Governo libera aulas presenciais a partir de 3 de agosto

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O Governo do Estado publicou, nesta terça-feira (30), o decreto n° 35.897, que autoriza o retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino em todo Maranhão, a partir do dia 03 de agosto. O documento mantém as aulas presenciais suspensas até dia 2 de agosto e aponta as diretrizes para o retorno das atividades presenciais, das diversas instituições de ensino. Confira o decreto aqui.

De acordo com o decreto, de maneira excepcional, poderão ser realizadas no mês de julho de 2020, aulas práticas do último período dos cursos de instituições de ensino superior, especialmente da área da saúde, garantindo aos estudantes a conclusão da graduação e possível inserção no mercado de trabalho. Além disso, podem também ser realizadas aulas nos cursos pré-vestibulares e cursos de idiomas, desde que cumpridas as medidas de distanciamento social e com rotina semanal máxima de três dias de atividade.

A partir do dia 3 de agosto, todas as demais instituições de ensino estão autorizadas a retomarem suas atividades educacionais presenciais. A definição da data para o retorno e o estabelecimento dos protocolos pedagógicos caberão ao respectivo órgão responsável por cada instituição, sendo Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para as escolas da rede pública estadual; aos colegiados superiores das universidades e demais instituições de ensino superior; e às prefeituras para as escolas ligadas às redes municipais. Para as escolas da rede privada, a data para retorno e o estabelecimento dos protocolos pedagógicos deverão ser definidos em conjunto entre pais e/ou responsáveis e instituição de ensino.

O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, esclarece que na rede pública estadual, as aulas serão retomadas de maneira sequencial e gradativa, devendo iniciar, primeiramente, pelas séries mais avançadas. “Ainda dentro das ações que adotaremos para esse retorno, está previsto o ensino híbrido como uma das formas para evitarmos aglomerações nas escolas. Estamos planejando essa volta com muita cautela, pensando principalmente na segurança da comunidade escolar”, destacou.

Foto: Divulgação/Seduc

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Indicação de Decotelli gera expectativa positiva

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A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) disse que a indicação do novo ministro da Educação gera grande expectativa de que a partir de agora a pasta possa de fato ser comandada por um técnico.

Carlos Alberto Decotelli foi indicado pelo presidente da República Jair Bolsonaro para o lugar do polêmico Abraham Weintraub.

A líder do Cidadania no Senado disse nas redes sociais que espera que setores do governo não tolham a experiência de Decotelli.

“A indicação do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, gera a expectativa de que finalmente a Educação será comandada por um técnico e não por personagens que se dedicam a criar polêmicas. Que a experiência do ministro não seja tolhida por setores do governo”, afirmou.

O secretário de Educação, Felipe Camarão, também mostrou expectativa com a indicação do novo ministro.

“O novo ministro da educação foi anunciado. Trata-se de Carlos Alberto Decotelli. Foi presidente do FNDE e, no cargo, visitou e conversou com várias secretarias estaduais, inclusive aqui no Maranhão. Tive boa impressão. Mostrou-se humilde, aberto ao diálogo e disposto. Desejo bom trabalho”, destacou.

Fotos: Divulgação

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Seduc discute estratégias para a volta às aulas

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Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizou mais uma reunião remota para debater estratégias para retomada aulas presenciais nas escolas do Maranhão. As reuniões têm como objetivo ouvir diversas instituições e, assim, preparar os protocolos necessários que garantam a segurança das comunidades escolares, no retorno às aulas presenciais.

Desta vez, participaram da reunião representantes do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Conselho Estadual de Educação (CEE), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME\Ma), do Conselho do FUNDEB, entre outras instituições. Os debates foram acerca de como o estado e os municípios irão adequar questões relacionadas à carga horária específica para esse momento, alimentação escolar e transporte escolar, entre outros aspectos pertinentes aos protocolos necessários para que essa retomada das aulas seja tranquila.  

O secretário Felipe Camarão destacou a importância de traçar as estratégias com planejamento, ciência e métodos seguros contra a disseminação do novo Coronavírus e para a garantia de direitos dos estudantes. Para isso, nada melhor que ouvir.

“Já realizamos várias reuniões com outras instituições. A ideia é ouvirmos as mais diversas instituições ligadas à educação para que haja uma construção coletiva e democrática das estratégias protocolares necessárias para a retomada das aulas. Esse debate é fundamental para que a comunidade escolar não seja ainda mais prejudicada, diante dessa situação tão atípica que o mundo está vivendo. Precisamos afinar as ações para reduzir as possibilidades de erros. Estamos fazendo uma construção coletiva, portanto democrática”, explicou Felipe Camarão.

“Essas discussões são fundamentais para que possamos encontrar as soluções e construirmos estratégias para que essas medidas extraordinárias que serão adotadas para a volta às aulas, nesse momento, sejam pautadas na legalidade, na coisa correta”, destacou Érica Hellen Beckman da Silva , promotora de Justiça. 

“Essas escutas têm uma importância muito grande, para que possamos caminhar para esse retorno. Ideias maravilhosas foram surgindo e serão somadas. Então, é louvável a iniciativa da Seduc em promover essa escuta, assim como o Conselho Estadual de Educação também tem feito. Parabéns!”, destacou o Promotor da Educação, Paulo Avelar.

“Além de todo o protocolo sanitário, pedagógico e operacional, precisamos de um protocolo psicopedagógico para cuidar da saúde mental dos nossos estudantes nessa retomada às aulas. Nós vamos precisar de no mínimo duas semanas para fazer esse acolhimento com palestras com psicólogo, assistentes sociais para que esse aluno possa seguir em frente, sem maiores transtornos”, disse o professor Emerson de Araújo Silva, Coordenador Estadual da UNCME-MA. 

No final da reunião foi deliberado pela criação de um grupo de trabalho que terá a participação do CEE, Conselho Estadual do Fundeb, Uncme e Undime para alinhar todas as propostas debatidas em um documento normativo que será encaminhado para o Tribunal de Contas, que avaliará as questões legais das propostas. 

“Esse debate é fundamental. Precisamos trabalhar para que esse não seja um ano perdido para a educação. E o Tribunal de Contas estará pronto para orientar a questão legal das ações, levando em conta o momento que estamos enfrentando. O importante é unir forças em prol da educação no nosso estado”, disse Paulo Reis, Procurador Geral do Tribunal de Contas.

Foto: Reprodução

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O regresso aos ambientes escolares

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Por Felipe Camarão

Nas últimas semanas, acompanhamos o regresso de estudantes às escolas em diferentes partes do mundo: África do Sul, França, Dinamarca, China, Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Finlândia, Israel, Noruega e Nova Zelândia, só para citar alguns. Em todos, foram adotados protocolos rígidos, organização de espaços e estratégias como: distanciamento entre as cadeiras na sala de aula, o uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos a cada hora, aulas com horários reduzidos, rodízio de alunos e funcionários, aulas em ambientes externos, medição de temperatura, passagem por cabines de desinfecção, entre outras medidas.

Entretanto, em todas essas experiências, mesmos nos lugares onde a fase mais crítica da pandemia e indicadores epidemiológicos apontaram para a retomada e flexibilização do isolamento social, o que mais nos chama a atenção é o receio da comunidade escolar, dos pais, professores e funcionários com a segurança, neste momento que, efetivamente, requer de nós planejamento e parcimônia, uma vez que, além dos desafios sanitários, temos questões emocionais e psicológicas a serem trabalhadas nos ambientes educativos.

Em toda a história da humanidade, nunca se teve tanta pesquisa e exercício da ciência, debruçados sobre o estudo para combater um vírus ainda desconhecido pelo mundo. No campo da educação, destaco o trabalho primoroso do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (CEIPE/FGV) que, em articulação com organismos internacionais, vem disponibilizando materiais diversos que têm servido para fundamentar o plano de reabertura das escolas que estamos construindo para o Maranhão.

É claro que não podemos aplicar, em nossa rede de ensino, o modelo chinês ou dinamarquês de reabertura das escolas, por exemplo, face às particularidades regionais e diversidades de um estado extenso, territorialmente e plural, aspectos que precisam ser respeitados e considerados, em se tratando do Maranhão. Notadamente, como órgão responsável pela oferta do Ensino Médio e formulador de políticas públicas educacionais, temos estudantes em fase preparatória para admissão no Ensino Superior, porém o principal objetivo, agora, não é o conteúdo e, sim, a vida, a saúde e o bem-estar de todos, mas saliento que não podemos perder de vista nossa missão de educar e assegurar a aprendizagem dos estudantes.

Desde que as aulas presenciais foram suspensas, em março, iniciamos uma série de debates com diferentes entidades representativas, órgãos colegiados, líderes educacionais de todas as redes públicas e privada, no intuito de construirmos estratégias conjuntas, respeitando a autonomia de cada um, no sentido de mitigar e, ao mesmo tempo, enfrentar os impactos na educação, gerados pela pandemia. É por isso que a gestão educacional dialógica segue mais forte, em nosso Estado, neste momento, com uma série de escutas diárias, envolvendo o Ministério Público, Sindicato do Trabalhadores em Educação, Conselhos, Fórum Estadual de Educação, representantes das redes de ensino e autoridades sanitárias e da saúde, que estão resultando – sem gerundismo, mas em prática – na elaboração de três protocolos primordiais: sanitário, pedagógico e operacional, para adoção, nos ambientes educativos, incluindo a criação da Comissão de Prevenção de Agravos, em todas as instituições de ensino, que deverá ser composta por membros das comunidades escolares e de saúde locais, com foco no monitoramento e execução desses protocolos instituídos.

Como cristão e ávido leitor da Bíblia, sei que buscar e acatar conselhos são armas para vencer uma guerra, conforme destaca o provérbio 24.6: “Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão de conselheiros.” É por isso que o governo Flávio Dino tem tomado decisões a partir de avaliações periódicas, baseadas em evidências científicas e conselhos das autoridades sanitárias, com bom senso, consciência e segurança.

Mesmo sem data definida para a retomada das aulas presenciais nas escolas, é indicativo que voltemos no início do segundo semestre e, portanto, o Maranhão segue na construção de seu planejamento, pensando em vidas, em um recomeço acolhedor e de solidariedade, aspectos que são atinentes à função social do espaço escolar.

Como educadores, é hora de unirmos forças, sem pessimismo, mas de forma combativa e com fé, pensando em um regresso que preserve a vida e que cada um de nós exerça sua missão, constituída de responsabilidade social e referência para nossos estudantes.

A pandemia vai passar, mas deixará para a sociedade, para o ser humano e para a educação, em especial, um legado de ressignificação da escola, como um ambiente de solidariedade, sem deixar ninguém para trás, pelo contrário, que seja cada vez mais de inclusão e de valorização da dignidade humana. E que, assim, olhemos para o nosso regresso!

*Felipe Camarão é professor, secretário de Estado da Educação e membro da Academia Ludovicense de Letras e Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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Felipe Camarão anuncia 4° ano do ensino médio no MA

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O secretário de Educação, Felipe Camarão, anunciou uma novidade na Educação do Maranhão após a pandemia que é a adoção do 4° ano do ensino médio.

A proposta é opcional para aqueles alunos que concluírem o 3º ano do Ensino Médio e que queiram fazê-lo como reforço.

Para isso, os alunos que optarem pelo 4° ano terão direito ao transporte, alimentação, fardamento e material escolar tudo gratuito.

“Uma das grandes novidades que nossa equipe está trabalhando para o próximo ano, será a implementação do 4º ano opcional para os estudantes que concluíram o 3º ano do Ensino Médio e que queiram fazê-lo como reforço às atividades pedagógicas. O projeto já está nos últimos ajustes e seguirá para o Conselho Estadual de Educação para regulamentação”, anunciou.

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Felipe Camarão se destaca nacionalmente na pandemia

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Diante de uma série de dúvidas e de iniciativas malucas do ministro da Educação, Abraham Weintraub, quem tem sido reconhecido nacionalmente pela postura, idéias e atitudes é o atual secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão.

Um dos melhores quadros do governo Flávio Dino, Felipe Camarão tem sido um nome sempre presente em diversos debates sobre os desafios que a Educação tem enfrentado, nesse momento de pandemia.

Nesta semana, Camarão participou de um webinar promovido pela FGV, com especialistas de grandes organizações internacionais e nacionais. No debate, nomes como Priscila Cruz, da Ong Todos pela Educação; Marlova Noleto, diretora da UNESCO no Brasil; Ítalo Dutra, chefe da Área de Educação do UNICEF no Brasil; Raphael Callou, diretor do Escritório da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) no Brasil; entre outros.

Durante a conferência, a representante do Todos pela Educação fez questão de destacar o protagonismo de Felipe nessas discussões.

“Dois exemplos de gestores que estão fazendo trabalho de excelência e não é à toa que eles estão sempre em todos os debates, porque eles já têm essa boa gestão e acabam exercendo inclusive esse papel de liderança, para além da sua posição, como é o caso do Luiz Miguel, presidente da Undime, e o Felipe Camarão, secretário do Maranhão, que junto com mais dois ou três secretários estaduais estão tendo um papel exemplar para todo pais”, frisou Priscila.

Este foi o 5º webinário promovido pela FGV, de uma série intitulada “Desafios da educação básica em tempos de pandemia”, que aborda diversas temáticas. No debate de hoje, o diálogo girou em torno das experiências internacionais no contexto de retomada das aulas frente à pandemia.

“Um grande prazer participar da série de webinários promovidos pela FGV. Hoje, com especialistas de organizações internacionais e nacionais, tive a oportunidade de dialogar sobre as experiências internacionais e como podemos aproveitar e adaptar essas experiências para a realidade brasileira, mais especificamente para a realidade de cada estado e cada município desse nosso imenso país”, destacou Felipe.

Em outra oportunidade, o diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão pública e Políticas Educacionais – FGV DGPE, Henrique Paim, ressaltou a importância do trabalho do Maranhão nesse momento de crise e o planejamento para o pós-pandemia.

“A participação do secretário Felipe foi fundamental para que a gente pudesse elevar esse debate. O secretário tratou de forma muito clara as questões associadas à retomada das aulas, tanto do ponto vista logístico, que prevê o aspecto da questão sanitária e as questões de providência da própria Secretaria de Educação, mas especialmente destacando a importância de a rede estadual, em cooperação com os municípios, ter uma preocupação muito grande com a acolhida dos professores, dos gestores e dos alunos que irão retomar as aulas. Eu não tenho dúvida de que o Maranhão, a partir da mensagem do secretário, conseguiu deixar uma mensagem importante sobre retomada”, enfatizou.

4º ano – Além do reconhecimento de especialistas, a proposta de Felipe Camarão sobre um 4º ano no ensino médio, que os estados do Maranhão e São Paulo devem adotar, tem recebido destaque na imprensa nacional.

Nesta quarta-feira (10), tanto a Folha de São Paulo quanto O Globo, fizeram questão de destacar a iniciativa que poderá servir de exemplo para outros estados.

Por essas e outras, é que Felipe Camarão segue sendo o melhor nome e o mais preparado na equipe do Governo Flávio Dino.

Foto: Divulgação/Seduc

Leia no Blog de Jorge Aragão

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Qual o momento certo de reabertura das escolas?

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Por Felipe Camarão

A França, assim como outros países europeus, vem buscando a reabertura de lojas, escolas e permitindo a saída de pessoas às ruas. Ao todo, no país, 40 mil escolas foram reabertas nas últimas semanas. Entretanto, após a identificação de novos casos da Covid-19, em algumas delas, o governo francês anunciou, após uma semana de reabertas, o fechamento de parte das unidades de ensino, seguindo a orientação das autoridades de saúde e diálogo com os governantes locais.

Com essa experiência da nação francesa, surge a questão: “Qual é o momento certo para reabertura das escolas?”. Indubitavelmente, a suspensão das aulas, que já dura mais de dois meses, acarreta consequências e impactos importantes para além da aprendizagem dos estudantes, pois envolve aspectos e riscos psicológicos, nutricionais, de vulnerabilidade, violência, abandono e até fracasso escolar desses estudantes. Mas a diferença em lidar com essas questões, em um momento de crise, consiste no posicionamento dos gestores e autoridades, que têm em suas mãos a possibilidade de mitigar essas realidades que ficaram tão evidentes durante a pandemia.

Em Portugal, país que já está na segunda fase do desconfinamento, com a reabertura de escolas e restaurantes, uma pesquisa realizada, entre os dias 6 e 11 deste mês, revelou que a população está com medo de retornar às atividades normais. De acordo com o levantamento feito pelo Centro de Estudos de Opinião e Sondagens, da Universidade Católica Portuguesa, 46% dos portugueses têm medo de ser infectados e 50% não pretendem tirar férias no verão. Tanto Portugal como a França nos remetem a profundas reflexões.

O Banco Mundial, o UNICEF, a UNESCO e o Programa Alimentar Mundial (World Food Programme) prepararam, oportunamente, um protocolo rigoroso com recomendações para a reabertura de escolas, no mundo, com o propósito de subsidiar autoridades e governos no “processo de tomada de decisão sobre quando reabrir as escolas, apoiar os preparativos nacionais e orientar a implementação, como parte dos processos gerais de planejamento de saúde pública e educação”. Mas cabe ressaltar que estamos vivenciando um momento de incertezas, que exige de cada um de nós parcimônia e sobriedade.

O documento elaborado por esses organismos mundiais pondera sobre algumas questões que considero prioritárias, neste momento: “Por que reabrir as escolas?”, “Quando, onde e quais escolas devem reabrir?” e “Como reabrir escolas?”. É necessário, portanto, nesse tempo, fazer a melhor avaliação possível, antes de qualquer decisão. Como recomenda o protocolo do Banco Mundial, é necessário atentar às condições locais, prevalecendo o atendimento às demandas de aprendizagem, saúde e segurança de cada estudante, de acordo com a resposta sanitária geral de cada país à COVID-19, com todas as medidas razoáveis para proteger alunos, funcionários, professores e as famílias.

É certo que não tivemos tempo para um planejamento que considerasse o largo espaço de quarentena que estamos vivenciando hoje e, consequentemente, de suspensão das aulas. Por outro lado, é imprescindível, na fase em que estamos, um planejamento sistêmico e amplo para a rede de ensino no pós-pandemia. Por isso, a orientação disposta no documento do Banco Mundial prevê o planejamento em etapas para reabrir a escola, a saber: antes da reabertura, durante a reabertura e com as escolas reabertas. E, em todas essas etapas, o pano de fundo dever ser: política pública, financiamento, operações seguras, aprendizagem, atendimento aos mais marginalizados e bem-estar/proteção.

De antemão, asseguro aos leitores que o governo Flávio Dino jamais incorrerá no erro de reabrir escolas sem a garantia de condições regionais e locais que assegurem a mitigação de riscos, sempre ouvindo as autoridades sanitárias e de saúde, que dispõem de conhecimentos técnico-científicos para subsidiar qualquer decisão.

Notadamente, a Rede Estadual do Maranhão, que é destaque nacional, por sua desenvoltura proativa, adaptando-se à crise da pandemia, também já está em planejamento, sob diferentes abordagens – administrativa, socioemocional, de convivência, estrutural, sanitária e de aprendizagem – para um retorno, no momento mais adequado possível, com medidas que protejam toda a comunidade educacional, a partir da acolhida dos funcionários, professores, alunos e suas famílias.

O momento agora é de esperançar, dar ou ter esperança, que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu, como afirmou o sábio Salomão, em Eclesiastes 3:1 a. E, cada um de nós, fazendo sua parte para abreviar esse tempo e vencermos essa guerra.

* Felipe Camarão é professor, s ecretário de Estado da Educação, membro da Academia Ludovicense de Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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Felipe Camarão prevê volta às aulas em julho ou agosto

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O secretário de Educação, Felipe Camarão disse durante Live no Instagram com o jornalista Zeca Soares que não vê a possibilidade de volta às aulas nas escolas públicas e particulares do Maranhão antes de julho ou agosto.

Felipe Camarão defendeu o diálogo entre todos os segmentos da educação para planejar a volta às aulas.

As aulas vão voltar por último, no mínimo lá em julho ou agosto com muita passimônia. Nós estamos observando a volta às aulas em países da Europa, por exemplo. Nós aqui no Maranhão temos um ótimo diálogo com as escolas, então quando nós formos começar a programar o retorno às aulas, nós vamos fazer em comum acordo. Por exemplo, não dá para voltar todo mundo ao mesmo tempo. Nós vamos voltar por faixas etárias, por séries até para nós acompanharmos o comportamento, mas isso não significa perda de tempo. Eu quero tranquilizar os pais que nós não vamos perder o ano letivo”, disse.

O secretário disse que é chega a ser criminoso falar em manter o Enem neste momento.

A primeira coisa que nós temos que nos preocupar quando tudo isso passar além da saúde física é com a saúde mental. Não adianta todo mundo voltar com medo, desesperados e nós termos que fechar escolas de novo e ai ninguém vai aprender nada. Não temos que falar em avaliação e por isso é que considero inviável sulreal, criminoso, patológico se falar em Enem neste momento. O nosso pensamento é que só devermos discutir Enem somente quando as aulas presenciais retornarem”, disse.

Segundo Felipe Camarão, a escola após a pandemia terá que se reinventar e adotar um modelo totalmente diferente e que seja um ambiente de acolhimento de alunos e professores.

A nova escola pós pandemia será diferente. Já existe um novo conceito de aprendizagem. O sistema de avaliação vai ter que mudar também. Não adianta nada a gente voltar lá para o século passado porque isso não nos interessa nesse momento. Quando as aulas voltarem a primeira coisa que a gente vai ter que ter é afeto, carinho, cuidado, acolhimento, a gente vai ter que tratar da mente das crianças, dos professores. Não existe mais a figura daquele professor punitivo, aquele gestor, aquele diretor punitivo, não cabe mais isto.  Precisamos ter todo o cuidado porque os nossos clientes [alunos] neste momento estão passando fome, estão sendo submetidos a esse estresse por conta do isolamento social, estão, possivelmente sendo submetidos a violência doméstica, a violência psicológica, violência física, violência sexual e estão sem receber um cuidado e um carinho que eles tinham na escola quando eles estavam em aula”, afirmou.

Felipe destacou a importância do esporte educacional após a pandemia.

“Eu sou fruto do esporte educacional e muito do que eu tenho hoje na vida vem do esporte educacional. Eu sei o benefício que o esporte educacional trás para todos os jovens e o reflexo que isso trás em casa e para o futuro. Nesse sentido nós vamos continuar melhorando os espaços já existentes nas escolas para a prática do esporte e lazer e criar novos espaços em escolas ainda não existem até porque para mim educação, cultura e esporte são três coisas que não podem andar separadas e que serão fundamentais após a pandemia”, finalizou.

Foto: Reprodução

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Felipe Camarão defende o adiamento do Enem

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O secretário de Educação do Maranhão (Seduc), Felipe Camarão, se manifestou nesta terça-feira (12) a favor do adiamento do Enem.

Segundo Felipe Camarão, o Enem só deve ser discutido após a pandemia do novo coronavírus no país.

“Nossa posição no Maranhão é clara: somos favoráveis ao adiamento do Enem. Isso só pode ser debatido no cenário pós pandemia. Contudo, como o (des)governo federal insiste com a sandice de manter a prova, orientei, por dever, a posição institucional da Seduc de divulgar o calendário”, disse.

Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de reunião com senadores e anunciou a manutenção calendário de provas do Enem para o início de novembro.

Ontem, inclusive foram abertas as inscrições no Enem 2020.

Foto: Divulgação/Seduc

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Penha elogia Camarão por curso de cuidador de idosos

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O vereador Raimundo Penha (PDT) parabenizou o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, que, atendendo sugestão feita parlamentar na semana passada, promoverá, através do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), curso online para formação de cuidadores de idosos.

A iniciativa foi anunciada pelo próprio IEMA nas suas redes sociais nesta segunda-feira (13).

De acordo com a postagem, em breve o curso estará disponível na Plataforma Maranhão Profissionalizado.

O pedido de Penha originou-se de sugestão feita por integrantes do Comitê de Valorização da Pessoa Idosa de São Luís.

“Neste momento de pandemia, os idosos  estão entre os mais vulneráveis e  que precisam de cuidados, portanto, necessário qualificar as pessoas para trabalharem com este público. O Felipe está sendo muito sensível em tocar neste tema” comentou o vereador.

Trabalhar em prol das pessoas da chamadas Melhor Idade tem sido uma prioridade do pedetista ao longo do seu mandato.

Membro titular da Comissão de Assistência Social, Direitos Humanos e Idoso da Câmara Municipal de São Luís, Raimundo Penha destinou em 2019, por exemplo, R$ 100 mil em emenda parlamentar para reforma e manutenção do Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso (CAISI), localizado no bairro do Filipinho, cuja reforma já foi iniciada pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde.

Foto: Divulgação

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