Professores e alunos do curso de Ed. Física realizaram no último dia 26 o I ENCONTRO DE ATIVIDADES RECREATIVAS E ESPORTIVAS PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN. As atividades foram desenvolvidas no Complexo Esportivo do campus Renascença e contaram com o suporte de alunos dos cursos de Enfermagem e Odontologia. Durante o evento foram realizados jogos de mesa e tabuleiro, atividades na piscina e jogos de futsal, basquete, voleibol e travinha.

Idealizador do encontro, o Professor Eduardo Macieira ressaltou a importância da iniciativa. “A Universidade Ceuma tem a sensibilidade e entende que todos temos o direito à socialização plena e, por isso, fomenta a integração através do esporte e lazer”, reforçou o Professor Eduardo.

Uma das monitoras das atividades, Izadora Melo, aluna do 8° período de Educação Física, destacou a necessidade do incentivo à prática esportiva às pessoas com Síndrome de Down. “Esse projeto foi criado com o objetivo de incluí-las, proporcionando a integração entre elas. Como futura profissional, entendo que é uma área que ainda requer estudos mais aprofundados, para  desenvolvermos uma metodologia de trabalho mais adequada”, disse Izadora.

Um dos participantes mais animados foi o aluno do curso de Educação Física, Davi Hermes, que nos confidenciou: “Meu sonho é ser professor, me inspiro nos meus professores para que um dia eu possa ser também”, disse Davi. Vale destacar que o Davi possui uma carreira vitoriosa na natação, tendo conquistado, entre outros títulos, ouro nos 25m borboleta e nos 25m livre do Campeonato Mundial de Natação para Síndrome de Down, realizado no Canadá em 2018.

George Oliveira, pai do Davi Hermes, estava muito satisfeito com a promoção do encontro. “É importante que ele possa ter uma convivência plena, não apenas com as pessoas ‘ditas normais’, promovendo saúde através do esporte, para ele e para os demais”, destacou George.

Convidada do evento, a professora Denise Araújo parabenizou a Universidade Ceuma pela iniciativa. “As crianças com Down, assim como as outras crianças, precisam de oportunidades, de incentivos e de espaços com estruturas que as estimulem a se desenvolver não só nas partes motora e cognitiva, mas também de maneira social”, ressaltou Denise.

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