E Eliziane?

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Aliada de primeira hora do governador Flávio Dino (PCdoB), a senadora Eliziane Gama (PPS) parece ter sido esquecida na reforma administrativa.

Não há notícia de que a popular socialista tenha emplacado um aliado sequer na nova estrutura do governo estadual.

No primeiro mandato, ela chegou a ter o controle da Secretaria de Cultura, mas sem muita ingerência, até a saída da jornalista Ester Marques.

Consolação

Pegou muita gente de surpresa a nomeação do ex-prefeito Deoclides Macedo (PDT) como novo presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar).

A explicação é que a nomeação foi uma espécie de prêmio de consolação. Na verdade, Flávio Dino (PCdoB) fez esforços para garantir um mandato a Valéria Macedo (PDT) na Assembleia.

Ela é a quarta suplente do chapão governista e dependia da saída de apenas mais um deputado para assumir. Tentaram Hélio Soares (PR). Como não deu certo, a saída foi contentar-se com a Gasmar.

Estado Maior

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Disputa e atraso

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Desde o fim do ano passado, após ser reeleito governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) vem tentando montar um quebra-cabeça para contemplar na estrutura do Governo os partidos que deram sustentação política à sua campanha eleitoral.

No dia 1º de janeiro, ele admitiu a necessidade de uma reforma administrativa no primeiro escalão do Executivo, justamente para abrir espaços às legendas. Mas, não tem sido fácil.

Uma intensa disputa entre partidos por algumas das principais pastas de Governo e a falta de consenso têm atrasado a reforma.

Um exemplo disso diz respeito à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), que até o ano passado era conduzida pelo deputado estadual Neto Evangelista. A pasta é alvo do PP e do PR, este último comandado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, o mais votado da bancada maranhense para a Câmara Federal em 2018.

Dino teme desagradar Maranhãozinho e “capitães” de outros partidos aliados, e assistir ao desembarque destes na oposição.

Nos bastidores, ele mantém conversa com os partidos e deve usar a sua bancada na Assembleia Legislativa, e até na Câmara, para abrir espaços a suplentes de legendas ainda não contempladas. É uma estratégia já denida.

Além disso, deve fazer pelo menos sete mudanças no Executivo. Na Caema – onde o cotado é Diego Galdino -, atual secretário de Cultura; na Sedes – onde a disputa está acirrada -; na Secap; na Segov e na Segep, entre outras.

Tudo isso para agradar aqueles que bancaram no campo político a sua eleição.

Estado Maior

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Hildo propõe 23 emendas à Reforma Administrativa

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O deputado federal Hildo Rocha protocolou na mesa diretora da Câmara 23 emendas à Medida Provisória 870/2019, dispositivo que trata sobre a reforma administrativa proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. As propostas que o parlamentar destaca como mais relevantes visam a promoção do desenvolvimento rural do país. “Destaco a emenda que coloca a política de Habitação Rural dentro da estrutura do Ministério da Agricultura e também as políticas públicas de Saneamento Rural e de Mobilidade Rural”, ressaltou o deputado.

Benefícios

De acordo com Hildo Rocha, com a implantação dessas medidas a qualidade de vida dos brasileiros que moram nas áreas rurais do país, irá melhorar muito. “Com a implantação do Programa de Mobilidade Rural, as estradas municipais passarão a receber atenção do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e, como consequência, os preços dos produtos oriundos das áreas rurais serão menores. Com a implantação da política de Saneamento Rural no Ministério da Agricultura, os moradores do campo terão direito a água de qualidade e esgoto tratado de forma adequada, melhorando assim a qualidade de vida das pessoas”, argumentou Hildo Rocha.

Mobilidade rural

Hildo Rocha disse que, as estradas que dão acesso aos centros produtores nunca receberam a devida atenção por parte do Governo Federal. “Por meio dessas emendas que apresentei, será possível se criar uma política de mobilidade rural que é tão importante e necessária quanto a mobilidade urbana, afinal, por essas vias são transportadas as riquezas vegetais do nosso país”, enfatizou.

Função nobre para o vice-presidente

Hildo Rocha destacou ainda a apresentação de uma emenda que concede ao vice-presidente da República a prerrogativa de exercer a presidência do Conselho Nacional de Política Externa. “Nós precisamos de um personagem forte dentro das relações exteriores para fazer a integração, a interface entre os outros países e o Brasil. Essa seria uma função nobre que o vice-presidente exerceria com bastante eficácia. O Brasil só tem a ganhar com o vice-presidente do país à frente das decisões da nossa política de relações exteriores”, explicou Hildo Rocha.

Foto: Agência Câmara

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Governo anuncia reforma administrativa

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A Secretaria de Comunicação Social do governo do Maranhão (Secom) divulgou a lista com os nomes de 13 secretários que entregaram o cargo dentro de uma reforma administrativa.

O secretário de Saúde, Ricardo Murad passa a acumular a pasta da Segurança em substituição a Aluísio Mendes. O secretário de Planejamento, João Bernardo Bringel acumulará a Educação em susbtituição a Pedro Fernandes e Claudeth Ribeiro, secretária de Igualdade Racial que acumulará a Secretaria de Trabalho e Economia Solidária que era comandada por José Antônio Heluy

O governo não confirmou os substitutos para os titulares para as pastas da Juventude, Assuntos Políticos e Assuntos Estratégicos.

Veja a lista

Casa Civil
Sai: João Guilherme Abreu
Assume: Anna Graziella Costa (responde também pela Fundação da Memória Republicana Brasileira)

Cidades e Desenvolvimento Urbano
Sai: Hildo Rocha
Assume: Antonio Manoel Silvano Neto

Gestão e Previdência
Sai: Fábio Gondim
Assume: Marcos Fernando Jacinto

Infraestrutura
Sai: Luis Fernando Silva
Assume: José Raimundo Frazão Ribeiro

Fazenda
Sai: Cláudio Trinchão
Assume: Akio Valente

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Sai: José Costa
Assume: Fernando Lima

Articulação Institucional
Sai: Rodrigo Comerciário
Assume: Pamela Batista dos Santos

Segurança Pública
Sai: Aluisio Mendes
Responde: Ricardo Murad

Trabalho e Economia Solidária
Sai: José Antônio Heluy
Responde: Claudeth Ribeiro

Educação
Sai: Pedro Fernandes
Responde: João Bernardo Bringel

Juventude
Sai: Paulo Marinho Jr.

Assuntos Políticos
Sai: Ricardo Archer Filho

Assuntos estratégicos
Sai: Alberto Franco

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Roseana confirma reforma administrativa

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roseanasarneyFaltando cinco dias para a tomada de uma decisão sobre seu futuro político – se será candidata a senadora para disputar a vaga aberta com o fim do mandato de Epitácio Cafeteira (PTB), ou se permanece no cargo até o fim do ano – a governadora Roseana Sarney (PMDB) começará a semana estruturando uma reforma administrativa, mais um dos sinais de que ela deve mesmo permanecer à frente do Executivo.

Na quinta-feira, dia 27, durante o ato no Palácio dos Leões que marcou a assinatura dos termos de adesão ao Incentivo Estadual de Qualificação da Gestão Hospitalar para custeio das despesas decorrentes da manutenção e funcionamento dos hospitais de 20 leitos do Programa Saúde é Vida, a governadora confirmou que marcou para os próximos dias uma reunião com os secretários que estão de saída para concorrer a cargos eletivos em outubro – reportagem de O Estado revelou na sexta-feira, dia 28, que 11 deles mantêm as pré-candidaturas.

Roseana informou que tem mantido conversas isoladas com os seus auxiliares para “sentir” o desejo de cada um, e acrescentou que só vai “fechar” a lista das trocas após uma reunião.

“Eu estou conversando com eles [secretários], um a um, para saber quem vai sair, quem vai ficar. E só semana que vem [nesta semana] nós vamos fechar em uma reunião”, disse.

O prazo máximo para desincompatibilização é dia 5 de abril, que será no sábado. Sendo assim, as trocas, todas, serão efetivadas um dia antes, na sexta-feira.

Sinais – Apesar de não revelar expressamente qual sua decisão em relação ao cenário político-eleitoral, Roseana Sarney tem dado sinais de que concluirá o mandato, abdicando de uma candidatura ao Senado.

Nas últimas duas semanas, toda vez em que foi perguntada sobre o assunto, ela se disse indecisa, mas tendenciosa a permanecer para entregar as obras já iniciadas pelo Governo do Estado – que, em uma das ocasiões, ela chamou de “filhas”.

Na quarta-feira, por exemplo, durante jantar no Palácio dos Leões oferecido ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab – que veio ao Maranhão confirmar o apoio da legenda à pré-candidatura a governador do secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB) – a governadora voltou a citar as obras como um dos motivos para a sua intenção de permanecer.

Na conversa com o ex-prefeito de São Paulo, a governadora revelou que o senador José Sarney (PMDB), seu pai, tem “insistido muito” para que ela se candidate. “Mas eu tenho minhas obras, que eu quero terminar”, disse a Kassab, reforçando, mais uma vez, a tese de que deve ficar no cargo.

Dois dias depois, em novo contato com a imprensa, ela brincou. “Eu já sei [que decisão tomar], mas vocês não sabem”, ressaltou.

robertocostaPara líder, permanência é benéfica

Durante a semana, o líder do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão (BPM) na Assembleia Legislativa, deputado Roberto Costa (PMDB), disse acreditar que a permanência da governadora Roseana Sarney (PMDB) no cargo é o “melhor dos cenários” para o grupo governista.

Segundo ele é no comando do estado que ela teria as melhores condições de melhorar a imagem do governo e, por consequência, capitalizar os ganhos para toda a base aliada.

“Ela decidindo ficar, vai percorrer o estado, entregar as obras e melhorar a imagem do governo. E isso, claro, tem reflexo positivo para a candidatura de Luis Fernando”, argumentou.

Por outro lado, o líder do Bloco Parlamentar Democrático Progressista (BPDP), deputado Alexandre Almeida (PTN), avalia que uma candidatura da governadora seria mais benéfica para a base, mas acrescenta que a permanência da peemedebista no posto também pode render bons dividendos políticos.

Para ele, o principal problema é a indefinição. “Não se fala de outra coisa em todo o estado. Ninguém quer saber se o governo está inaugurando estradas, autorizando o início de tantas outras, porque está todo mundo focado em saber qual será o destino da governadora, se ela sai, ou se não sai, e isso é ruim para todo o grupo”, opinou.

O Estado

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