância da elaboração de bons projetos para que o Brasil aproveite as oportunidades e se insira nesse contexto de avanço econômico.

Referindo-se ao Maranhão, Geraldo Alckmin disse que governar é escolher. E citou o exemplo do continente americano. “A América espanhola se dividiu em vários países, enquanto a América portuguesa se manteve unida em um país de dimensão continental, com realidades muito diferentes. Qual a tarefa do governo? Planejar, estimular investimentos e diminuir desigualdades”, sugeriu.

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