Aprendizado, conservação ambiental e produção livre de agrotóxico por meio da Feira Agroecológica e Solidária realizada em São Luís

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Centenas de mulheres da zona rural de São Luís e da região do Baixo Munim Maranhense têm a vida impactada positivamente com a realização do circuito de Feiras.

O público de São Luís, capital do Maranhão, voltou a se beneficiar com a Feira Agroecológica e Solidária, que tem a Associação Agroecológica Tijupá, integrante da Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama), uma das organizadoras e incentivadoras da atividade. A Feira retornou para a praça da Alegria, sempre na primeira quarta-feira do mês. A próxima acontece no dia 03 de novembro, das 7h às 12h, na praça da Alegria.

Desde 2014, o circuito da Feira Agroecológica e Solidária chegou a São Luís. Com ele são apresentadas, por meio dos produtos, histórias de luta e resistência, valorização da agroecologia atráves de uma produção limpa de agrotóxico, diversidade na plantação e beneficiamento por meio do extrativismo. Centenas de mulheres da zona rural de São Luís e da região do Baixo Munim Maranhense tiveram a vida impactada positivamente com a realização do circuito de Feiras.

Maria da Conceição, produtora da comunidade de Mirinzal, em Morros, falou da felicidade em retornar à feira. “É bom retornar, a feirinha que é uma modo de acesso ao mercado econômico justo e solidário. Vendemos bem nossos produtos naturais. Produzimos com todo carinho”, disse.

A enfermeira Conceição Sabino, é uma freguesa da Feira Agroecológica e estava sentindo falta dos produtos naturais. “É diferente o gosto das frutas, verduras e farinha ofertadas aqui na feira. É uma produção limpa de agroetóxico e em conta”, observou.

Bonecas artesanais confeccionadas pelas mulheres das comunidades onde as atividades agroecológicas são realizadas

Além de uma ferramenta de trabalho, as Feiras Agroecológicas, surgiram como princípio educativo na vida dessas mulheres, pois nos momentos de capacitação, nos encontros pré- feiras há o aprendizado também no que diz respeito a mercado, matemática básica, lucro, troco, pesagem, valor da sua própria mão-de-obra. “Saberes que foram negados há essas mulheres, principalmente nas mulheres mais velhas que não concluíram a educação básica. Nesse sentido, percebe-se também que houve maior valorização e acesso da educação no campo”, explicou Marta Perereira dos Santos, presidente do Conselho Diretor da Tijupa, em uma atividade com as mullheres.

Aprendizado por meio da Agroecologia

Centenas de mulheres da zona rural de São Luís e da região do Baixo Munim Maranhense tiveram a vida impactada positivamente com a realização do circuito de Feiras Agroecológicas e Solidárias.

O Circuito também fortalece a capacidade sócio organizacional dos agricultores/as envolvidos a partir da criação e funcionamento. As ações despertam nos agricultores/as o foco para as práticas coletivas de gestão social em uma região e um Estado onde historicamente tem prevalecido a prática do trabalho individualizado no campo e de enfrentamento da inserção no mercado.

Dona Roxinha, da comunidade do Igaraú, zona rural de São Luís, não vende somente o mel produzido pela abelha Tiúba. Ela explica, orgulhosamente explica que a abelha não tem ferrão, e o mel é otimo para dor de garganta e gripe.

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