Construtora alegou calote e retirou seus operários e maquinário do local

O que era para ser uma benfeitoria para a comunidade do Jardim São Cristóvão e para motoristas e pedestres de outros bairros que circulam pela região tornou-se uma grave ameaça à vida. Trata-se do asfaltamento da Avenida 2 do conjunto residencial, que agora tem um trecho apelidado pelos moradores de “curva da morte”, por causa do traçado sinuoso, sem sinalização ou qualquer outra intervenção destinada a evitar acidentes.

A Avenida 2 do Jardim São Cristóvão foi contemplada com pavimentação como parte da obra de construção de uma ponte sobre o Rio Paciência, que corta o conjunto. Após a execução do projeto de engenharia, a continuação da via ficou com formato de funil, favorecendo as saídas de pista e outros tipos de acidente em caso de excesso de velocidade, falta de visibilidade e/ou desatenção dos condutores.

Só promessa

Para piorar, a promessa feita aos moradores pelo próprio prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) de alargar a pista em mais 1 metro não foi cumprida. Isso porque a construtora CLC, de Mossoró (RN) dispensou os operários que trabalhavam no local e mandou recolher as máquinas alegando falta de pagamento.

“Essa avenida ficou muito estreita estão chamando ‘curva da morte'”, denúncia o morador Valmir Bezerra, um dos representantes da comunidade mais atuantes junto ao poder público. “O prefeito garantiu que a pista seria 1 metro mais larga, mas as máquinas foram recolhidas por falta de pagamento, segundo a construtora”, complementou.

Em tempo: na manhã dessa segunda-feira (19), o prefeito Edivaldo Holanda Júnior divulgou em suas redes sociais fotos de operários e máquinas trabalhando no Jardim São Cristóvão, mencionando os benefícios que as obras proporcionarão à comunidade. Mas foi confrontado por internautas, que alegaram que em vários pontos do conjunto os serviços estão paralisados.

Moradores de outros bairros, como Cidade Operária e São Raimundo, se manifestaram da mesma forma em resposta à postagem do prefeito.