Sarney lamenta, em sua coluna, morte de sobrinho

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O preço da violência

Por José Sarney

Durante o tempo em que estava no Senado fiz vários discursos e apresentei alguns projetos dizendo que diante da violência cotidiana — o domínio do crime organizado, a impunidade dos homicidas, a faculdade do assassino defender-se solto, o aumento das mortes violentas, tanta falta de respeito à dignidade humana — o povo brasileiro não se revoltava mais e estava se transformando num povo frio, sem capacidade de reagir e de se sensibilizar com os crimes mais hediondos.

Isto começou a consolidar-se depois que a Constituição de 88 deu muito melhor tratamento ao criminoso do que à vítima. O criminoso passou a ter direito a pensão mensal, assistência social, garantias à sua família etc. A vítima só tem a perda do seu futuro, as necessidades geradas pela sua ausência, o sofrimento de sua família, a orfandade de seus filhos, a viuvez de sua esposa e as lágrimas de sua família, pais, irmãos.

Eu posso falar, como dizia Camões, de experiência vivida. Malherbe dizia na Consolation à M. Du Périer que: “A morte tem rigores que a nada se assemelham […] E a Guarda que vela nas barreiras do Louvre / Nem mesmo defende nossos reis.” 

O Brasil apresenta a maior quantidade de homicídios do mundo. Temos 12% das vítimas — e somos menos de 3% da população. E o pior ainda é que as estatísticas mostram que os jovens estão sendo assassinados e são jovens que estão matando.

Em nossa família já fomos atingidos brutalmente, porque, como disse, ninguém escapa da violência; já perdi três sobrinhos-netos, vítimas do desprezo pela vida que assola o País. O primeiro, Augusto, sobrinho da minha mulher, filho do meu cunhado Cláudio Macieira, assassinado quando roubaram sua motocicleta, no dia em que ia receber o seu diploma de engenheiro — e quando eu era presidente da República. Ele tentou resistir e foi abatido com um tiro na cabeça. A segunda, minha sobrinha Mariana, quando hediondamente foi asfixiada. E o terceiro, esta semana, Diogo, filho de minha sobrinha Concy, covardemente morto com um tiro à queima-roupa, quando tentou falar com o motorista de um carro que o trancara. O assassino não deixou nem que ele se aproximasse. De dentro do carro sacou uma arma e o matou com um tiro no pescoço.

O que restou a todos nós: suas mães, seus pais, seus filhos, seus avós, seus irmãos, seus tios, seus primos, parentes, amigos, colegas? Lágrimas, dor intensa, saudade que não passará.

Diogo, jovem rapaz, com um futuro pela frente, cheio de vida, da alegria de viver, mergulha na eternidade, sem o conforto nem duma morte cercado pela ternura de sua mãe e dos seus, para cair no asfalto escaldante, deixando para trás seu maior dom: a vida.

Pela misericórdia divina, minha mãe Kiola o receberá no Céu, o acolherá em seu colo pela eternidade e o levará à presença de Deus.

*Coluna do Sarney/ O Estado

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Mês de junho tem maior número de mortes pela Covid

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Pelo segundo dia seguido, o  Maranhão volta a registrar aumento no número de casos de pessoas que morreram pelo novo coronavírus. Segundo o boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão (SES) foram registrados neste sábado mais 39 mortes.

O mês de junho já lidera o número de mortes, no total 706 em apenas 20 dias. Em março foram 63 óbitos, em abril 203 e em maio 705 mortes pelo novo coronavírus no Maranhão.

Foram registrados 1 mil 173 novos casos de pessoas com Covid-19 no estado, sendo 118 casos na Região Metropolitana de São Luís, 25 em Imperatriz e 1 mil e 30 nas demais regiões.

O Maranhão tem 69 mil e 673 casos, com 1 mil 684 mortes, 46 mil e 17 pessoas recuperadas e 1 mil e 725 suspeitos

Os novos óbitos foram registrados nas cidades de Alto Alegre do Pindaré (1), Arame (1), Anapurus (1), Araioses (1), Grajaú (1), Matões (1), Miranda do Norte (1), Porto Franco (1), Ribamar Fiquene (1), Santa Quitéria (1), São Jose de Ribamar (2), Paço do Lumiar (2), Timon (2), Senador La Roque (2), Amarante do Maranhão (3), Açailândia (6) e São Luís (12).

A taxa de ocupação de leitos de UTI na Região Metropolitana é de 82,52% e de leitos clínicos de 36,95%. Em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 77,79% e de leitos clínicos de 74,07%. Nas demais regiões, a ocupação de leitos de UTI é 82,80% e de leitos clínicos de 69,13%.

Segundo o boletim, 1 mil 768 profissionais da Saúde já foram infectados, destes 1 mil 616 estão recuperados e foram registrados 33 óbitos.

Veja os dados do mês de junho:

20/06 – Sábado (39 mortes)
19/06 – Sexta (38 mortes)
18/06 – Quinta (37 mortes)
17/06 – Quarta (32 mortes)
16/06 – Terça (38 mortes)
15/06 – Segunda (32 mortes)
14/06 – Domingo (31 mortes)
13/06 – Sábado (37 mortes)
12/06 – Sexta (39 mortes)
11/06 – Quinta (38 mortes)
10/06 – Quarta (37 mortes)
09/06 – Terça (38 mortes)
08/06 – Segunda (39 mortes)
07/06 – Domingo (38 mortes)
06/06 – Sábado (38 mortes)
05/06 – Sexta (37 mortes)
04/06 – Quinta (33 mortes)
03/06 – Quarta (34 mortes)
02/06 – Terça (31 mortes)
1º/06 – Segunda (21 mortes)

Foto: Reprodução/SES

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São João na Tela é sucesso em São José de Ribamar

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A Prefeitura de São José de Ribamar realizou na noite desta sexta-feira (19), a abertura oficial do São João do município. O São João na Tela, realizado totalmente por meio das mídias digitais, vai levar dezenas de grupos ribamarenses e apresentações com a cara dos arraiais mais tradicionais da cidade, respeitando as recomendações das autoridades em saúde durante o período de pandemia do Novo Coronavírus.

A live, que foi acompanhada por milhares de pessoas, foi também um sucesso no quesito interação. Pelas redes sociais os espectadores elogiaram as bandas e toda a produção dos diversos shows, com duração aproximada de cinco horas. Quem estava em um clima nostálgico, sentindo falta dos arraiais de outrora, exprimiu todo o contentamento com o São João na Tela, iniciativa inovadora da Prefeitura, que é o primeiro município da região metropolitana a realizar as festas juninas, valorizando assim os artistas locais, que ficariam desguarnecidos financeiramente durante esse período.

Com apresentações como do Boi Meu Tamarineiro, Banda Kiss do Arrocha, Alessandra Santos, Gargamel na Zabumbada e encerramento com o Boi do Sítio Apicum, a festança do primeiro dia foi garantida e o tradicional São João de São José de Ribamar foi acompanhado de casa pelos ribamarenses.

O festejo junino ocorrerá até o dia 29 de junho com 55 horas de festa e cerca de 60 apresentações, apreciando brincadeiras locais.

Nas redes sociais da Prefeitura, os brincantes encontram a programação de cada dia.

Foto: Divulgação

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Edivaldo recebe carinho da população durante vistoria

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O prefeito Edivaldo Holanda Junior esteve no bairro Geniparana neste sábado (20), vistoriando as obras de asfaltamento que foram iniciadas na comunidade. Em mais de 30 anos de existência esta é a primeira vez que a área recebe obras de urbanização. Além de cerca de 6 km de asfalto, serão executados serviços de drenagem profunda no bairro.

Uma das características marcantes da gestão Edivaldo é a presença constante nos bairros. Executando o maior volume de obras que a cidade já recebeu, por onde ele tem passado tem sido recebido com carinho pela população (como mostra a imagem acima), que tem aprovado o seu trabalho, fato raro para prefeito em fim de mandato.

Em muitas regiões da cidade Edivaldo está levando asfalto pela primeira. É o caso do Alto da Esperança, na área Itaqui-Bacanga; Residenciais Alexandra Tavares, Maria Aragão e Tiradentes e a Avenida Brasil, ambos na região da Cidade Olímpica, que também estão em obras.

Foto: Divulgação

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O regresso aos ambientes escolares

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Por Felipe Camarão

Nas últimas semanas, acompanhamos o regresso de estudantes às escolas em diferentes partes do mundo: África do Sul, França, Dinamarca, China, Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Finlândia, Israel, Noruega e Nova Zelândia, só para citar alguns. Em todos, foram adotados protocolos rígidos, organização de espaços e estratégias como: distanciamento entre as cadeiras na sala de aula, o uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos a cada hora, aulas com horários reduzidos, rodízio de alunos e funcionários, aulas em ambientes externos, medição de temperatura, passagem por cabines de desinfecção, entre outras medidas.

Entretanto, em todas essas experiências, mesmos nos lugares onde a fase mais crítica da pandemia e indicadores epidemiológicos apontaram para a retomada e flexibilização do isolamento social, o que mais nos chama a atenção é o receio da comunidade escolar, dos pais, professores e funcionários com a segurança, neste momento que, efetivamente, requer de nós planejamento e parcimônia, uma vez que, além dos desafios sanitários, temos questões emocionais e psicológicas a serem trabalhadas nos ambientes educativos.

Em toda a história da humanidade, nunca se teve tanta pesquisa e exercício da ciência, debruçados sobre o estudo para combater um vírus ainda desconhecido pelo mundo. No campo da educação, destaco o trabalho primoroso do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (CEIPE/FGV) que, em articulação com organismos internacionais, vem disponibilizando materiais diversos que têm servido para fundamentar o plano de reabertura das escolas que estamos construindo para o Maranhão.

É claro que não podemos aplicar, em nossa rede de ensino, o modelo chinês ou dinamarquês de reabertura das escolas, por exemplo, face às particularidades regionais e diversidades de um estado extenso, territorialmente e plural, aspectos que precisam ser respeitados e considerados, em se tratando do Maranhão. Notadamente, como órgão responsável pela oferta do Ensino Médio e formulador de políticas públicas educacionais, temos estudantes em fase preparatória para admissão no Ensino Superior, porém o principal objetivo, agora, não é o conteúdo e, sim, a vida, a saúde e o bem-estar de todos, mas saliento que não podemos perder de vista nossa missão de educar e assegurar a aprendizagem dos estudantes.

Desde que as aulas presenciais foram suspensas, em março, iniciamos uma série de debates com diferentes entidades representativas, órgãos colegiados, líderes educacionais de todas as redes públicas e privada, no intuito de construirmos estratégias conjuntas, respeitando a autonomia de cada um, no sentido de mitigar e, ao mesmo tempo, enfrentar os impactos na educação, gerados pela pandemia. É por isso que a gestão educacional dialógica segue mais forte, em nosso Estado, neste momento, com uma série de escutas diárias, envolvendo o Ministério Público, Sindicato do Trabalhadores em Educação, Conselhos, Fórum Estadual de Educação, representantes das redes de ensino e autoridades sanitárias e da saúde, que estão resultando – sem gerundismo, mas em prática – na elaboração de três protocolos primordiais: sanitário, pedagógico e operacional, para adoção, nos ambientes educativos, incluindo a criação da Comissão de Prevenção de Agravos, em todas as instituições de ensino, que deverá ser composta por membros das comunidades escolares e de saúde locais, com foco no monitoramento e execução desses protocolos instituídos.

Como cristão e ávido leitor da Bíblia, sei que buscar e acatar conselhos são armas para vencer uma guerra, conforme destaca o provérbio 24.6: “Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão de conselheiros.” É por isso que o governo Flávio Dino tem tomado decisões a partir de avaliações periódicas, baseadas em evidências científicas e conselhos das autoridades sanitárias, com bom senso, consciência e segurança.

Mesmo sem data definida para a retomada das aulas presenciais nas escolas, é indicativo que voltemos no início do segundo semestre e, portanto, o Maranhão segue na construção de seu planejamento, pensando em vidas, em um recomeço acolhedor e de solidariedade, aspectos que são atinentes à função social do espaço escolar.

Como educadores, é hora de unirmos forças, sem pessimismo, mas de forma combativa e com fé, pensando em um regresso que preserve a vida e que cada um de nós exerça sua missão, constituída de responsabilidade social e referência para nossos estudantes.

A pandemia vai passar, mas deixará para a sociedade, para o ser humano e para a educação, em especial, um legado de ressignificação da escola, como um ambiente de solidariedade, sem deixar ninguém para trás, pelo contrário, que seja cada vez mais de inclusão e de valorização da dignidade humana. E que, assim, olhemos para o nosso regresso!

*Felipe Camarão é professor, secretário de Estado da Educação e membro da Academia Ludovicense de Letras e Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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Erlanio interliga zona rural de Igarapé Grande

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O prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier, deu o pontapé inicial para interligar a zona rural da cidade. O pedetista assinou, nesta sexta-feira (19), a ordem de serviço para asfaltar 11 quilômetros de estradas vicinais que ligam os povoados Angical, Centro do Militão, Encruzilhada, Mucambo e Alto do Boi à sede do município.

O investimento de cerca de R$ 7 milhões vai por fim à lama e à poeira que causavam transtornos ao povo da região. As obras são um pleito de meio século do povo igarapegrandense, garantindo dignidade às pessoas. Além do asfaltamento, estão garantidas a sinalização e a implantação de meio fio e sarjeta. 

O prefeito Erlanio Xavier agradeceu o senador Weverton Rocha pela conquista histórica. “Num momento complicado que o país e o mundo passam devido a pandemia, em Igarapé Grande ainda se gera emprego, renda e melhorias na infraestrutura, através de obras e ações do município. Agradecemos ao senador Weverton Rocha, que destinou recursos para realizar esse grande esforço de pavimentação. Muitos moradores irão agora sair do isolamento, da lama e da poeira, e também terão o direito escoarem suas produções agrícolas com dignidade, podendo utilizar as estradas em qualquer época do ano sem problemas no caminho”, afirmou.   

Participaram da assinatura da ordem de serviço para o início das obras a prefeita de Bernardo do Mearim, Eudina Costa, o secretário de Obras do município, Arlindo, o empresário Júnior Xavier, vereadores de Igarapé e Bernardo do Mearim, secretários de governo, lideranças comunitárias e moradores. 

Foto: Divulgação

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Thaynara Og pede doações para o Aldenora Bello

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Thaynara OG participou nesta sexta-feira da live solidária do cantor Gustavo Mioto “São João do Mioto” ao lado de mais três influenciadores onde, cada um pode agraciar uma instituição filantrópica de sua cidade.

Durante a live Thaynara pediu doações para o Hospital do Câncer Aldenora Bello que necessita urgentemente de recursos para a ampliação do setor de radiologia para atender pacientes em tratamento.

“Hoje a fila de espera está em quase um ano e cerca de mil pacientes estão aguardando sua vez para o atendimento. Com mais recurso o Aldenora poderá colocar mais dois aparelhos para funcionar, acelerando assim, o tratamento para quem tanto precisa, afinal, câncer não espera”.

Há exato um ano o cantor Gustavo Mioto se apresentava na terceira edição do São João da Thay e pode conhecer de perto a cultura do Estado. “Fiquei muito encantado com a riqueza cultural do Estado, quero participar sempre desse evento”, disse Gustavo ao fim do SJT em 2019.

Para o Hospital do Câncer Aldenora Bello essa ajuda vem em boa hora visto que, com o Covid, as arrecadações caíram muito e a urgência em colocar os dois aparelhos pra funcionar é grande.

” Atualmente temos uma fila de espera com quase mil pacientes para o iniciar o tratamento da radioterapia e a previsão de iniciar o atendimento do último lugar da fila é de 12 meses, ou seja, um ano. É muito tempo para quem tem pressa. O Hospital Possui dois aparelhos que funcionam em sua capacidade máxima (conforme protocolo de segurança). Com o funcionamento de mais dois, o Hospital do Câncer Aldenora Bello vai dobrar a capacidade de atendimento agilizando, assim, o tratamento dos pacientes e se tornar um dos maiores centros de radioterapia do Norte Nordeste. Atualmente é o único em São Luís que atende SUS e o único Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) no Estado do Maranhão”, disse um dos diretores do Hospital do Câncer Aldenora Bello, Antonio Dino Tavares.

Foto: Divulgação

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Um passo à frente II

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Por Adriano Sarney

No último artigo ofereci uma alternativa à polarização política entre a esquerda e a direita, neste texto pretendo aprofundar essa tese. Partindo do pressuposto de que os extremos são iguais, intransigentes, o que o Brasil e o mundo precisam é de um caminho pelo centro, sensato, que dialoga, conversa e ouve as necessidades das pessoas. Esse caminho não se isenta de bandeiras e posicionamentos próprios.

ECONOMIA. O calcanhar de Aquiles do capitalismo é a desigualdade. Mas também a necessidade de manter o ânimo empreendedor da sociedade, o que o grande economista John Maynard Keynes chama de “espírito animal”, principalmente em períodos de crise como o que passamos. Por isso, a importância da presença do Estado na economia para criar regras em mercados que não se autorregulam, programas sociais para dirimir as desigualdades e gastos públicos para ativar os investimentos. Esse modelo forma um equilíbrio que se difere do liberalismo clássico ou do comunismo, dois extremos.

SOCIAL. Os programas sociais, quando bem elaborados, combatem a desigualdade, incentivam a educação, reduzem a criminalidade e influenciam na prevenção às doenças. Esses programas tem que ter um propósito, não basta apenas mandar um cheque para a casa do cidadão. No Brasil, o Bolsa Família foi criado para colocar as crianças na escola. Agora teremos o Renda Brasil a partir do cadastro gerado pelo “coronavoucher” e deve incluir 50 milhões de trabalhadores informais. O recurso sairá de benefícios já existentes como o BPC, Bolsa Família e o Seguro Defeso. Se o governo conseguir direcionar o auxílio para quem realmente precisa vai ser um avanço, caso contrário será um tiro no pé.

MEIO AMBIENTE. Essa área não trata exclusivamente da preservação e proteção de biomas. O Green New Deal (Novo Trato Verde), é uma resolução que busca combater alterações climáticas e a desigualdade econômica via investimentos massivos na transformação da matriz energética para 100% renovável e em mecanismos para zerar as emissões de carbono. Visa, também, a garantia de emprego, ensino público de qualidade, saúde universal, eficiência energética e investimentos no sistema de transporte elétrico. É uma proposta real de desenvolvimento sustentável.

​HUMANITÁRIA. Chega a ser revoltante presenciar a politização em torno de avanços sociais que a humanidade vem lutando para conquistar. As lutas contra o racismo, a homofobia, o totalitarismo, e pela igualdade de gênero, por exemplo, foram transformadas em bandeiras políticas dentro da atual polarização. Como pode alguém usar a #BlackLivesMatter como bandeira política? Ou usar o anti-fascismo e ser taxado como esquerdista? No outro extremo, quem defende a família e tem fé em Deus é necessariamente um conservador de direita? A liberdade de pensamento, de religião, a democracia e o respeito pelo direito de igualdade, são conquistas irrevogáveis da humanidade e não de um partido ou movimento.

Aplicar as melhores soluções sem preconceitos e com diálogo: ideias de economia de mercado para gerar empregos, defender programas sociais para reduzir a desigualdade, combater injustiças e preconceitos para garantir a igualdade dos cidadãos, cuidar do meio ambiente para ter qualidade de vida, são ações que devem caminhar juntas, não separadas. Por não ter amarras extremistas, é no centro, com um passo à frente, no equilíbrio, onde os problemas são resolvidos.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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Número de óbitos pela Covid segue crescendo no MA

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Acompanho todos os dias os boletins da Secretaria de Saúde sobre o novo coronavírus no Maranhão e um dado tem sempre chamado atenção que é o número de óbitos que ainda continua alto demais no estado.

Nas suas coletivas, o governador Flávio Dino sempre faz questão de citar dados que apontam diminuição da taxa de letalidade e redução dos casos, mediante ao menor número de testes realizados, mas o número absoluto de mortos nunca é mencionado.

O número de mortos em junho é de 667 em apenas 19 dias. Desde o início da pandemia em março foram 63 óbitos, em abril 203 e em maio 705 mortes pelo novo coronavírus no Maranhão. 

A última vez que tivemos o número de mortos inferior a 30 casos foi no dia 1º/06, quando registraram 21 mortes. Essa semana, os óbitos oscilaram entre 32 e 38 mortes. Somente ontem foram 19 óbitos em Imperatriz e 13 em São Luís.

Com tudo isso, ainda se fala que os números estão em queda. Mas não o de mortos…

Veja os dados do mês de junho:

19/06 – Sexta (38 mortes)
18/06 – Quinta (37 mortes)
17/06 – Quarta (32 mortes)
16/06 – Terça (38 mortes)
15/06 – Segunda (32 mortes)
14/06 – Domingo (31 mortes)
13/06 – Sábado (37 mortes)
12/06 – Sexta (39 mortes)
11/06 – Quinta (38 mortes)
10/06 – Quarta (37 mortes)
09/06 – Terça (38 mortes)
08/06 – Segunda (39 mortes)
07/06 – Domingo (38 mortes)
06/06 – Sábado (38 mortes)
05/06 – Sexta (37 mortes)
04/06 – Quinta (33 mortes)
03/06 – Quarta (34 mortes)
02/06 – Terça (31 mortes)
1º/06 – Segunda (21 mortes)

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Edilázio cobra retratação de Dino sobre prisão de Ayrton

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O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) cobrou do governador Flávio Dino (PCdoB) um pedido público de desculpas à família de Ayrton Pestana, preso e apontado injustamente pela polícia como suspeito pelo assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos.

O parlamentar afirmou que o caso, traumático, provocou forte prejuízo à reputação e imagem do jovem e transtornos a todos os seus familiares e amigos.

Ele lembrou que Flávio Dino costuma tentar colher méritos para a sua gestão, em feitos positivos da polícia, por isso, a necessidade também de se reconhecer o grave erro. 

Ayrton Pestana chegou a ser preso e conduzido para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas – logo após ter se apresentado voluntariamente à polícia -, onde permaneceu até a noite de ontem, depois que uma perícia do Icrim comprovou clonagem das placas do seu veículo, e consequentemente, a sua inocência. 

“O governador do Maranhão tem o costume de tentar faturar a cada ação acertada da polícia. Ele explora as redes sociais, convoca a imprensa para entrevistas e busca colher os méritos. Foi assim, por exemplo, no caso dos policiais que salvaram a vida de um bebê na capital em 2018. Por outro lado, quando a polícia erra, ele se recolhe ao silêncio. Deve pedir desculpas a família de Ayrton. Seria um gesto de grandeza”, disse.

Em entrevista a emissoras de TV o delegado Wang Chao Jen, um dos responsáveis pelas investigações, chegou a desqualificar a alegação de clonagem de placas do veículo de Ayrton. O jovem teve uma foto divulgada de dentro do Complexo Penitenciário, vestido com roupa de presidiário.

Edilázio lembrou do episódio de São Paulo, onde o governador João Dória pediu desculpas às famílias das 9 pessoas mortas em ação da polícia em Paraisópolis.

“O mínimo que o governador do Maranhão pode fazer agora, é se retratar aos parentes do jovem preso injustamente. E pedir desculpas também aos familiares do Diogo, por acreditarem, por pelo menos dois dias, que o acusado pelo assassinato havia sido pego. A polícia errou de forma grosseira, e Flávio Dino não pode silenciar. Precisa assumir agora a posição de um verdadeiro chefe de Executivo”, finalizou. 

Foto: Agência Câmara

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