Covid tem 2 mil 410 casos e 125 mortes no Maranhão

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou neste domingo (16), mais 187 novos casos positivos da Covid-19 no Maranhão. De acordo com os dados da SES, chegou a 2410 o número de casos positivos, sendo 125 óbitos. A SES registra ainda, 67 casos descartados e 463 pessoas recuperadas.

Atualmente, 59 municípios têm casos confirmados de COVID-19 no Maranhão, os quais são: Açailândia (12), Alcântara (1), Altamira do Maranhão (1), Alto Alegre do Pindaré (1), Anajatuba (5), Arari (3), Bacabal (21), Bacabeira (7), Balsas (4), Barreirinhas (2), Brejo (1), Buriticupu (1), Cachoeira Grande (4), Cajapió (1), Cantanhede (1), Caxias (15), Chapadinha (9), Codó (3), Colinas (4), Cururupu (1), Davinópolis (2), Estreito (1), Governador Edison Lobão (1),Governador Nunes Freire (1), Imperatriz (92), Junco do Maranhão (1), Lago da Pedra (2), Mata Roma (1), Matinha (4), Milagres do Maranhão (2), Miranda do Norte (4), Mirinzal ( 1), Monção (1), Morros (3), Olho d’Água das Cunhãs (1), Paço do Lumiar (74), Pedreiras (2), Presidente Dutra (1), Presidente Juscelino (4), Raposa (11), Rosário (10), Santa Inês (3), Santa Rita (14), São Benedito do Rio Preto (1), São João Batista (1), São Francisco do Brejão (1), São João dos Patos (1), São José de Ribamar (137), São Luís (1894), Timon (16), Trizidela do Vale (2), Tuntum ( 2), Urbano Santos (3), Vargem Grande (3), Viana (2), Vitória do Mearim (6), Vitorino Freire (1) e Zé Doca (6).

A SES confirma mais treze óbitos, sendo um em Cachoeira Grande: homem de 73 anos, com hipertensão e diabetes; Uma mulher de 77 anos, com problemas cardiológicos e diabetes, residente em Paço do Lumiar; Os outros onze óbitos foram registrados em São Luís, sendo seis homens: um de 55 anos, com problemas de hipertensão e diabetes; um de 51 anos, sem comorbidades; um de 52 anos, com obesidade e tabagista; um de 69 anos, sem comorbidades; um de 51 anos, com doenças urológica e do sistema digestivo e um de 68 anos, com problemas de hipertensão arterial e diabetes; As cinco mulheres foram estas: uma de 89 anos, com hipertensão; uma de 38 anos, com obesidade; uma de 51 anos, com diabetes e hipertensão; e, duas sem comorbidades com idades de 37 anos e 38 anos.

A SES registra ainda 297 profissionais de saúde infectados pelo novo coronavírus no Maranhão. Destes, 206 já estão recuperados.

Testagem – Até o momento, o Maranhão contabiliza 6.365 testes para diagnóstico de Covid-19.

Foto: Reprodução/SES

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Sérgio Moro é alvo de fake news nas redes sociais

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro se manifestou, neste domingo, sobre uma tentativa de desqualificá-lo nas redes sociais e whatsapp.

Moro disse que já passou por situação semelhante durante a Operação Lava Jato e reafirmou que a verdade deve estar acima de tudo.

“Tenho visto uma campanha de fake News nas redes sociais e em grupos de whatsapp para me desqualificar. Não me preocupo; já passei por isso durante e depois da Lava Jato. Verdade acima de tudo. Fazer a coisa certa acima de todos”, afirmou.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta também foi alvo de fake news após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro há duas semanas.

Sérgio Moro pediu demissão no Ministério da Justiça e Segurança Pública após interferência política do presidente da República, Jair Bolsonaro para demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

Foto: Divulgação

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Braide sugere Força Nacional de Saúde em SL

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O deputado federal Eduardo Bride (Podemos) revelou preocupação nas redes sociais com a sobrecarga de trabalho dos profissionais da Saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19 em São Luís.

Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), 252 profissionais da saúde já testaram positivo para a Covid-19 no Maranhão. Até o momento, 127 estão recuperados e seis morreram.

“São Luís é a segunda capital com maior número de casos de Coronavírus por 100 mil habitantes. São inúmeros os relatos que tenho recebido de profissionais da Saúde falando da sobrecarga de trabalho, além dos desfalques nas equipes causados pelas contaminações”, afirmou.

Braide defendeu que o governador Flávio Dino e o prefeito Edivaldo Holanda peçam a ajuda da Força Nacional do SUS para auxiliar os profissionais da Saúde em São Luís.

“É urgente que o governador do Estado e o prefeito de São Luís solicitem a vinda da Força Nacional do SUS (composta de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas…) para auxiliar os nossos profissionais da Saúde a salvarem mais vidas”, finalizou.

Foto: Divulgação

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Memória da dor, memória da vida

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Por Alexandre Vale

Não havia me manifestado antes porque diante da dor e da perda irreparáveis é necessário o silêncio reverente. O absurdo do instante em que a realidade se impõe de forma lancinante pela constatação de que a ausência física de um ser precioso será definitiva requer tempo para sua aceitação.

Ainda agora hesito em tornar público o intenso impacto que sua morte me causou. Menos pela insegurança de admitir certos sentimentos, hoje vistos como sinal de fragilidade, que pela habitual torpeza; quando o que mais se precisa é de compaixão e de solidariedade. Mas estou disposto a correr esse risco, inspirado na coragem e na dignidade que sempre estiveram presentes em suas atitudes.

Dizer que perdi um amigo seria desonesto. Não tinha com você a intimidade e a cumplicidade indispensáveis para qualificar nossa relação de amizade. Seu amigo, por exemplo, era o Zeca Soares, pessoa de nosso mútuo convívio, por mais que os caminhos da vida tenham me afastado um pouco de Zeca também.

Mas posso dizer e quero que todos saibam, que perdi alguém por quem tinha um profundo respeito; uma admiração incondicional e desinteressada; no qual encontrei uma referência de conduta profissional técnica e eticamente irretocáveis; cujas ações traduziam generosidade apenas menor que o imenso bom-humor e alegria com que você nos inundava com a sua presença sempre desejada.

Sei que as tintas com as quais pinto a imagem que de você trarei na memória têm a marca das minhas imperfeições perceptivas. Mas longe de mim idealizá-lo, mitificá-lo, criar um ícone ou erigir uma fênix em meio à tragédia que nos alcançou de forma brutal e inesperada. Jamais! Isto seria vil e indigno.

A exemplo da sentença de Ortega y Gasset, você foi você e suas circunstâncias, num diário e permanente diálogo: nem sempre fácil, nem sempre simples, talvez árduo, quem sabe até angustiante, mas que ao final o tornaram a pessoa na qual todos reconhecemos um maravilhoso ser humano.

Você partiu. Por enquanto fica em nós a dor da ausência e o nobre silêncio com o qual cada um de nós dá a essa dor o seu significado. É necessário que isso aconteça para que a presente angústia se processe.

Contudo, insisto em lembrar que você cultivava e celebrava os valores da vida: nessa e em outras dimensões. Diante desse fato que era o cerne de sua essência, o melhor a fazer talvez seja conseguir manifestar em atitudes concretas por nossos semelhantes o mesmo amor pela vida com o qual você marcou a sua existência. Quem sabe assim conseguiremos honrar a sua memória.

*Alexandre Antonio Vieira Vale é auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão e especialista em Gestão Pública.

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Prefeitura de Ribamar vai produzir e distribuir máscaras

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A Prefeitura Municipal de São José de Ribamar abriu chamamento público para credenciamento de costureiros (as) para a fabricação de 100 mil máscaras. É mais uma das medidas de enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus.

De acordo com o aviso publicado no Diário Oficial do Município da última quinta-feira (23) as máscaras serão distribuídas à população em situação de vulnerabilidade social e econômica. Os servidores públicos da Administração também receberão o equipamento.

A confecção de máscaras caseiras vem se tornando um fenômeno mundial, principalmente porque sua produção não exige grande complexidade. Eficiente, é um utensílio simples, considerado grande aliado no combate à propagação do novo Coronavírus.

A medida, de acordo com o prefeito Eudes Sampaio, visa fomentar a economia local e garantir trabalho e renda aos ribamarenses durante esse período.

“A mascara é muito importante no combate ao contagio da Covid-19. Além disso, esse chamamento público vai gerar emprego e renda para os ribamarenses nesse momento de crise pandêmica. São medidas como essa que nos fazem ter certeza que vamos vencer essa batalha contra o Coronavírus”, enfatizou o gestor.

Foto: Rodrigo Bonfim/Rádio Mirante AM

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90: saudades e esperanças

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Meus olhos se abriram para o mundo às 7,30 horas de uma cinza manhã de abril, de 1930, depois de noite de um parto sofrido — minha mãe primípara, quase uma menina de 18 anos —, numa casa de chão batido, de 55 metros quadrados, na ainda pequena, quase uma vila, Pinheiro, onde tínhamos chegado há trinta dias, terra cercada dos mais belos campos do mundo, de capins verdes e flores amarelas formando um tapete no meio das águas do Pericumã, saídas do seu leito pelo mundão das chuvas do inverno.

Na casa a parteira famosa da terra, a velha negra Mundica de Salu, minha avó Dona, meu avô Adriano, meu pai, e uma menina, Emília, que mais tarde seria minha ama, chamada por mim carinhosamente de Debum.

Deus me deu uma família abençoada, que só me cercou de amor, com os avós que me acalentaram, irmãos, e depois a bondade de permitir constituir o meu ramo, na beleza de uma extraordinária mulher, filhos adoráveis, netos, bisnetos e, para completar minha felicidade, excelentes amigos e parentes.

A felicidade da infância, quando descobrimos o mundo, as pessoas, o apego e o amor da mãe, do pai, dos avós, a mão inocente dos irmãos nas cantigas de roda. Descobrir as cores, o vento, a chuva e pouco a pouco os pássaros que pousavam nos fios do telegrafo a única comunicação com o mundo.

Divido a felicidade desses anos com a minha querida terra de São Bento, onde fui gerado e passei a residir depois dos quatro anos. Ali aprendi a ler e escrever, e encontrei o melhor amigo de minha vida: o livro. Tão grande essa ligação que escrevi sobre tudo.

A política veio depois. Aconteceu. Napoleão dizia que a literatura era uma vocação, a política um destino. As duas me fizeram a vida, junto com o espírito de liderança. Nunca pensei viver 90 anos, num Maranhão que, em 1965, tinha uma expectativa de vida de 29 anos. Tive todos os perigos das doenças que levavam as crianças para o céu — 80% dos que nasciam. Só malária, quatro, além de todas as outras. Fiz a peregrinação pelo interior com meu pai, perseguido e sofrido modesto Promotor Público. Foram Icatu, Caxias, Codó, Coroatá, Balsas. Conheci a luz elétrica aos 12 anos, quando vim fazer o exame de admissão para os Maristas. Morei no pensionato da boníssima Dona Rosilda Penha, na rua de São Pantaleão, na Madre Deus, em frente à Fábrica Santa Amélia, num pequeno quarto alugado, na casa da operária Dona Sérgia, de Dona Guidinha, dos irmãos Candido e Pedro Costa, gente generosa e boa.

Fui contínuo da Polícia Civil, trabalhei no Tribunal de Contas e no Tribunal de Justiça. Tornei-me jornalista profissional ganhando um concurso de reportagem de O Imparcial, onde comecei minha carreira política e literária.

A santidade de minha mãe foi uma ligação que marcou minha vida e até hoje me marca como uma saudade que não passa. Com ela converso e me aconselho todos os dias. Santa Dona Kiola.

Agradeço também a Deus fazer de mim um homem simples — o poder não me modificou em nada —, sem seduções materiais. Dar-me a absoluta impossibilidade de ter ódio, ter fé e atender o único pedido que Ele me fez: perdoar os inimigos. E eu perdoei a todos, eu que uma vez ouvi do Presidente Castelo Branco: “Dr. Sarney, o Senhor é muito bem servido de inimigos.”

Nunca passei por cima de ninguém. Ouvi na minha velhice, já fora do poder, no aeroporto de São Paulo, o elogio que mais me confortou, de um homem dizendo para sua mulher: “O Sarney é um homem bom.”

Deus me deu 90 anos de vida, tantos cargos, fez de mim o político mais longevo da nossa História, 64 anos, receber as maiores condecorações, no grau mais alto, como a Légion d’Honneur e o Grande Colar do Mérito Nacional, me fez membro, hoje decano, da Academia Brasileira de Letras. Escrevi 122 livros, com 173 edições, alguns deles traduzidos em doze línguas. Ele me deu até a graça de uma pequena vaidade. Vaidade de sair de tão longe, das casinhas de Pinheiro e São Bento, e percorrer esse caminho. Graças ao povo do Maranhão, minha paixão, e ao generoso povo do Amapá pela confiança com que sempre me amaram e me elegeram, e que passei amar com todo carinho.

90 Anos! Não tenho saudades da infância, juventude, maturidade. Sinto, como dizia o Padre Vieira, saudades do futuro.

Coluna do Sarney

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