Prêmio de consolo

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messiNão sei se foi prêmio de consolação, mas nem de longe o argentino Messi foi o melhor jogador da Copa.

Tanto é verdade que nem mesmo Messi comemorou o “prêmio”. E nem poderia pois a Fifa quis forçar a barra.

Pelo menos três jogadores de outras seleções brilharam mais do que Messi.

Na minha opinião, o prêmio de craque da Copa deveria ficar com um desses três: Robben, atacante da Holanda, Neuer, goleiro da Alemanha ou ainda James Rodrigues, meia da Colômbia.

Mas a Fifa quis dar um prêmio à Argentina, e por isso Messi foi o escolhido.

E você o que achou da escolha de Messi craque da Copa???

Foto: André Durão/ Globoesporte

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Alemanha é tetra

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A Alemanha é merecidamente tetracampeã do mundo. Depois de conquistar os brasileiros, a Alemanha conquistou também a Copa no Brasil.

Com um golaço de Gotze, na prorrogação, os alemães venceram a Argentina por 1 a 0, no Maracanã. Foi a segunda vez que a Alemanha venceu a Argentina numa final.

A partida foi marcada por muito equilíbrio. A Argentina perdeu pelo menos duas chances claras de definir o jogo. A Alemanha mandou ainda uma bola no travessão.

O título ficou sem dúvida com a melhor seleção da Copa na vitória do futebol coletivo e do planejamento.

A Alemanha além da conquista do tetra escreveu uma nova página no futebol mundial com a goleada histórica na semifinal por 7 a 1, sobre o Brasil, no Mineirão.

Aos argentinos sobrou o choro no Maracanã nunca poderão dizer que foram campeões no Brasil.

Até 2018, na Russia.

Foto: Getty Images

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Aceleração do Maranhão

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O candidato a governador Lobão Filho (PMDB) deverá entregar oficialmente à população maranhense, até o fim deste mês, o carro-chefe de seu plano de governo: o Programa de Aceleração do Maranhão – PAM

O PAM é uma forma de ação direta, junto com os municípios, para resolver cada problema persistente no estado, como a pobreza, que coloca 40 municípios entre os mais baixos nos índices do IDH; ou para melhorar o rendimento escolar do ensino básico até elevá-lo às melhores colocações no ranking do Ideb. As ações do PAM serão objetivas, buscando a maior eficiência no menor prazo, pois tem data para atingir os seus objetivos: quatro anos.

A ideia de criar o Programa de Aceleração do Maranhão – PAM nasceu de um encontro dele com o ex-presidente Lula.

“Na conversa, ele me disse: ‘Lobão, o Maranhão é um estado de enorme potencial, tem hoje uma infraestrutura extraordinária e agora precisa entrar noutro estágio. É hora de resolver de vez os problemas mais antigos, agora que o estado tem condições de resolvê-los um a um. Isto é, distribuição de riqueza. Ao mesmo tempo, não deixe de continuar criando projetos que vão alicerçar ainda mais o futuro’. Ele citou o exemplo do PAC, que faz exatamente isso. E, aí, nasceu o PAM. Foi inspiração direta em quem sabe fazer e fez”, resumiu Lobão Filho. E acrescentou: “Quando digo que tenho o apoio de Lula, isso não se limita a ele apontar o meu nome para governador. É também na discussão de soluções para o nosso estado”.

Para o peemedebista, o PAM apresenta-se um instrumento inovador na administração estadual e será o grande motor de execução de suas propostas.

Apesar dessa importância particular, o Programa de Aceleração do Maranhão não elimina dezenas de outros pontos do programa de governo, mais amplo, já divulgado no portal da sua campanha na internet (lobaofilho15.com.br), e que contempla projetos e ações mais gerais. “Um ponto fundamental no PAM”, esclarece Lobão Filho, “é que ele é focado em cada setor ou área onde será executado para obter o melhor rendimento, pois cada ação do programa tem prazo: quatro anos”.

O Programa de Aceleração do Maranhão (PAM) se torna coletivo dentro do processo de diálogo e troca de conhecimentos que o candidato estabeleceu com os maranhenses desde o início da campanha.

Participação das prefeituras

O Programa de Aceleração do Maranhão se caracteriza por uma ação direta do governo estadual junto aos 217 municípios, atacando problemas setoriais ou regionais, com mecanismos administrativos destinados a quebrar a burocracia e ineficiência do processo de repasse de verbas. Com isso, se resolverá os problemas com mais celeridade e maior fiscalização.

“O PAM será elemento fundamental na execução da política municipalista que pretendo desempenhar para resgatar a ação executiva. Vamos trabalhar de maneira conjugada com os municípios, junto com os prefeitos. O conceito de ação direta proposto no Plano de Aceleração do Maranhão é a forma objetiva de chegarmos aos municípios para sanar os seus problemas sem, no entanto, isolarmos os prefeitos”, explica o candidato.

“Ao alcançarmos os objetivos do PAM, teremos cumprido nosso papel de resgatar o direito dos cidadãos e dos nossos municípios de participarem do crescimento econômico do estado e conquistarem uma vida melhor e mais feliz. E, com isso, vamos também acabar com a má imagem do Maranhão diante do restante do país e que foi alimentada por políticos que só veem coisas negativas num estado com tanto potencial”, ressalta Lobão Filho.

O PAM da Educação vai levantar as causas do baixo aproveitamento escolar em cada cidade mal colocada e resolvê-las uma a uma até elevar o aproveitamento escolar a um bom nível. A aplicação das soluções será sequenciada pelo monitoramento da melhoria do aproveitamento escolar e do atingimento das metas estabelecidas, pois o PAM não se destina à mera aplicação de recursos. “O PAM nasceu para resolver problemas e avançar soluções”, resume Lobão Filho.

O Estado

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Ampliação dos Socorrões

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socorraoO prefeito Edivaldo anunciou o início da reforma e ampliação do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II. Esta é a primeira grande intervenção na unidade hospitalar em funcionamento desde 1998. Ao todo, serão investidos R$ 4,9 milhões na ampliação do hospital, que ganhará mais 76 leitos. O Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, também receberá reforma, com troca das estruturas hidráulica e elétrica, além de melhorias prediais e aumento da capacidade de recepção de pacientes da UTI.

“Nossa gestão atua na consolidação de medidas efetivas, que resultem em qualidade de vida para a população. A reforma dos hospitais de emergência é um marco histórico. Já retiramos as macas dos corredores dos hospitais e queremos mais: proporcionar atendimento humanizado, que amplie a dignidade do tratamento, reduza o sofrimento e os índices de mortalidade, com maior quantidade de leitos e agilidade para promover o atendimento emergencial”, declarou o prefeito Edivaldo.

socorraoIISDentro do prazo de quinze meses toda a estrutura física do Socorrão II será reformada, incluindo a construção de um sistema de esgoto próprio. O processo de ampliação aumentará a capacidade de atendimento da clínica cirúrgica, que receberá mais 65 leitos. Além disso, a Prefeitura construirá também um anexo à UTI para dotar o setor com mais 11 leitos, totalizando 33 leitos com os 22 já existentes.

O diretor da unidade, Ademar Bandeira, informou que em 16 anos foram realizadas pequenas reformas ou ajustes no ambiente para atender à demanda crescente de atendimento. “Agora, teremos substituição das redes hidráulica, elétrica e hidrossanitárias e uma ampliação concreta com a construção de um pavilhão no segundo andar”, observou.

Atualmente, o hospital possui 214 leitos e atende a uma média diária de 200 pessoas. O processo de reforma e ampliação integra as ações do Plano Avança São Luís lançado pelo prefeito Edivaldo em setembro do ano passado com foco na resolução dos principais problemas da cidade. Além disso, desde o início do ano o prefeito também determinou a reestruturação dos serviços de saúde tanto na humanização do atendimento quanto na reforma das unidades.

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A arte de conhecer pessoas

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Uma das coisas que eu mais gosto é observar as pessoas, suas ações e reações, e sempre que posso, gosto também de conversar com elas, interagir.

Tenho feito isso desde que me lembro. No início fazia por curiosidade, depois vi que fazendo isso escondia um pouco a minha timidez, mais tarde descobri que fazer isso alargava meus horizontes, me dava um conhecimento não só sobre aquelas pessoas, mas sobre todas e principalmente sobre mim. Nelas eu me via, me espelhava, com isso poderia controlar-me de forma mais isenta e satisfatória nos cenários da vida.

Recentemente pude conhecer algumas pessoas fascinantes. Conhecê-las me deixou emocionado.

Fui assistir ao jogo Brasil e Colômbia pelas oitavas de final da Copa do Mundo, em Fortaleza. No avião, um dos melhores lugares para se conhecer pessoas – na Inglaterra vitoriana era nos trens – conheci a pequenina Maria Luiza, de cinco anos. Um azougue. A linda criança não parava um só segundo. Longe de me incomodar eu me vi nela, como eu era quando criança. Vi minha filha Laila a quem às vezes procurava em seu corpinho um interruptor para desligá-la por alguns minutos. Vi meu sobrinho Nagib Neto e tantas outras pessoas com a mesma característica.

Puxei papo com Malu e lembrei que esse seria o nome que Nilminha queria colocar em sua primeira filha. Perguntei quantos anos tinha, onde ela estudava e ao lado de sua mãe ela era totalmente desembaraçada. Só demonstrou sua idade quando ensaiou um choro por querer ir sentar-se junto de sua avó que estava algumas cadeiras à frente.

Na saída da aeronave passamos não só pela avó de Malu, mas também por sua bisavó, dona Teresa, que me cumprimentou e disse que seu falecido marido havia trabalhado com meu pai na Assembleia Legislativa.

Da mesma forma que Malu, dona Teresa, mesmo aos 83 anos demonstrou uma energia invejável. Comentou sobre os meus artigos, disse que os lê todo domingo, que gosta muito da forma coloquial e simples com que abordo os temas, que os lendo ela se sente como se estivesse batendo um papo comigo.

Nossa conversa congestionou a saída da aeronave. Ela me abraçou e se foi com sua família.

Vi-me refletido naquelas duas pessoas. Um projetinho energético de mulher e uma mulher-árvore, que já deu frutos e sombra, mas que mantém sua energia intacta.

Já em Fortaleza conheci um garçom chamado Maciel. Nada de muito especial havia nele, mas uma coisa me chamou a atenção. Ele parecia ter uma devoção verdadeira pelo seu ofício. Com certeza ele não estava ali só pelo salário e pelas gorjetas. Ele parecia gostar do que estava fazendo. Vi-me nele também, pois um de meus lemas é “fazer o que se gosta e gostar do que se faz”.

No voo de volta sentei-me ao lado de um jovem cearense que carregava um enorme livro onde estava escrito em letras garrafais a palavra concurso.

Não demorou para que o metido aqui perguntasse o nome dele, onde ele iria fazer o concurso e para que era.

Euclides era seu nome e ele estava indo para Belém prestar concurso para juiz. Imediatamente perguntei que idade ele tinha, ao que respondeu-me 25.

Tal qual Zeca Diabo, contei até 10 antes de expor a ele minha opinião sobre tal absurdo. Um jovem advogado, com pelo menos três anos de registro na OAB e de prática efetiva da advocacia poder ser juiz de direito em qualquer comarca deste país. Não falei nada pra ele, não queria tirar dele a concentração e o foco dos estudos finais das provas que seriam no dia seguinte.

Mas com você eu posso comentar. Por que motivo a lei obriga um candidato a senador ou a governador ter no mínimo 35 anos e permite que um juiz, que vai decidir o destino jurídico dos cidadãos possa ter menos que isso?

Mas este é um tema bastante polêmico, tratemos dele em outra oportunidade.

Ao voltar pra casa peguei um táxi no aeroporto. Automaticamente comecei a conversar com o motorista, uma das duas categorias que em minha opinião são os melhores termômetros da nossa sociedade – a outra é a dos garçons.

Não vou declinar o nome verdadeiro do jovem motorista, pois o assunto é de foro íntimo e ele não me autorizou a comentar nossa conversa. Vou chamá-lo de Maike.

Primeiro busquei saber se ele me conhecia. Fiz isso para que a consulta que iria lhe fazer fosse totalmente isenta.

Com apenas 23 anos Maike não sabia quem eu era, nunca havia me visto mais magro. Podia crivar-lhe de questionamentos.

Depois do preâmbulo de praxe, perguntei em quem ele havia votado para presidente. Dilma. Vai repetir o voto? Não. Vai votar em quem? Vou justificar minha ausência ou votar em branco.Por quê? São todos iguais!

Desconversei um pouco, falei de outras coisas, e voltei à pesquisa.

Quem são os candidatos a governador? Silêncio. Quem você acha que vai ganhar? Não sei, não! Vai votar em quem? Flávio Dino. Quatro anos atrás você votou em quem pra deputado? Nem lembro… E pra governador? Flávio Dino. E pra prefeito, votou em quem? Edivaldo. Você está satisfeito com ele? Nunca!… Sua administração é um desastre! Votaria nele novamente? Jamais!

Pelo retrovisor vi a expressão de espanto no rosto do motorista. Expressão resultante de sua própria afirmação. Calei em respeito ao pensamento que visivelmente ele elaborava em sua cabeça.

Depois de alguns instantes, Maike, em um tom quase cerimonioso disse: “Eu votei antes no Flávio Dino e disse que votarei nele agora novamente, mais por revolta que por convicção. Pensando melhor, já que os que se dizem representar a mudança não mudaram nada na prefeitura de São Luís, não sei mais em quem votar… Tinha esperança que votando neles as coisas poderiam melhorar, mas fez foi piorar doutor!…”

Desci em casa, paguei a corrida e Maike se foi. Não sei ao certo em quem ele vai votar, mas sei que ele sabe pensar. Faça ele o que fizer, o fará com consciência.

PS: Esse texto foi escrito antes da decisão do terceiro lugar da Copa contra a Holanda. Espero que a Seleção Brasileira tenha se reabilitado.

Fiquei mais decepcionado do que triste com nossa derrota para a Alemanha. A forma como o time jogou reflete o vexatório placar. Mas futebol é apenas um esporte e como tal deve ser encarado. A vida é mais, é maior e continua depois dos jogos. Bola pra frente!

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