Servi-Porto desmente fake news e informa que opera há 35 anos com respaldo legal da União e do Governo do Estado

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Ferry-boat Baía de São José, de propriedade da Servi-Porto, foi recentemente paralisado, com sérios problemas de alagamento, o que inutilizou os motores

A Servi-Porto Serviços Portuários desmentiu categoricamente a fake news propagada na imprensa local de que há 35 anos a empresa opera de forma ilegal e clandestina o transporte aquaviário por ferry-boats na travessia que interliga a Ilha de São Luís e 35 municípios da Baixada Maranhense e do litoral ocidental do estado. A representante da empresa, Lina Rosa Garcia Neves, esclareceu que desde que iniciou o serviço, a Servi-Porto é respaldada legalmente por resoluções e autorizações concedidas pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado.

A Servi-Porto opera de maneira pioneira o transporte aquaviário por ferry-boats há três décadas e meia, atendendo aos anseios da população de milhões de cidadãos da Baixada e do litoral oeste do Maranhão. É a maior empresa do seu segmento e desenvolve as atividades de Apoio Portuário desde 1987, autorizada por meio da Resolução n°.9.620/1987, concedida pela Superintendência Nacional da Marinha Mercante, publicada no Diário Oficial da União em 3 de julho de 1987, autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), por meio da Resolução n°1211, e do Termo de Autorização n° 500, assim como autorizada como Operadora de Transporte de Travessia para Transporte de Passageiros e Cargas, pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), Portaria n° 082, de 4 de Outubro de 2013, publicada em 11 de outubro de 2013, seguida da permissão precária nos termos atuais”!!!

Lina Rosa Neves acrescentou que ao longo dos anos, a Servi-Porto prestou um relevante serviço ao povo maranhense, transportando aproximadamente 26.500.000 (vinte e seis milhões e quinhentos mil) passageiros e cerca de 3.800.000 (três milhões e oitocentos veículos, com margem reduzida de atrasos e leves intercorrências, se comparado aos constantes atrasos, paralisações, quebra de motores, barcos à deriva e outras ocorrências graves, nos moldes das que atualmente estão sendo registradas sob a gestão do Estado do Maranhão, após a intervenção decretada em 2020.

Investimentos com recursos próprios

A representante da Servi-Porto informou, ainda, que empresa investiu recursos próprios nos terminais da Ponta da Espera e do Cujupe, assim como na construção de todos os ferries-boats atualmente existentes, considerando que as atuais ferries “Cidade de Araioses”, “Cidade de Tutoia I” e“Baia de São José I” estão entre os 10 maiores do Brasil e têm capacidade para mais de mil passageiros e 100 carros, cada um, em substituição aos antigos ferries boats ”Cidade de Pinheiro”, “Cidade de Alcântara” e “Cidade de Cururupu”, menores e já comercializados.

Quanto à cronologia dos fatos relacionados à intervenção, Lina Neves ressaltou que, conforme constam nos autos do processo judicial movido contra o Governo do Estado, no momento da intervenção, a empresa possuía todos seus três ferries em funcionamento. Segundo ela, basta acessar os dados da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) e da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), onde ficam registradas todas as viagens.

Ferries danificados durante a intervenção

A representante da Servi-Porto garante que há provas dos danos causados pela gestão deficitária intervencionista ao ferrie “Cidade de Araioses”, entregue inoperante com a quebra do motor, desde junho de 2020, objeto de pedido de indenização protocolado após a primeira intervenção; e um outro ferrie – “Cidade de Tutóia” –, que acabou paralisado, totalmente sucateado e encostado, do qual foram retiradas peças de forma criminosa”, assinalou, lembrando que o ferrie “Baía de São José I” foi recentemente paralisado, com sérios problemas de alagamento, o que inutilizou os motores.

Risco de colapso

Lina Neves observa que é fato verídico que atualmente todos os ferries da Servi-porto estão com problemas graves, ocasionados pela má gestão durante a intervenção, estando seus proprietários preocupados não somente com seu património, mas também com a possibilidade de a população maranhense não possuir nenhum de seus ferries operando nos próximos dias, caso a intervenção se prolongue ainda mais.

Cabe ressaltar que a Servi-Porto tem mais de 35 anos de existência e que os herdeiros do Sr. Nemésio, que o acompanhavam na gestão da empresa, permanecem como proprietários, e, como tal, têm pleno direito de reivindicar a reintegração do património particular, a fim de exercer livremente a atividade empresarial, o que lhes vem sendo negado por força de sucessivos atos governamentais registrados nos últimos anos no Maranhão.

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