Flávio Dino paga merreca de R$ 100 a estudantes recrutados para fazer pesquisa com turistas no Carnaval

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Pesquisadores receberam o auxílio na Sexta-feira de Carnaval, mas terão que devolvê-lo em 24 horas em caso de falta

O governador Flávio Dino (PCdoB) gasta milhões com aluguéis de aeronaves e carros de luxo, com pagamento de cachês a artistas de fora, banquetes para convivas no palácio, para acomodar aliados e apaniguados com cargos em sua gestão, entre outras extravagâncias. Mas na hora de investir em atividades que possam produzir conhecimento e informações estratégicas, o dinheiro é regrado.

Que o digam 25 estudantes de nível técnico e superior, todos formandos, selecionados para aplicar o questionário de uma pesquisa de satisfação com turistas que estejam passando o Carnaval em São Luís, “agraciados” com a modesta quantia de R$ 100,00 (cem reais) para executar o trabalho. Como se não bastasse a quantia irrisória para a importância da tarefa, ainda tiveram que liberar o uso gratuito de suas imagens para exploração em propaganda.

Por meio do edital n° 001/2020, de 11 de fevereiro de 2020, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) abriu inscrição para credenciamento de “pesquisador júnior” para prestar serviços na área de estudos e pesquisas ao Observatório do Turismo do Maranhão. Os candidatos deveriam ter idade acima de 18 anos e estar cursando nível técnico ou graduação em Turismo, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Hotelaria, Marketing e Serviço Social – nível técnico ou graduação.

O trabalho

A tarefa a ser desempenhada é a seguinte: realizar pesquisa de campo sobre perfil e satisfação do visitante, no período do Carnaval (23, 24 e 26 de fevereiro de 2020), no Circuito Carnavalesco (Beira-mar e proximidades) e nos portões de entrada (aeroporto, ferry boat e rodoviária) da capital.

Uma das regras impostas pela Setur é a de que os estudantes tenham disponibilidade para realizar a pesquisa de campo durante três dias no período do Carnaval (23, 24 e 26 de fevereiro) nos turnos matutino e vespertino, segundo escala a ser realizada pela coordenação executiva.

Devolução

Em caso de não comparecimento na realização da pesquisa de campo, o candidato será obrigado a devolver à Setur os R$ 100,00 recebidos antecipadamente como “auxílio deslocamento”, por meio de depósito em uma conta aberta especialmente aberta para esse fim no Banco do Brasil e enviar o comprovante da devolução do valor ao e-mail ([email protected]).

A carga horária será de até 24 horas, distribuídas em três dias, segundo escala a ser definida pela coordenação executiva. Os recrutados também foram obrigados a autorizar o uso gratuito dos seus direitos de imagem e voz pelo governo.

Pouco dinheiro e muito trabalho, que poderia muito bem ser realizado pelo númeroso contingente de apaniguados pendurados nos cabides de emprego que existem em todos os escalões da administração comunista.

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