Recadastramento na Câmara

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astrodeogumNa volta das atividades parlamentares na Câmara Municipal de São Luís, os servidores da Casa terão que passar por um recadastramento. O objetivo será identificar funcionários já falecidos, os que estão em tempo de se aposentar e ainda aqueles considerados fantasmas por apenas receber do Legislativo municipal sem trabalhar. Existe um levantamento inicial que aponta quase 20 funcionários já falecidos, mas que ainda são pagos pela Casa.

Desde o fim da legislatura passada que a Câmara de Vereadores de São Luís é alvo de investigação do Ministério Público de Contas (MPC), que verifica a quantidade de funcionários que a Casa tem e destes, quantos são comissionados, efetivos, contratados e os chamados “serviço prestado”.

Após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a presidência do legislativo e o MPC, somente um ponto foi cumprido, o que diz respeito à criação e implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários. O plano foi criado no fim de 2012 e implantado em 2013.

Esse, segundo o presidente em exercício da Câmara, vereador Astro de Ogum (PMN), foi o primeiro passo para acertar o funcionalismo da Casa, já que – ainda de acordo com ele -, a maioria dos servidores são amparados por lei porque entraram para o serviço público há mais de 26 anos.

Fevereiro – O recadastramento, que servirá para a verificação de função, idade de trabalho e a assiduidade dos servidores, começará no início de fevereiro, na volta das atividades parlamentares.

“Não há “caça as bruxas”. Não vamos demitir ninguém. Queremos apenas identificar quais os funcionários que já estão em idade de aposentadoria ou aqueles que até já faleceram. Vamos apenas organizar a Casa”, afirmou Astro de Ogum.

Em um levantamento preliminar comparando folhas de pagamento, foi possível verificar que pelo menos 18 uncionários já faleceram, mas continuavam a receber proventos.

Pelos dados do MPC enviados pela Câmara no início do ano passado, existem na Casa 1,3 mil funcionários do tipo serviço prestado, 254 comissionados e 117 contratados.

Para tentar evitar as futuras demissões, o vereador Isaías Pereirinha (PSL) – que está de licença médica – chegou a anunciar na época que todos os serviços prestados seriam transformados em comissionados, no entanto, não houve a confirmação de que isso tenha sido oficializado.

Essa seria a forma de evitar um ajuizamento de ação do MPC contra a presença dos serviços prestados na Câmara, já que esse tipo de servidor é considerado ilegal por não ter qualquer amparo legal.

Depois de polêmica com o MPC, no entanto, Pereirinha parece ter recuado e não mais falou do tema. Os serviços prestados continuam na Casa.

O Estado

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Concurso descartado

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astrodeogumO presidente em exercício da Câmara de São Luís, vereador Astro de Ogum (PMN), disse ser muito difícil que a Casa realize concurso público ainda este ano. A informação foi dada pelo parlamentar um dia depois de o Ministério Público de Contas do Estado confirmar que cobrará o seletivo até o fim de 2014.

Astro de Ogum ressaltou que é a favor do concurso, mas afirmou que o fato de estar num ano eleitoral torna difícil sua realização. O chefe interino do Legislativo disse ainda que não tem conhecimento do posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que não tem conhecimento de nenhuma movimentação na Câmara no sentido de fazer um seletivo.

“Eu sou a favor do concurso, mas até agora não fui comunicado e nem sei de nenhuma possibilidade de realização de um concurso”, enfatizou Astro de Ogum.

Embora o parlamentar não saiba do concurso, há cerca de um ano o controlador-geral da Câmara de Vereadores e advogado, Paulo Helder, já havia recomendado à presidência da Casa a medida. A legislação eleitoral não proíbe a realização de seletivos em ano eleitoral, mas determina um prazo para sua homologação e, consequente nomeação de servidores.

Para este ano a data limite é o dia 5 de julho.

Leia mais no Blog de Mário Carvalho

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Mudanças na Câmara

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astrodeogumO presidente em exercício da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PMN), promete que passará este mês de janeiro todo trabalhando na Casa. Uma reforma nas dependências da sede do Legislativo já está programada e começará ainda esta semana. Outros pontos relacionados ao quadro de pessoal também deverão ser mexidos, mas o parlamentar não quis adiantar o que fará.

Irregularidades

Na verdade, Astro de Ogum ou Isaías Pereirinha (PSL), o presidente licenciado da Câmara, precisarão mesmo mexer no quadro de pessoal da Casa. Isso porque o Ministério Público de Contas já está concluindo o relatório sobre as irregularidades do quadro funcional da Casa. Neste ano, o MPC obrigará a realização de um concurso público, que será o primeiro a ser feito na Câmara de São Luís.

Coluna Estado Maior, O Estado

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Eleição na Câmara

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eleicao

Durante o mês de janeiro, o presidente em exercício Astro de Ogum (PMN) vai começar a articular com o grupo de 19 vereadores que ajudaram a eleger o atual presidente Isaías Pereirinha (PSL) a votação do projeto de emenda à Lei Orgânica da Câmara Municipal de São Luís que antecipa para março a eleição da Mesa Diretora da Casa.

Essa seria a forma de inviabilizar outras candidaturas que ainda estão sendo organizadas, como é o caso dos vereadores Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Honorato Fernandes (PT), líder do prefeito Edivaldo Júnior (PTC) na Câmara.

Astro de Ogum trabalha para vencer o receio dos vereadores aliados ao desgaste do Legislativo Municipal com denúncias de irregularidades. Na verdade, os parlamentares temem que a repercussão de adiantar em cerca de seis meses a eleição para novos membros da Mesa Diretora seja negativa.

O vereador Fábio Câmara (PMDB), um dos membros do grupo que apoia Pereirinha, por exemplo, é contra a antecipação da eleição. Segundo ele, existem assuntos mais relevantes na Casa que deveriam ser colocados em destaque e que uma nova eleição quase um ano antes do fim do mandato de Pereirinha é um desrespeito com a sociedade.

Outro vereador que já se posiciona contrário à emenda de Marquinhos Silva (PRB) é Pavão Filho (PDT), coordenador da revisão do texto do regimento interno. Ele alega que existe no novo texto um parágrafo que prevê a possibilidade de antecipação em até seis meses antes do fim do mandato corrente da presidência da Casa, se assim os vereadores decidirem.

O Estado

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Caso Bradesco

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Vereadores de São Luís querem um posicionamento oficial da Mesa Diretora e do Bradesco em relação ao suporto caso de agiotagem envolvendo o banco e o Legislativo municipal.

Autor do requerimento que pede a quebra do contrato existente entre as duas instituições, o vereador Marquinhos (PRB) diz existir coisas muito mais graves do que o suposto caso de agiotagem e promete exigir um posicionamento da Câmara.

O líder da Oposição, Fábio Câmara (PMDB) disse ser totalmente a favor da investigação em andamento. Já Honorato Fernandes (PT), líder do governo espera que tudo venha a ser esclarecido o quanto antes e disse não acreditar que se venha a abafar o caso.

astrodeogumPor telefone, o presidente em exercício da Câmara, vereador Astro de Ogum (PMN) disse que o Legislativo não está omisso em relação ao assunto. E adianta que estão querendo denegrir a imagem da Casa.

“Já estive reunido com a Procuradoria da Câmara e com o presidente licenciado [Isaías Pereirinha] para discutir sobre este assunto. Já fui ao banco e conversei com o gerente, mas não existe nada não sobre essa história de agiotagem e toda essa história que vem sendo contada nos blogs. Posso garantir a você que a Câmara não está omissa em relação ao assunto, apenas não dei a resposta ainda porque não encontrei nada. Sinceramente ainda não encontrei indícios de que isto pode ter acontecido na Câmara. Se houvesse uma coisa dessas seria impossível não saber. Esse noticiário tem dois cunhos, mas eu prefiro não falar agora porque essa é mais uma tentativa de desgastar a imagem do Legislativo de fora tão cruel como fizeram quando invadiram a nossa sede”.

O líder da Oposição, vereador Fábio Câmara (PMDB) disse que aguarda com expectativa o esclarecimento por parte das duas instituições.

“Tem que deixar tudo às claras porque do jeito que está todos os vereadores estão envolvidos, por isto precisamos ouvir o pronunciamento oficial da Presidência e também do Bradesco. Não é possível que a instuituição que opera com os recursos da Cãmara diga apenas que não sabe de nada como tenho lido. Por outro lado, nós elegemos o presidente da Casa [Isaías Pereirinha ou Astro de Ogum que está em exercício] e eles precisam dar uma satisfação. Quero deixar claro que sou à favor da investigação que está em andamento, mas não concordo que se tente atirar neste ou naquele vereador sem prova alguma. Faço apenas esta ressalva”, explicou Câmara.

vereadormarquinhosO vereador Marquinhos (PRB), autor do requerimento pedindo a quebra do contrato existente entre a Cãmara e o Bradesco disse que cobrará um posicionamento oficial da Mesa Diretora na próxima semana.

“Essa é uma situação muito complicada, talvez por este motivo a grande maioria dos vereadores estejam evitando falar sobre o assunto. Seria muito importante que os vereadores que nada tem a ver com essa história viessem a público e se posicionassem. Já encaminhei requerimento à Mesa Diretora pedindo a quebra do contrato entre a Câmara e o Bradesco, além disso tem a investigação do Ministério Público e da Polícia Civil e espero que cheguem logo a uma conclusão. Na próxima semana eu vou fazer um pronunciamento e pedir uma posição da Mesa Diretora e cobrar também o posicionamento do Bradesco”.

Marquinhos disse que mais grave que um possível “esquema de agiotagem” é o envolvimento de funcionários do Legislativo no esquema de empréstimo bancário.

“Essa questão é mais grave que a história de agiotagem. Vários funcionários do alto escalão da Casa fizeram empréstimos que não eram descontados dos seus salários, mas da própria Câmara. Era a Cãmara que pagava os empréstimos feitos por funcionários a vereadores. Daí se explica a situção caótica do nosso prédio que está totalmente sucaeado. Dessa forma jamais seria possível fazer qualquer tipo de reforma para melhorar a estrutura física e a condição de trabalho para os vereadores. Para piorar a situação, agora soube que o Bradesco vai devolver à Câmara Municipal a importância de R$ 900 mil que teriam sido utilizados indevidamente. Eu pergunto como isto teria ocorrido também”, afirmou.

honoratofernandesO líder do governo, vereador Honorato Fernandes (PT) defendeu a necessidade de esclarecimento por parte da Mesa Diretora da Câmara e do Bradesco.

“Acho conveniente que tanto a Mesa Diretora da Câmara como o banco Bradesco venham a público prestar esclarecimentos aos vereadores e à sociedade maranhense em geral. É necessário que digam se existe ou não esquema de agiotagem e quem participa dele, além disso sou a favor de uma ampla investigação e não vejo nenhuma necessidade de se tentar abafar o caso porque isto pode atingir este ou aquele parlamentar. Se existe alguma coisa e alguém envolvido que seja esclarecido porque não é correto colocar todos os vereadores nessa história”.

A mesma opinião de Cãmara é expressada pelo vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Bárbara Soeiro (PMN).

“Eu só posso responder por mim. Nem mesmo com o banco Bradesco eu opero. Enquanto o Brdesco não disser nada oficialmente sobre o assunto, enquanto a Mesa Diretora não se posicionar também as dúvidas vão continuar. Se não houve nada, a Câmara não deve deixar que todos os vereadores venham a ser atingidos. Se houver, a presidência também precisa deixar claro quem está envolvido nisto”, disse Pedo Lucas.

“Enquanto não houver um posicionamento oficial da Mesa Diretora da Câmara e do Bradesco todos os vereadores estarão envolvidos nesta história, por isto defendo a necessidade deste posicionamento urgente e de uma ampla investigação para não se cometa nenhum tipo de julgamento precipitado”, defendeu Bárbara.

Entramos em contato com as assessorias dos vereadores Ricardo Diniz (PHS) e Rose Sales (PCdoB), mas não foi possível ouvior a opinião dos vereadores.

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Eleição na Câmara

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camara

A Câmara Municipal de São Luís já começou a discutir, apenas oito meses após a eleição que garantiu o quinto mandato de presidente ao vereador Isaías Pereirinha (PSL), um novo processo eleitoral para a Mesa Diretora. O assunto ainda é mantido em absoluto sigilo pelas principais lideranças do Legislativo Municipal, mas O Estado apurou que o desejo da maioria é antecipar a escolha da nova direção da Casa para antes da disputa pelo Governo do Estado, em 2014.

O mandato do atual comando vai até dezembro do ano que vem. Mesmo antecipando o processo, a nova Mesa só assumiria em janeiro de 2015. O objetivo da antecipação, no entanto, é eleger de antemão quem liderará o processo de negociações dos vereadores com os candidatos a governador. E as conversas sobre o assunto têm interveniência, principalmente, da Prefeitura de São Luís.

A cúpula do Executivo da capital avaliou como perigosa a aproximação entre parlamentares e o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando, pré-candidato do PMDB a governador. Vinte deles estiveram com o peemedebista em meados de julho – a Câmara tem 31 membros. O pré-candidato do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), entretanto, é o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e a estrutura começou a ser mobilizada para reverter o quadro.

Foi um membro de alto escalão da gestão municipal, inclusive, o primeiro a falar mais claramente sobre o assunto. Em entrevista gravada a O Estado, ele pediu sigilo da fonte, mas adiantou que “a eleição [da Mesa Diretora] deve ocorrer mesmo antes das eleições de 2014, antes da eleição para governador”.

Segundo ele, a articulação é real para garantir a antecipação. “O mês preciso eu não posso informar, mas de fato existe já a conversa”, completou.

Candidatos – O mesmo membro da administração petecista confirma os nomes dos parlamentares que trabalham efetivamente pela garantia de apoio à empreitada: Astro de Ogum (PMN) e Honorato Fernandes (PT). O petista é o líder do Governo na Câmara Municipal e o preferido do prefeito. Astro de Ogum seria a opção do atual presidente – que não pode se candidatar pelas regras atuais do jogo – e um candidato para neutralizar o ímpetos dos governistas.

“Quem está na disputa são Astro de Ogum e Honorato [Fernandes]. São eles dois que estão se viabilizando”, finalizou.

A O Estado, no entanto, Ogum nega que esteja se articulando. “Não tem nada disso. Toda vez que se fala em eleição meu nome aparece. Na última, disseram que eu estava me articulando e nem candidato eu fui. Mas isso não existe”, disse.

O petista Honorato Fernandes foi procurado pela reportagem, mas não atendeu as ligações nem respondeu as mensagens de texto enviadas por celular.

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Vereadores retiram assinatura da CPI da Multicooper

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camaraO Estado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que deveria apurar supostas irregularidades em contratos entre a Prefeitura de São Luís e a cooperativa Multicooper, não saiu do papel. A proposta apresentada à Mesa Diretora da Câmara Municipal pelo vereador Francisco Chaguinhas (PRP) foi rejeitada ontem pela maioria do parlamento. O autor da proposição até que tentou, chegando a coletar 11 assinaturas, número que seria o mínimo para instalação da CPI. Mas, em cima da hora, os vereadores Beto Castro (PRTB) e Manoel Rego (PTdoB) pediram para ter suas assinaturas retiradas do documento, o que acabou inviabilizando o processo de investigação.

Durante a discussão sobre a possibilidade ou não de instalar a CPI, a vereadora Rose Sales indagou ao presidente em exercício da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PMN), se ainda havia prazo para assinar a CPI da Multicooper. O fato acabou provocando a exaltação de alguns parlamentares presentes em plenário, com uma acusação feita por Chaguinhas de que “a CPI foi leiloada”. A reação foi imediata, tendo alguns vereadores se manifestado sobre o assunto, e inicialmente Astro de Ogum disse que “o que vossa excelência está falando é gravíssimo”.

Chico Carvalho (PSL) enfatizou que “cada vereador assina ou não a CPI, assina se quiser, e o que não se pode aceitar é pressão para que se coloque assinatura nesse requerimento”. Ele lembrou que “quando vossa excelência me procurou, lhe disse textualmente ‘não assino no momento’, e se vossa excelência diz que a CPI foi leiloada é porque alguém comprou e é necessário que se saiba o nome de quem comprou”.

A vereadora Bárbara Soeiro (PMN) falou que “se existiu compra da CPI é preciso que todos nós saibamos”. Por ter sido levantada suspeição sobre a postura dos vereadores, mais adiante, se dirigindo a Chaguinhas, ela disse: “Eu espero que me respeite, pois tenho a minha forma de trabalhar, e não estou aqui para julgar a sua forma, mas já que vossa excelência diz que a CPI foi leiloada, tem de serem citados os nomes de quem comprou e de quem vendeu”.

Ocupando a tribuna, Rose Sales (PCdoB) fez um pronunciamento para apresentar uma emenda aditiva ao pedido da CPI da Multicooper, solicitando que a investigação não fosse apenas como foco na cooperativa, mas também a gestão do ex-prefeito Castelo (PSDB) como um todo. “A gestão do prefeito Castelo desmontou o Município e isso sim precisa de investigação”, declarou.

O vereador Chaguinhas lamentou que a CPI não tenha sido instalada, pois, segundo ele, inúmeras irregularidades ocorreram no contrato entre a Prefeitura e a Multicooper na gestão passada. “Fizemos a publicidade da CPI na tribuna da Casa, a imprensa fez seu papel em divulgar e entendemos que esse era um fato novo que deveria ser apurado. Buscamos por meio da CPI um instrumento democrático para buscar direitos, que precisam ser emanados de algum poder. E o Poder Legislativo é o indicado para dar voz e vez àqueles que trabalham e que não recebem seus salários. Só que o difícil é encontrar união na Casa para fazer com que esse instrumento seja utilizado. Lamento pela Casa não ter garantido essa apuração dos fatos”, declarou.

Os únicos vereadores que mantiveram suas assinaturas ao requerimento foram o próprio Chaguinhas, Nato (PRP), Fábio Câmara (PMDB), Rose Sales (PCdoB), Marquinhos (PRB), Roberto Rocha Jr. (PSB), Josué Pinheiro (PSC), Edimilson Jansen (PTC) e Pavão Filho (PDT).

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Câmara vai cobrar agilidade do prefeito Edivaldo

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pavaofilhoO Estado

O 2º vice-presidente da Câmara de São Luís, vereador Pavão Filho (PDT), disse que na próxima semana dará entrada na Casa com um requerimento cobrando do prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PTC) mais agilidade no encaminhamento do projeto que trata da licitação dos transportes coletivos no município. Segundo ele, a discussão já vem se arrastando há bastante tempo e precisa de um desfecho urgente, mediante a situação de caos por que passa o setor.

“O povo de São Luís não aceita e também não aguenta mais essa crise que se arrasta ao longo dos anos, sempre sendo feito um remendo aqui, outro ali, uma linha nova ali, outra linha aqui e nesse meio-termo a comunidade tendo um serviço que deixa muito a desejar no transporte coletivo de nossa cidade. Portanto, já protocolamos na Câmara um requerimento, solicitando que o prefeito Edivaldo Holanda Jr. autorize uma comissão do próprio governo municipal para avaliar o caso, a exemplo do que fez o prefeito de São Paulo, Fernando Hadad, para criação do projeto de licitação”, ressaltou.

Pavão Filho declarou que o ex-prefeito João Castelo (PSDB) encaminhou para a Câmara de São Luís o projeto de licitação nos transportes coletivos, no ano passado. “Parece-me que o atual prefeito pediu a devolução da matéria para fazer o aperfeiçoamento e para fazer uma nova estruturação do projeto. Mas eu estou oficializando que o gestor municipal devolva esse projeto o mais rápido possível para que esta Casa possa analisar a proposta de licitação para nossa cidade”, frisou.

O presidente em exercício da Câmara, Astro de Ogum (PMN), disse que, por ser um problema que vem sendo colocado em segundo plano, não dá mais para adiar. “Acho que está mais do que na hora de ser tomada uma decisão com relação à questão da licitação pública para o setor. No momento, esse projeto se encontra nas mãos do Executivo para avaliação. O prefeito mandou buscar a mensagem e ainda não devolveu a esta Casa. Segundo o que sei, seriam análises para eventuais reajustes de tarifa e entendimento com os empresários do setor”, observou o vereador.

Para o líder do DEM, Sebastião Albuquerque, essa proposta de licitação nos transportes coletivos em São Luís vem desde a gestão do então prefeito Jackson Lago (PDT). “De lá pra cá, muito tem se falado sobre o assunto, mas ao mesmo tempo não tem havido uma definição sobre o assunto. Já se passaram outras gestões como a de Conceição Andrade, Tadeu Palácio, João Castelo e a expectativa se volta para a administração do atual prefeito Edivaldo Holanda Jr.”, disse.

Comissão de Transportes também cobra licitação

fabiocamaraO presidente da Comissão de Transportes da Câmara de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), também solicita que a Prefeitura possa reenviar o projeto de licitação dos transportes coletivos o mais rápido possível para o parlamento municipal. “Temos que cobrar do prefeito Edivaldo Holanda Jr. que não deixe a população ficar à mercê de um sistema de transporte que só maltrata os seus usuários, cobrando uma tarifa que não condiz com a realidade”, disse.

Fábio Câmara foi o primeiro oarlamentar nesta legislatura a puxar a discussão, sempre mostrando que o sistema de transporte está um verdadeiro caos. “O prefeito Edivaldo Holanda Jr. quando esteve em campanha eleitoral afirmou que iria fazer uma revolução no setor, com a implantação do Bilhete Único e a melhoria dos terminais de integração. Mas o que a gente tem observado é que a discussão sobre Bilhete Único e as melhorias no setor ainda estão longe da realidade. A própria secretária Myriam Aguiar (Trânsito e Transportes) ainda não disse para que veio. Portanto, estaremos nesta Casa fazendo o nosso papel de cobrar do prefeito mais celeridade na efetivação do projeto de licitação dos transportes coletivos”, afirmou.

O ex-secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, alerta que a discussão é salutar, mas garante que não será do dia para a noite que o projeto de licitação para o setor vai sair do papel.

“Temos hoje um sistema de transporte coletivo que opera de forma desordenada. São Luís conta com 180 linhas de transportes, na grande maioria uma se sobrepondo a outras. Para que possamos colocar em prática esse projeto de licitação, teremos primeiro que reorganizar o sistema de bilhetagem eletrônica, que está defasado. Vale ressaltar que, além disso, a maioria das empresas de transportes que operam em São Luís está em débito com seus tributos e não poderiam participar de um processo licitatório”, observou.

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Vereadores querem explicações sobre suposto débito

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vereadoresApesar das desculpas manifestadas, por meio de nota à imprensa, a Mesa Diretora da Câmara de São Luís deve mesmo convocar, na próxima semana, a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), Carolina Estrela, para explicar declarações de que o Legislativo deve cerca de R$ 200 milhões ao Ipam. Em sua afirmativa, na semana passada, a dirigente do órgão teria acusado a Câmara de Vereadores de recolher o recurso previdenciário dos funcionários estatutários sem repassar ao Instituto.

Numa tentativa de desqualificar as acusações feitas e colocar um ponto final na confusão, Carolina Estrela afirmou que: “A Câmara Municipal de Vereadores não faz parte da demanda acima mencionada e tampouco foram feitas quaisquer declarações, por parte do Ipam e de sua presidente, sobre as irregularidades mencionadas”.

Para o presidente da Mesa Diretora da Câmara, vereador Astro de Ogum (PMN), esta é uma situação que jogou a Casa contra a própria sociedade. “Não tenho ideia e nunca fiquei sabendo que esta Casa esteja devendo esse montante absurdo para o Ipam. Portanto, esperamos aqui nesta Câmara uma retratação da dirigente do órgão”, declarou.

O 1º secretário da Mesa Diretora, Josué Pinheiro (PSDC), disse que as palavras da presidente do Ipam foram bastante duras com relação à Câmara de São Luís. “Esperamos que esta Mesa convoque a presidente do Ipam, para esclarecer a questão e dizer na presença deste parlamento e do público se a Câmara deve ou não esse montante milionário”, frisou.

De acordo com o 2º vice-presidente da Câmara, Pavão Filho (PDT), é preciso que haja um esclarecimento da direção do Ipam em respeito à população e em respeito à verdade dos fatos. “O próprio presidente Astro de Ogum nos comunicou que não há dívida da Casa com o Ipam. Portanto, entendo que a dona Carolina Estrela deve ser convocada imediatamente para prestar informações detalhadas sobre esse caso”, ressaltou.

A confusão entre a Câmara e o Ipam começou quando o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) encaminhou à Casa projeto de reformulação do instituto para ser votado em regime de urgência. Os vereadores resistiram à votação por entender que precisava maior discussão do assunto. Como forma de pressão, o Ipam divulgou na mídia alinhada à Prefeitura o suposto débito de R$ 200 milhões. Para tentar amenizar o caso, Edivaldo pediu o projeto de volta, mas os vereadores decidiram convocar a presidente do instituto.

O Estado

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