Maranhão tem 21 mil 191 casos e 754 mortos por Covid

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Perto de iniciar a flexibilização das atividades econômicas como anunciou o governador Flávio Dino, o Maranhão bate novo recorde no número de novos casos da Covid-19. Segundo o Boletim da Secretaria de Saúde, divulgado somente às 21h50, o Maranhão registrou 2 mil 424 casos e o número assustador de 32 de óbitos, em apenas 24 horas.

Dados do Ministério da Saúde, apontam que no Brasil temos 347 mil 398 casos e 22 mil e 13 óbitos.

A maioria dos casos foram registrados no Maranhão foram no interior 2 mil e 20 casos e outros 404 na Região Metropolitana.

O Maranhão tem 21 mil 191 casos e o registro de 754 óbitos. O boletim aponta que 4 mil e 744 pessoas estão curadas 984. Ao todo, 207 municípios maranhenses já registraram pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Os 32 novos óbitos foram registrados em: Arari (1); Timon (1); Paço do Lumiar (1); Santa Rita (1); São João do Sóter (1); São José de Ribamar (1); Imperatriz (1); Lago dos Rodrigues (1); Humberto de Campos (1); Alto Alegre do Maranhão (1); Tufilândia (1); Bequimão (1); Coelho Neto (1); Pinheiro (1); Palmeirândia (1); Carutapera (1); Brejo (1); Esperantinópolis (1); Santa Quitéria (1); Centro Novo (1); são João Batista (1); Coroatá (1); São Luís (10).

A taxa de ocupação de leitos de UTI em São Luís é de 96,52% e de leitos clínicos de 75,40%. Em Imperatriz, a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 91,11% e de leitos clínicos é de 100%. Nad demais cidades, a ocupação de leitos de UTI está em 95,56% e leitos clínicos de 62,98%.

A SES informa que 902 profissionais da Saúde já foram infectadas no Maranhào. Desses, 747 estão recuperados. Foram registradas 17 mortes de profissionais da saúde na pandemia.

*Na imagem acima veja o quadro de mortes por comorbidades.

Foto: Reprodução/SES

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Braide assegura novo tomógrafo ao Aldenora Belo

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O deputado federal Eduardo Braide (Podemos), anunciou, nas redes sociais, a liberação de R$ 1,2 milhões por meio de emenda parlamentar para o Hospital Aldenora Belo – especializado no tratamento do câncer no Maranhão.

Segundo Braide, os recursos vão garantir a aquisição imediata de um novo aparelho de tomografia beneficiando milhares de pacientes maranhenses na luta contra o câncer.

“Hoje dia 23 de maio é o dia do nascimento do médico Antonio Jorge Dino e por conta de uma lei de minha autoria é considerado o Dia Estadual de Combate ao Câncer. Como reconhecimento ao importante trabalho que esse médico teve em toda a sua vida na luta contra o câncer. E eu quero dar uma boa notícia a vocês: a emenda que destinei de R$ 1 milhão 200 mil reais para compra de um novo aparelho de tomografia que vai auxiliar o tratamento da radioterapia, já foi autorizada pelo Ministério da Saúde. e nos próximos dias, o novo equipamento vai chegar ao Hospital Aldenora Belo”, disse Braide.

Autor da lei que criou o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, o deputado Eduardo Braide jamais mediu esforços para dotar o Aldenora Belo de condições para que possa continuar oferecendo o serviço que é referência no tratamento ao câncer no Maranhão.

“A nossa luta contra o câncer continuará cada vez mais forte! Vamos em frente e um grande abraço a cada um de vocês”, finalizou Braide.

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Edilázio assegura congelamento da tarifa de energia

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, determinou o adiamento do reajuste tarifário a energia elétrica do país até o próximo ano, tanto para grandes consumidores, quanto para clientes residenciais. 

A medida ocorre em acolhimento a uma indicação do deputado federal Edilázio Júnior (PSD), que solicitava o congelamento dos reajustes tarifários previstos para 2020. A proposta foi protocolada na Câmara Federal no fim do mês de março.

Uma segunda indicação de Edilázio sugeria a redução da conta de energia elétrica durante o período da pandemia do Covid-19, ou cálculo fixo de tarifa com base na média de consumo dos três primeiros meses do ano.

Ao receber a informação do Governo Federal de que o presidente determinou o congelamento das tarifas de energia – o que atende à primeira indicação apresentada ao Executivo -, o parlamentar comemorou.

“Nós tivemos a sensibilidade de analisar o cenário, toda essa crise financeira e econômica que atinge o país e o trabalhador, para pedir o congelamento do reajuste de tarifa, que estava previsto para esse ano. O presidente Bolsonaro foi também muito sensível a causa e acatou a nossa solicitação. É uma vitória que compartilho com o povo, em meio a esse momento de tanta tensão”, disse.

Edilázio afirmou que fiscalizará a medida junto às operadoras de energia elétrica em todo o país e assegurou que buscará outras medidas que beneficiem o cidadão brasileiro durante a pandemia do Covid.

Foto: Divulgação

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SES muda boletim e omite dados importantes

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A Secretaria de Saúde do Maranhão vem suprimindo nos últimos dias dados importantes no Boletim da Covid-19 no estado sem qualquer esclarecimento à imprensa. A impressão que temos é que nos últimos dias são tantos erros nos boletins que começaram a omitir dados.

Sem conseguir atualizar corretamente todos os dias, os dados exatos sobre número de casos e de óbitos no Maranhão, a SES, no boletim de ontem, sem qualquer explicação passou a omitir os dados sobre quais novos municípios passaram a registrar casos e os pacientes que tiveram óbitos.

Antes, a SES divulgava dados completos com idade e comorbidades o que dava total transparência e dava a possibilidade de todos acompanharem detalhes das pessoas que morreram.

Ontem excluíram os municípios onde os óbitos ocorreram, embora mantenham uma lista com os números de casos e óbitos em cada um.

Outro aspecto a ser considerado é o horário de divulgação após às 22h ou 23h. O boletim de um dia está quase sendo divulgado dentro do outro. Vejam que o Ministério da Saúde, rigorosamente 17h divulga os dados de todo o país. Com o atraso do Maranhão, por exemplo, os dados do dia no Maranhão são sempre divulgados no outro.

Outro dado que deveria aparecer no boletim da SES mas que nunca foi mencionado diz respeito ao número de testes e os resultados destes em casa município. A SES alega que os municípios não envia os dados imediatamente, mas na verdade o sistema é todo on line e não se justifica tanto atraso.

Que o governador Flávio Dino e o secretário Carlos Lula revejam tudo isso, pois estamos deixando a transparência para trás…

Foto: Rodrigo Bonfim/Rádio Mirante AM

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Vamos imprimir dinheiro?!

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Por Adriano Sarney

O economista André Lara Resende, que foi nada mais do que um dos formuladores do Plano Real, escreveu no final de semana passado um interessante artigo no jornal Folha de São Paulo. Ele defende a emissão de moeda pelo Banco Central para financiar o Tesouro. Essa tese chacoalha premissas dominantes sobre políticas monetária e fiscal. O texto é longo, mas tentarei resumir e simplificar as ideias centrais.

Diante da crise do coronavírus, o governo deve gastar o que for necessário na saúde e nas ajudas assistenciais às pessoas e empresas. Com a arrecadação em queda, é impossível pensar, nesse momento, em aumento de impostos, pois agravaria mais ainda a crise. Como as despesas emergenciais deterioram as contas públicas, Lara Resende defende que restam, então, duas opções para financiar o déficit: o aumento da dívida ou a emissão de moeda.

O artigo explica que antigamente a moeda tinha um valor intrínseco, valia o peso e o tipo de metal que ela continha. Depois, passou a ser um certificado de dívida do governo pelo qual o portador poderia trocar por um metal com valor equivalente. Hoje, a moeda é apenas um certificado da dívida do estado sem lastro metálico, é fiduciário, um registro contábil eletrônico.

Ele argumenta que, no mundo contemporâneo, o dinheiro (moeda) e um título do Tesouro são bem parecidos por se tratarem de uma dívida do Estado. A diferença é que o título custa mais caro do que a pura emissão de dinheiro. Um título do Tesouro paga juros, enquanto a moeda sempre é aceita pelo seu valor de face. Com as taxas de juros básicos no Brasil se aproximando a zero e, em alguns países, negativas, a distinção de moeda e títulos (dívida) se torna cada vez mais irrelevante.

Lara Resende se aprofunda em questões técnicas, mas sacramenta que a emissão de moeda ao invés da emissão de títulos que pagam juros, reduziria a dívida pública em 60%, dos atuais 75% para 45% do PIB!

No entanto, mais dinheiro circulando na economia não geraria inflação? Para responder a essa pergunta, o economista usou o exemplo de outros países. Após a crise financeira de 2008, Bancos Centrais de países desenvolvidos se valeram do Quantitative Easing (QE) que é nada mais do que uma massiva expansão monetária em mais de 1.000% sem que houvesse qualquer sinal de inflação. Pelo contrário, esses países beiram a deflação. No mais, Lara Resende acredita que já existe emissão de moeda no Brasil via o sistema financeiro: “Para evitar que a taxa de juros no mercado de reservas, principal instrumento de política monetária, se desvie da taxa fixada, o Banco Central é obrigado a sancionar a expansão da moeda. Ao dar crédito, os bancos emitem moeda”, argumenta.

Mas, nem tudo é linear na análise de um dos idealizadores do Plano Real. Para fechar o raciocínio ele precisou recorrer à prudência política. Afinal, quase tudo se resume à tomada de decisão política. Claro que emitir dinheiro de forma indiscriminada é um prato cheio para que políticos possam fazer a festa de gastos irresponsáveis. Para que a tese da emissão de moedas vingue, é necessário que os investimentos sejam feitos de forma responsável na saúde e no setor produtivo uma vez que precisamos salvar vidas e que a economia só cresce com produtividade. 

O artigo de Lara Resende quebra a mesmice dos textos sobre economia que lemos diariamente. Como em outros textos polêmicos escritos por ele, vale a pena a reflexão e o debate.

Saúde para todos!

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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