Em resposta à Folha, ministro Juscelino Filho defende decisão da irmã prefeita de não apoiar tio à sua sucessão em Vitorino Freire

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Divergência política na família do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi exposta pelo jornal Folha de S. Paulo

O ministro das Comunicações e deputado federal licenciado, Juscelino Filho, saiu em defesa da irmã Luanna Bringel Rezende, prefeita de Vitorino Freire, de não apoiar o projeto do tio e ex-deputado estadual Stênio Rezende de sucedê-la. Ao reagir à reportagem da Folha de S. Paulo, sob o título “Ministro de Lula alvo da PF rompe com tio para disputar prefeitura”, em que Stênio expõe a divergência política em sua família, Juscelino Filho alegou que “parentesco não é critério para apoiar candidato”.

Classificando como infelizes as declarações do tio ao jornalão paulista, o ministro o desmentiu e afirmou que ainda não há definição por parte da prefeita, do seu pai, Juscelino Resende; dele próprio e do grupo político liderado por Luanna quanto à indicação do nome que será apoiado pela situação.

Juscelino Filho disse ainda ter ficado surpreso com a atenção dada pela Folha de S. Paulo à eleição em um pequeno município do Maranhão.

Confira o posicionamento de Juscelino Filho na íntegra:

Há quem não entenda que a política está mudando. Fico orgulhoso da minha irmã Luanna, prefeita de Vitorino Freire, ser uma liderança que quebra tradições. Ela entendeu que parentesco não é critério para apoiar candidato e que isso é construído no grupo, sem discriminações.

Ao contrário das declarações infelizes que meu tio Stênio deu à Folha de S. Paulo, não há definição por parte dela, do meu pai, de mim e muito menos do grupo liderado pela prefeita quanto ao candidato à sua sucessão. Seria algo ditatorial, como ele disse ao jornal, se fosse como ele quer.

Quem critica a prefeita Luanna por não apoiar seu tio, mas sim por dar oportunidade a outro do grupo, seja um vereador, secretário, assessor ou liderança não entendeu o novo mundo em que vive, no qual não cabem mais as práticas antigas, oligárquica, de privilégio para parentes.

Finalizo ressaltando que muito me surpreende um jornal nacional da envergadura da @folha vai dedicar um espaço precioso das suas páginas às eleições de uma pequena cidade do Maranhão. Sou e sempre serei a favor da liberdade de imprensa, mas também do jornalismo ético e responsável.

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