Sinpol diz que Flávio Dino não tolera democracia

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Nos últimos dias, mais precisamente a partir de 19 de abril de 2018, uma ruidosa denúncia fez abalar os pilares políticos do Palácio dos Leões.

Embalado por um documento oficial, uma ordem percorreu os corredores militares erigidos por todo o Estado até escapar por entre as brechas e chegar aos holofotes da mídia nacional. O estrago estava feito, todos já sabiam: o Governo do Estado mandara investigar seus opositores.

Segundo o referido documento – um Memorando Circular de nº 08/2018 – a Polícia Militar deveria identificar e informar todos que fizessem oposição ao Governo e que pudessem “causar embaraços ao pleito eleitoral”.

Talvez, se tal expediente tivesse sido encaminhado no auge da ditadura militar, sua notícia seria apenas mais uma no meio a um emaranhado de imposições contrárias à democracia.

Entretanto, estamos em pleno século XXI, sob a égide de um governador que anunciara em seu discurso de posse o início de “uma era em que a política é uma competição livre e aberta, em que ninguém seria perseguido por divergência política”. Será?

No meio a inúmeras denúncias, que vêm causando perplexidade aos mais incrédulos, uma verdade salta aos olhos daqueles que bem conhecem a prática autoritária que sempre permeou essa administração comunista: o governo não tolera democracia.

Muito longe de ser uma afirmação politiqueira, o que revelamos aqui é uma percepção adquirida ao longo deste Governo por grande maioria dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão. E se tivéssemos que eleger uma amostra neste fértil campo da insatisfação, poucas classes forneceriam tantas evidências como a Polícia Civil.

Membro inconteste do Sistema de Segurança Pública, a Polícia Civil presenciou, desde o primeiro dia de governo, aquilo que viria ser o prenúncio da maior exclusão já vivida pela polícia judiciária.

No meio a um discurso que destacava a importância da segurança pública, o recém-empossado chefe do executivo estadual anunciara uma série de medidas, e já naquele mesmo dia, uma constatação frustrou as expectativas dos policiais civis que ali estavam: naquele discurso inaugural só existia uma polícia, a Militar.

E como se não bastasse o prenúncio de uma política de Segurança Pública que engessaria a Polícia Civil num orçamento que representaria menos de 1 % da verba total destinada àquela área, logo ficaria claro que não estava nos planos do novo governo qualquer tipo de valorização e/ou reconhecimento para os policiais civis. Muito pelo contrário, o que procedeu o discurso inaugural, foi uma série de ações que desde cedo revelaria a linha despótica predominante no Palácio dos Leões.

Assim, se o memorando nº 08 causou espanto à sociedade pelo teor antidemocrático que ali se revelara, a mesma perplexidade não atingiu os policiais civis, pois estes não apenas presenciaram, como também foram vítimas de várias ações que se coadunam ao mesmo autoritarismo presente no famigerado documento.

Seja pelo fim do Plano de Remoção, com o único objetivo de poder usar o referido instituto como perseguição e mecanismo de ameaça, o que tem sido feita de forma indiscriminada; seja pela tentativa escusa de mudar o conceito de sede, visando transferir aos policiais civis o ônus de arcar com uma despesa que deve ser exclusiva do Estado; seja pelo uso inadequado da corregedoria de polícia que tem instaurado inúmeros inquéritos, inclusive por futilidades e/ou inverdades, e que, não raramente, geram punições sem qualquer conjunto probatório que justifique as referidas penas; seja pela tentativa covarde de tentar tirar do Conselho de Polícia Civil as únicas vozes que podem se opor aos desmandos do Governo do Estado, ainda que os mesmos representem apenas um terço do referido colegiado; seja pela realização de concurso e seletivos sem passar pelo Conselho de Polícia, unicamente para não ter que ouvir a opinião dos Representantes de Classe, numa grave violação à legislação vigente; seja pela contratação de policiais civis através de seletivos e ilegal dispensabilidade de concurso público; seja por estes ou por muitos outros exemplos que poderiam ser citados aqui, é que no âmbito da Polícia Civil, aquilo que causou complexidade à sociedade, soa para o policial civil como algo familiar e drasticamente corriqueiro.

Assim, muito além do próprio impacto político que o referido memorando tem causado à sociedade maranhense, muito mais grave que a ordem dada é o fato de que ali se revela uma prática que não se restringe ao campo da política, mas que permeia todas as relações trabalhistas, numa perseguição implacável a todos aqueles que ousarem se opor a tirania de um Governo que sem qualquer pudor, tem rejeitado a Democracia.

Diretoria do Sinpol

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Luis Fernando antecipa pagamento em Ribamar

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O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, anunciou nesta sexta-feira (27) a antecipação do pagamento dos salários dos servidores públicos municipais. O pagamento, relativo ao mês de abril, previsto para ser executado no dia 2 de Maio, será efetuado no dia 30 do mês em curso.

Para o prefeito Luis Fernando, a antecipação do pagamento dos salários é uma homenagem aos colaboradores pela passagem do Dia do Trabalho, no dia 1º, mas é também uma demonstração da organização administrativa a qual vive o município de São José de Ribamar, mesmo diante da crise que atravessa o país e em relação às dívidas deixadas pela gestão anterior, que ultrapassaram a casa dos R$ 40 milhões.

“Apesar de todas as dificuldades, desde o ano passado, nunca atrasamos um dia de salário, equilibramos as finanças do município e ainda conseguimos conceder reajuste aos professores no passado”, lembrou o prefeito.

São José de Ribamar é um dos poucos municípios maranhenses e também do Brasil que possui um calendário fixo e anual de pagamento rigoroso dos servidores.

A liberação das datas do calendário, auxilia o servidor para futuras programações financeiras além de contribuir com a movimentação da economia da cidade.

Foto: Divulgaçào

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O papel de Sousa Neto na revelação da Polícia Política

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Desde o início do seu mandato, diga-se de passagem, o primeiro, o deputado Sousa Neto (PRP) assumiu a defesa dos policiais, em especial os policiais militares. O parlamentar foi implacável na cobrança de promessas feitas e no cumprimento de acordo já celebrados.

Por conta do seu posicionamento em prol da Polícia Militar, Souza Neto foi ganhando a confiança e sendo a válvula de escape de uma categoria, geralmente já oprimida pelo RDE, mas que se viu ainda mais coagida num governo comunista.

Coube, quase sempre, ao deputado Sousa Neto divulgar as mazelas que estavam sendo feitas dentro do governo Flávio Dino na Segurança Pública, em especial na Polícia Militar. E desta vez, no escândalo da Polícia Política não foi diferente.

Percebam que a ordem para o “fichamento” dos adversários políticos de Flávio Dino foi dada no dia 6 de abril, e ao contrário do que foi afirmado pelos comunistas, a determinação já estava sendo cumprida.

Segundo os depoimentos de alguns militares, os resultados desses levantamentos deveriam ser entregues ao subcomandante-geral da Polícia Militar, o Coronel Pedro Ribeiro, no dia 20 de abril. O Coronel Heron Santos, apontado com o coordenador das eleições, já estava cobrando celeridade e informações mais completas, do que as que já estavam chegando.

E, ao que tudo indica, o tal levantamento seguiria normalmente, afinal já haviam se passados duas semanas e ninguém dentro da Polícia Militar ainda havia se levantado contra tal “fichamento”.

Só que era necessário vazar a informação para dar publicidade ao fato e impedir essa politização da Polícia Militar. Foi aí que, mais uma vez, apareceu o nome do deputado Sousa Neto, que já havia conquistado a confiança de boa parte dos militares.

E ao contrário do que foi afirmado antes pelos defensores do Governo Flávio Dino, em tom irônico, não foi uma coincidência que boa parte dos documentos que comprovavam o vergonhoso ato chegassem as mãos do deputado Sousa Neto, foi sim uma estratégia segura e arrojada de alguns militares envergonhados em cumprir tais determinações.

A escolha por Sousa Neto acabou sendo uma demonstração da confiança adquirida e do trabalho realizado pelo parlamentar em prol dos policiais militares.

Blog de Jorge Aragão

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‘Não estou mandando nesse desgoverno’, diz Roseana

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A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) concedeu entrevista ao vivo ao Jornal da Mira, na Rádio Mirante FM e acabou com toda a especulação em torno da sua pré-candidatura ao governo do Maranhão.

Roseana disse que não tem medo dos fake news que estão sendo criados por seus adversários e diz que se sente mais forte com esse tipo de campanha. Ela fala sobre “oligarquia” e diz que o Sarney não está mandando no “desgoverno” atual.

O Blog do Zeca Soares faz um resumo da entrevista;

Pré-candidatura

“As pessoas têm me abordado bastante nas ruas e no interior onde eu tenho andado perguntando se eu serei mesmo candidata ou não. No momento, a gente não pode dizer que é candidata. A gente é pré-candidata. Isso eu sou. Claro, se eu estou aqui dando entrevista na rádio, se eu estou andando pelo interior, se eu estou abrindo a minha casa para receber os políticos, se eu não fosse pré-candidata, evidentemente que eu não faria nada disso.”

Fake news

“O que acontece é que nós temos jornalistas que não são sérios, que são essas pessoas que querem fazer essas notícias que não são verdadeiras e são fakes. Então, eles querem vender jornal, vender audiência, então eles fazem isso e o meu nome, quando aparece uma manchete, quando aparece uma notícias dessas, é bastante lido. Mas eu não me incomodo porque as pessoas que convivem comigo e que me conhecem, sabem que se eu estou fazendo tudo isso é porque eu tenho uma missão a cumprir e eu não fujo de missões. Eu sei que é muito difícil. Deus às vezes me dá algumas missões que você precisa ter muita coragem, pois eu já passei por muita coisa na saúde, muita coisa na política, enfim. A gente tem que enfrentar dificuldade porque quando Deus dá isso a você é porque você pode ultrapassar essas dificuldades. E eu me sinto forte, cada vez mais forte quando sai essas coisas porque no fundo, no fundo, eles estão é com medo. Então, essa é a maior preocupação deles. É o medo de eu sair candidata, porque se eu sair candidata eles vão ter que trabalhar muito e eles não estão querendo trabalhar, coisa que eles não gostam.”

Identificação

“Eu nunca tive uma campanha fácil. Sempre são campanhas muito pesadas, porque eles sabem que eu tenho uma convivência muito próxima ao povo maranhense. Eu sou uma pessoa que nasci aqui, nasci em São Luís. Eu fui criada aqui no Maranhão, eu estudei em escola pública, eu me identifico com as raízes da minha terra. Eu não preciso forçar para tocar um tambor. Eu danço o meu São João, eu canto, eu vou ao meu carnaval. Eu sou católica, todos conhecem a minha fé, então eu sou uma pessoa que me identifico muito com os maranhenses porque sou maranhense, então não é uma coisa forçada. Eu vou ao supermercado, vou à farmácia, uso sandálias japonesa, eu cumprimento todo mundo, eu tiro foto nas ruas, eu faço aquilo que é normal, eu não preciso forçar nada. Eu sou uma pessoa normal como qualquer outra. Eu sofro, eu choro, eu tenho meus momentos alegres, momentos tristes, momentos corajosos, mas também tenho as minhas fraquezas. Então quando eu entro para uma campanha eu entro pra valer, eu luto. Então, quando eu luto é mais difícil me ganhar. Então eles começam a tentar me destruir antes, mas não conseguem porque acima de tudo tem Deus que sempre me protege.”

Caravana

“Eu adoro essas viagens. Eu conheço todos os municípios do Maranhão. E cada município tem uma coisa que me agrada e as pessoas também. Eu conheço as pessoas por nome e tenho amigos em todos os municípios. O saldo dessa minha última caminhada foi muito bom porque consegui rever as pessoas e mesmo aquelas que hoje não estão comigo por motivo alheios que eu não vou falar, elas torcem por mim. Porque na realidade elas tem é receio de ficar comigo, mas que ela torcem por mim, elas torcem porque eu sou uma pessoa que sempre trabalhei pelo Maranhão. Nasci no Maranhão, trabalho pelo Maranhão e adoro o meu trabalho porque eu faço com a maior alegria para o meu povo e adoro o meu trabalho porque eu sei que estou ajudando as pessoas.”

Cultura

“Eu tenho visto com muita tristeza. Essas são as nossas raízes. Nós temos uma mistura o Bumba-Meu-Boi, Tambor de Crioula, Festa do Divino que herdamos e essas raízes, se sumirem, nós perderemos a nossa identidade. As músicas maranhenses não são mais prestigiadas, assim como as nossas brincadeiras. Você já vê uma cultura descaracterizada. Alguém precisa ressuscitar tudo isso e eu não estou dizendo que precisa ser eu. Qualquer um precisa ressuscitar isso que é o nosso produto. E eu sinto muito que esteja se acabando.”

Recursos e obras

“Eu deixei mais de R$ 2 bilhões no caixa do governo. Depois ele recebeu com a repatriação de recursos mais de R$ 800 milhões, depois ele tirou. O governo tirou mais de R$ 1 bilhão, quase R$ 5 bilhões de empréstimos e aí eu perguntei em todos esses lugares que eu visitei qual é a obra estruturante que vocês tem aqui. Ninguém soube responder. Então isso me deixa numa tristeza muito grande, porque a felicidade que eu tenho é que o programa de governo de hoje é o meu programa de governo, porque os outros não pensaram nada e eu pensei muito.”

Pobreza

“O Maranhão não melhorou. O Maranhão ficou mais pobre. Se você for ver o IDH do Maranhão de pobreza você tem durante este período mais de 100 mil pessoas que entraram na linha de pobreza. Portanto, mais de R$ 300 mil pessoas entraram na pobreza, isso vocês vão encontrar nos dados oficiais.”

Saúde

“A saúde piorou. Você vai nas UPAs e não é atendido. Os próprios médicos dizem que nada está funcionando e que não tem remédio. Os hospitais que eu construí, os hospitais municipais que era para dar o primeiro atendimento, a maioria não funciona porque os repasses não estão sendo feitos.”

Estradas

“As estradas que estão terminando são as estradas que eu programei e que deixei o dinheiro, outras estradas não existem.”

Educação

“As escolas dignas, eu visitei umas três que não estão acabadas. É mais propaganda do que outra coisa e o que eu estou vendo de escola em tempo integral é o governo Federal que está ajudando e, na época, eu não tive isso.”

Segurança

“A Segurança que aí está não é mais uma segurança para o povo. A Segurança que está trabalhando é a “polícia política” e já houve até morte de médico e não se sabe o resultado disso. Nós estamos vivendo um momento muito complicado no Maranhão e no Brasil, infelizmente, e o que eu desejo é que tudo melhore.”

Alianças

“Nós estamos trabalhando, evidentemente que nós só vamos ter um resultado mesmo quando tiver a convenção. Nós temos em torno de cinco partidos que estão fechando e eu estou muito satisfeita com os cinco partidos. E vamos entrar, se Deus quiser, e se nada acontecer hoje eu sou pré-candidata, nunca se pode dizer que é porque eu só serei candidata no dia da convenção.”

Oligarquia

“Apesar de toda a perseguição, de todas essas notícias, desses fakes que vão para tudo quanto é lado, de todo esse dinheiro que está indo embora do Maranhão e que está sendo pago para esses jornalistas fora do Maranhão que estão fazendo mil coisas que o Maranhão está muito melhor e etc, etc… porque eu sei que os maranhenses que aqui estão, estão vendo que não está nada melhor. E também estou vendo que eu faço parte de um grupo político que eles insistem em dizer que está há 50 anos no poder. Quem me dera que eu estivesse no poder agora que não estaria acontecendo isso. Eu acho que agora não é o Sarney que está no poder, eu acho que agora é outro grupo que está no poder, assim como teve outros grupos que estiveram no poder durante esse período. Mas como é notícia fake, eu espero que no final do governo eles digam que foi o nosso governo também, que foi Sarney quem mandou, porque eu não estou mandando nesse desgoverno.”

Família

“Estou em São Luís, não estou em New York. Até gostaria de ter ido com a minha mãe, que está passando por um problema complicado. A minha mãe vai operar segunda-feira e gostaria de estar ao lado dela como qualquer filho gostaria de estar ao lado da mãe, mas infelizmente o trabalho me chama e eu estou aqui. Mas se puder, quem sabe irei dar um pulinho lá para ver a minha mãe.”

Recado final

“Eu quero dar um recadinho para esse pessoal que está fazendo esses fake news: por favor me consultem, por isso que existem jornalistas sérios porque quando não é sério não consulta ninguém. Não custa nada perguntar se eu sou pré-candidata ou não, porque mentir eu não vou. É só me perguntar. Não precisa ficar falando em fila de peixe e não precisa ficar colocando em manchete de jornal. É só me perguntar que eu responderei.”

Foto: Zeca Soares

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Prefeitura realiza festa do trabalhador em Santa Rita

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A Prefeitura de Santa Rita realizará no dia 1º de maio a grande festa do Dia do Trabalhador. O evento acontecerá no Centro de Convenções do município, a partir das 8h. Na oportunidade vai ocorrer o sorteio de brindes, apresentações culturais e atendimentos nas áreas da Assistência Social, Mulher, Saúde e Agricultura.

O prefeito Dr. Hilton Gonçalo tem feito o convite de forma ostensiva a todos. Ele lembra que o Dia do Trabalhador é festa democrática em homenagem a todos que contribuem para o crescimento do município.

“Nosso objetivo é continuar avançando. Avançando na educação, na saúde, na agricultura e em todas as esferas que movem a administração pública. Juntos plantamos a semente do trabalho em 2017, agora em 2018 devemos regar a muda que brotou com boas ações. Agindo assim, tenho certeza de que no futuro próximo vamos colher bons frutos, pois crescer é com a gente. Viva o trabalhador santarritense”, prefeito Dr. Hilton Gonçalo.

Foto: Divulgação

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Sampaio pode perder Marlon para o Fortaleza

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O Sampaio pode perder o seu principal jogador para o Fortaleza.

O meia Marlon, pela segunda vez teria recebido uma proposta considerada irrecusável pelo Tricolor do Pici. A contratação tem o aval do técnico Rogério Ceni.

O Fortaleza teria dobrado o salário do jogador, além de oferecer luva e uma quantia ao Sampaio pela liberação. Marlon diz não ter sido informado sobre a proposta.

O presidente Sérgio Frota deve conversar com o jogador após a partida com o Vila Nova-GO e vai tentar manter Marlon aqui em São Luís.

Vamos aguardar, mas vai ser muito difícil para o Sampaio segurar, pois para manter Marlon vai ter que pagar mais e pagando mais para um vai ter que acabar pagando para os outros jogadores.

Foto: Lucas Almeida

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Flávio Dino mais enrolado

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O governador Flávio Dino (PCdoB) não conseguiu construir a imagem de vítima das circunstâncias que tentou formar ao longo do seu discurso de tentativa de desqualificação da operação da Polícia Militar que visava espionar seus adversários políticos. Até agora, Dino e seu secretário de Segurança, Jefferson Portela (também do PCdoB), insistiam na tese de que a Circular 098/2018, que ordena a espionagem nos adversários, tratou-se de um caso isolado, de um oficial da Polícia Militar que agiu por conta própria.

Mas os fatos mostram que a circular é oficial, partiu de um oficial de patente superior e com chancela do comando geral da própria PMMA, inclusive com numeração oficial. E gerou outras circulares, também numeradas, espalhadas entre os quartéis do interior, na tentativa de cumprir as ordens exaradas do comando superior da corporação.

E agora há mais um elemento que reafirma a condição de oficialidade da ação de investigação dos adversários de Flávio Dino. A ordem foi determinada por um tal “coordenador das eleições de 2018” dentro das fileiras da PMMA. E se há um coordenador, há também aquele que nomeou o coordenador, um documento, uma portaria, uma ordem assinada, que seja. A menos que Dino – e seu secretário Portela – tente agora dizer que o tal coordenador também se criou espontaneamente.

Mais do que brincar com a inteligência da opinião pública, se insistirem com a tese do “por conta própria”, Dino e Portela estarão dizendo a essa opinião pública que não têm comando algum sobre a PMMA, que se determina e age por conta própria. E o caminho deles é um só, porque não têm capacidade para comandar um estado, já que não conseguem pôr em ordem, sequer, uma instituição.

Estado Maior

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Documento da PM cita coordenador das eleições

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Um novo memorando circular do Comando de Policiamento do Interior da Polícia Militar (PM), de número 114/2018, cujo teor foi revelado ontem, cita a existência de um “coordenador das eleições 2018” com atuação na polícia. O documento “vazado” à imprensa é o quarto do escândalo da espionagem que ganhou repercussão nacional na semana passada, após O Estado revelar com exclusividade a ordem – atestada pela autenticidade de memorandos – de monitoramento de políticos que fazem oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB).

O memorando 114/2018 é do dia 20 de abril e cita o memorando anterior, 098/2018, do dia 6 de abril, que trata da ordem para que todos os batalhões realizassem o monitoramento eleitoral.

Ontem, o jornalista Alex Barbosa, da TV Mirante, revelou, com exclusividade, documentos que apontam para a possibilidade de este “coordenador das eleições 2018” ser, ainda que de forma não oficial, o coronel Heron Santos. Barbosa mostrou cópias de depoimentos de policiais que revelam ações de Heron para que eles fizessem a catalogação de adversários de Flávio Dino.

Coronel comunista

Heron Santos concorreu a deputado estadual nas eleições de 2014 pelo partido do próprio Flávio Dino, o PCdoB. Ele é historicamente ligado à família do deputado federal Rubens Júnior, também do PCdoB.

No ofício revelado somente ontem de manhã, há indicação de que a “coleta de dados eleitorais nos órgãos competentes que estão diretamente relacionados ao assunto” seja referida como solicitação direta, ao “Coordenador das Eleições de 2018”. O documento é assinado pelo coronel Zózimo Paulino da Silva Neto, comandante do Comando de Policiamento do Interior.

Os dados a que se refere a circular 098/2018 – observada pelo memorando 114/2018 – dizem respeito à verificação de políticos que podem “causar embaraços” nas eleições. “Os comandantes das UPMs deverão informar às lideranças que fazem oposição ao governo local (ex-prefeito, ex-deputado, ex-vereador) ou ao Governo do Estado, em cada cidade, que podem causar embaraços ao pleito eleitoral”, destaca o documento.

Escândalo

O monitoramento da oposição determinada pela Polícia Militar ganhou repercussão nacional. Veículos de todo o país creditaram ao governador Flávio Dino a ordem para a “espionagem”. O caso está sendo analisado pela Procuradoria-Regional Eleitoral.

Um pedido de intervenção federal formalizado por 10 partidos à Procuradoria-Geral da República (PGR) – com a justificativa de ameaça à lisura do pleito eleitoral – também está sob a análise.

Desde a divulgação dos documentos, o governo e lideranças governistas na Assembleia Legislativa têm tentado desqualificar os documentos, que acabam sendo chancelados pela revelação de novos documentos, desmentindo a versão governista.

Nota da SSP

Sobre o memorando enviado pelo coronel Zózimo Paulino, no dia 20 de abril, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) esclarece que:

1. Em nenhum momento foi constituída, pelo Comando da Polícia Militar do Maranhão, a função de “coordenador de Eleições 2018”.

2. Qualquer coordenação desta natureza só será feita em momento oportuno, em apoio à Justiça Eleitoral.

3. O Coronel Zózimo Paulino da Silva Neto será ouvido na Sindicância que apura os fatos.

O Estado

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Palavras mágicas: Sarney e oligarquia

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Basta se aproximar as eleições de dois em dois ou de quatro em quatro anos que duas palavas surgem com toda força na política do Maranhão. São elas: Sarney e Oligarquia.

E não é que faltando seis meses para as eleição, as duas ‘palavras mágicas’ estão na moda e presentes em praticamente todas as postagens nas redes sociais feitas pelo governador Flávio Dino e seus seguidores.

Não importa o que seja, mas Flávio Dino a todo momento apela para essas duas palavrinhas deixando muitas vezes de lado até as suas ações no governo. O importante mesmo é falar de Sarney e da oligarquia.

Dino sabe que o uso dessas duas expressões ainda dá muitos votos no Maranhão e apesar do desgaste vai se valendo disso para justificar os erros da sua gestão e assim, avanção, rumo a quem sabe uma nova vitória nas urnas.

Dino se vale da máxima: eu não faço, mas basta colocar a culpa no Sarney e na oligarquia que o povo cai fácil…

Por enquanto, falar de Sarney e de oligarquia ainda vai render uma ou duas eleições, mas a população do maranhão já sabe que tudo não passa de um simples discurso.

E explico: quanto mais Flávio Dino fala de Sarney e da oligarquia, mais gente desse núcleo Flávio Dino atrai.

Vocês já viram quantos Sarneys e quantos integrantes da oligarquia que ele tanta condena cercam Flávio Dino hoje?

A confusão é tão grande que tudo parece até um grupo só.

Dino atrai uns e chuta outros. Exemplos recentes como Roberto Rocha, Zé Reinaldo Tavares, Waldir Maranhão, Raimundo Cutrim e por ai vai…

Chegaram Gastão Vieira, Pedro Lucas, Pedro Fernandes, Juscelino Filho, tudo fruto da tal oligarquia e que dentre outros que serão descartados no futuro bem próximo.

Viram só?

É só discurso de Flávio Dino para enganar eleitor, pois no fundo ele quer mesmo é ganhar a eleição às custas de um discurso manjado sobre Sarney e a oligarquia.

Foto: Reprodução

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