A canetada não eliminou o corona

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Rua Grande lotada no primeiro dia de liberação parcial do comércio

Sem a mínima noção do perigo ou disposta a correr um risco que não é só seu, mas coletivo, uma multidão invadiu a Rua Grande nesta segunda-feira (25), primeiro dia de abertura parcial do comércio, autorizada pelo Governo do Estado. Tamanho fluxo desperta curiosidade, já que as grandes lojas permanecem fechadas e, até onde se sabe, o poder de compra local segue entre os menores do país.

Prefiro acreditar que o movimento intenso tenha sido motivado pela ignorância de quem saiu de casa com a desculpa de que já não mais suportava o isolamento social, acreditando que uma mera canetada livrou a cidade da Covid-19.

Com ou sem liberação parcial, uma simples e outrora inofensiva caminhada em meio à aglomeração na principal via do comércio de São Luís ainda representa perigo de contaminação pelo novo coronavirus e de alastramento da ameaça.

O período de confinamento parece ter feito mal às faculdades mentais de muita gente, além de ter aguçado as más intenções dos desprovidos de bom senso.

Portanto, quem foi à Rua Grande hoje sem um motivo justificável, pode até não ter comprado nada. Mas contraiu para si uma dívida impagável com seus semelhantes.

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