Falha em base de dados do governo deixou


centenas de servidores sem o salário de outubro

Centenas de servidores da Secretaria Estadual de Saúde deixaram de receber salário este mês por causa de uma falha no Sistema de Administração de Pessoal (Siape), unidade onde são computadas as informações sobre o quadro de funcionários para que seja confeccionada a folha salarial. O pagamento deveria ter saído dia 30 de outubro, mas até hoje, os prejudicados não tiveram explicação.

Um dos que tem tentado, a todo custo, receber seu salário é o aposentado Luís Arcanjo da Silva, 71 anos, que veio de Presidente Dutra a São Luís na tentativa de resolver o problema.

Por causa da falha no Siape, ficaram sem salários servidores da Secretaria de Saúde lotados em São Luís, Presidente Dutra, Colinas, Mirador, São João dos Patos, entre outros municípios. O órgão disponibilizou os telefones 3218-8480 e 3218-2139 para que os funcionários atingidos obtenham explicações, mas ambos os números estão inoperantes.

Fernando Palácio ameaça entregar cargo se


Fundação Carlos Chagas voltar ao Detran

O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fernando Palácio, ameaçou entregar o cargo caso o governo decida recontratar a Fundação Carlos Chagas para aplicar os exames para emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Maranhão.

Palácio fez a ameaça ontem, durante reunião na qual estavam sendo discutidas formas para retomar as provas de legislação de trânsito e os exames práticos de direção veicular. A certa altura, um integrante da mesa sugeriu o retorno da instituição paulista, o que deixou Palácio insatisfeito, a ponto de o mesmo falar em sua exoneração caso aquela fosse a decisão.

Os testes estão suspensos há sete dias, depois que o governo interrompeu o contrato firmado em 18 de outubro com a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec), que está sendo investigada pela Polícia Federal.

A Fundação Carlos Chagas foi contratada pelo Detran em 2001. Em setembro deste ano, a instituição decidiu romper o vínculo com o órgão por causa de uma dívida de R$ 3 milhões, correspondente a 10 mensalidades do contrato não pagas. Em substituição à Carlos Chagas, foi contratada a Fatec, que menos de um mês depois foi dispensada por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro do Detran do Rio Grande do Sul.

Telma Pinheiro manda instalar câmeras e


ponto eletrônico na Secretaria de Cidades

Servidores da Secretaria de Cidades e Infra-Estrutura estão indignados com a instalação de câmeras e de um sistema de ponto eletrônico para monitorar os horários de chegada e saída dos funcionários no local de trabalho.

Para eles, a medida soa como uma forma encontrada pela secretária de demonstrar seu poder. Um servidor graduado sugere a Telma que aja com a mesma austeridade na gestão dos vultosos recursos repassados ao órgão para que parte do montante não suma pelo ralo da corrupção, como ocorreu no caso das Estradas Fantasmas.

A medida adotada por Telma é mais um contraste de um governo que age com rigor com os servidores, mas demonstra complacência com criminosos e com aliados envolvidos em maracutaias.

Além de autoritária, Telma Pinheiro é rainha do nepotismo

Já se passaram quase quatro meses, mas vale o registro. A edição do Diário Oficial do Estado de 23 de julho, das páginas 19 a 21, traz uma extensa lista de parentes nomeados por Telma Pinheiro para cargos na Secretaria de Estado das Cidades, Desenvolvimento Regional Sustentável e Infra – Estrutura.

Da relação, constam o irmão Raimundo Santos Pinheiro Filho (chefe de gabinete), a irmã Zilmar Pinheiro Rodrigues (assessora especial), o cunhado Marcelo Liuta Nagay (superintendente de Habitação) e a sobrinha Isabelle Cristhine Pinheiro Rodrigues (secretária executiva).

Foram nomeadas ainda Débora Porto Pinheiro (assessora sênior), Roberta Pinheiro Barros (assessora jurídica), Ana Helena Pinheiro Gomes (encarregada do Serviço de Execução Orçamentária), que pelo sobrenome é provável que tenham parentesco com a secretária.

Ladrões agem na Vice-Prefeitura de São Luís

A audácia dos bandidos é tamanha em São Luís que nem mesmo os órgãos públicos estão sendo poupados. Que o digam os funcionários da Vice-Prefeitura da capital, na praça João Lisboa, que estão sendo vítimas de marginais no próprio local de trabalho.

Não bastasse a ação de assaltantes nas imediações do prédio, esta semana, um servidor foi atacado por ladrões dentro do imóvel, em plena luz do dia, enquanto realizava suas tarefas.

Eis mais um episódio que frustra qualquer tentativa da imprensa governista de mascarar a realidade. E não vale usar o argumento de que os veículos de comunicação não alinhados ao Palácio dos Leões espalham o terror, pois os fatos estão aí para comprovar que estamos mesmo à mercê da bandidagem.

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