Mutirão odontológico entrega 500 próteses dentárias

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“Estou sorrindo à toa. Muitíssimo feliz em estar restaurando meus dentes. Se você for falar com o pessoal aqui vai ver que todo mundo está feliz”, contou Maria do Socorro Silva Braga, 69 anos, uma das pessoas atendidas durante a segunda etapa do mutirão odontológico na Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir), realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Segundo o diretor clínico da unidade, Fabricio Saraiva, os pacientes atendidos, neste sábado (4), tiveram à disposição serviços como cirurgias, extração de dentes, limpeza, restauração, confecção de 500 próteses, sendo 200 próteses parciais removíveis (PPR) e 300 próteses totais, além de biópsia para identificação do câncer de boca.

“Esse mutirão é muito importante, pois a gente vai conseguir entregar 500 próteses para pacientes. O Maranhão é um estado com muito edêntulo [desprovido de dente]. Com essa ação vamos conseguir devolver o sorriso, a confiança dessas pessoas que estavam sem conseguir falar, trabalhar ou sair de casa”, explica o diretor clínico Fabrício Saraiva.

O mutirão odontológico teve início em dezembro do ano passado e acontece também nos dias 11, 18 e 25 de janeiro. A ação é fruto de emenda parlamentar do deputado estadual Duarte Júnior.

“Problemas na saúde bucal podem gerar doenças gravíssimas e afetar a vida das pessoas, por isso é importante, fundamental ter os cuidados adequados, como este que o Sorrir oferece a todos os maranhenses. Estamos aqui acompanhando de perto a qualidade do atendimento para que essas pessoas possam ter um ano mais feliz e com mais saúde”, pontuou o deputado.

Foto: Julyane Galvão

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MAC inicia pré-temporada com bastante atraso

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Com bastante atraso em relação às demais equipes, o Maranhão iniciou apenas neste sábado (4) a apresentação dos jogadores para a temporada deste ano. Os treinamentos na verdade começam neste domingo (5), sob o comando do técnico Lucas Andrade.

O time estreia dia 25 contra o Imperatriz e terá apenas 20 dias para treinamento. A equipe terá a base que disputou a Copa FMF com alguns reforços.

Entre os reforços estão os laterais Jonathan (ex-Altos) e Paulo Victor (ex-Volta Redonda), além do atacante Monga (ex-Cabofriense). Quem mais uma vez vestirá a camisa do MAC é o meia Jeferson Abreu.

Este ano, o MAC disputará apenas o Campeonato Maranhense (no primeiro semestre) e a Copa FMF (no fim do ano).

Veja os jogadores do MAC:

Goleiros: Jonathan e Igor
Laterais: Jonathan (ex-Altos), Paulo Victor (ex-Volta Redonda), Paulinho e Breno
Zagueiros: Cris, Maicon, Fernando, João Victor e Pedro
Volantes: Zé Neto, Xavier, Flávio e Seedorf
Meias: Jefferson Abreu, Conca, Amaral e Davyson
Atacantes: Monga (ex-Cabofriense), Adrian, Hilton e Marciano

Foto: Divulgação/MAC

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A Guerra de Carajás

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Por José Sarney

As minas de ferro de Carajás determinaram uma guerra entre o Pará e Maranhão. É que essas minas, das maiores do mundo, pela sua localização no interior do Pará, não tinham como escoar sua enorme riqueza.  Desencadeou-se uma guerra para saber como viabilizar seu aproveitamento. O escoamento seria por via fluvial ou terrestre — ferroviária?

O Pará reivindicava a via fluvial, pois assim todas as receitas de sua exploração seriam naquele estado. Acontece que ele, dos mais ricos do Brasil, não dispunha de porto com o calado necessário para escoar tanto minério de ferro, além do Rio Tocantins necessitar de uma barragem dotada de comportas, a serem construídas em Tucuruí, sem o que o Rio não seria navegável.

Foi aí que o Maranhão entrou na história oferecendo a solução ferroviária da construção da Estrada de Ferro de Carajás até o Itaqui, porto que, tendo uma das melhores localizações do mundo, poderia capacidade de receber graneleiros de até 400.000 toneladas, o que acontece hoje.

Mas o Pará não se conformava com essa solução. Numa dessas reuniões de bancadas com o Presidente Médici, o deputado Epílogo de Campos, paraense de grande talento, disse ao Presidente:

– O Pará tem direito, Presidente.

O Presidente Médici respondeu:

– Direito tem, o que não tem é Porto.

É que eu já construirá o Porto do Itaqui com esse objetivo, sabendo que se tivéssemos o porto em condições o viabilizaríamos, pois Carajás seria a grande fonte de carga que sustentaria o Itaqui. Para isso lutei com todas as forças, tendo o apoio decisivo do Ministro Andreazza, do Presidente da Vale, Eliezer Batista e de Vicente Fialho, que o Ministro Cesar Cals, que tinha sido Presidente da Cemar, nomeara presidente da Amazônia Mineração, companhia criada para estruturar a presença da Vale nesta região.

Foi uma guerra. Lutei e finalmente vencemos. O Maranhão conquistou Carajás. Fui ao Pará, falei na Associação Comercial tentando fazer as pazes entre os dois estados. Depois da minha conferência, em que eu dizia que o Maranhão salvara Carajás com o Porto do Itaqui, o Fialho que fora ao banheiro, ouvira a conversa de dois empresários paraenses:

— O Sarney, com essa conversa, se não abrirmos os olhos, termina levando o Círio de Belém para São Luís.

Injustiça, ninguém mais admirador, amigo e desejoso do desenvolvimento do Pará do que eu. Os tempos passaram. Hoje vê-se que o Pará muito lucrou juntando-se ao Maranhão, promovendo um dos maiores polos de riqueza do Brasil.

Fico feliz de ter contribuído para essa grande obra. Ajudei Carajás, o Maranhão, o Pará e o Brasil. O Maranhão sem o Itaqui, que eu construí, e sem Carajás, que viabilizei, não teria as perspectivas que hoje tem — terceiro porto do Brasil.

Foto: Agência Vale

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