SET impetra mandado de segurança por ilegalidade da greve de rodoviários do semiurbano

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O diretor executivo do SET, Paulo Renato Pires, informou que a entidade já impetrou mandado de segurança acusando a ilegalidade da greve dos rodoviários do semiurbano (Foto: Nestor Bezerra)

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) impetrou mandado de segurança na Justiça do Trabalho, com pedido de aplicação de multa, acusando ilegalidade da greve de trabalhadores do transporte semiurbano da Grande Ilha, iniciada à zero hora desta quinta-feira (25). A paralisação atinge a frota de ônibus que serve aos municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

De acordo com o diretor executivo do SET, Paulo Renato Pires, as empresas foram comunicadas sobre a greve iniciada hoje na última terça-feira (23), quando o correto seria informar a paralisação com antecedência de 72 horas, atendendo o que determina a legislação trabalhista.

Os trabalhadores rodoviários do semiurbano da Grande São Luís reivindicam o pagamento do adiantamento que é pago pelas empresas no dia 20 de cada mês. Os empregadores, por sua vez, apontam um atraso do repasse do subsídio que cabe ao Governo do Estado, que neste momento já acumula R$ 9 milhões em recursos não liberados.

Cerca de 300 ônibus estão parados nas garagens em razão da paralisação. A estimativa é que algo em torno de de 100 a 150 mil usuários estão sendo impactados pela paralisação.

NOTA

SET se manifesta quanto à greve deflagrada pelos rodoviários que atuam no transporte semiurbano

O diretor Executivo do SET, Paulo Pires, informa posicionamento do sindicato acerca da greve dos rodoviários que trabalham nos ônibus semiurbanos, que circulam na região metropolitana. São cerca de 300 ônibus que transitam diariamente, o que impacta a vida de 100 a 150 mil usuários por dia.

O diretor diz que o SET já entrou com mandado de segurança com pedido de liminar na Justiça do Trabalho em razão de o sindicato não observar o prazo legal para a deflagração do movimento, que é de 72 horas de antecedência, vez que transporte público é considerado serviço essencial.

“Entendemos o direito de greve do trabalhador, mas há uma forma certa amparada na lei para se fazer essa paralisação. Pedimos aplicação de multa e apelamos pra o bom senso de todos os envolvidos para que milhares de trabalhadores não fiquem sem transporte”, comentou.

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