Não há militares participando de curso da


Cefor, informa comandante-geral da PM

Consultado por este blog, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Pinheiro Filho, informou que nenhum integrante da tropa está participando de treinamento de tiro ministrado pela Cefor.

Segundo ele, a corporação dispõe de stands para esse tipo de curso no próprio quartel do Comando Geral e no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), na BR-135.

Pinheiro Filho ficou surpreso ao saber que o contrato firmado entre a Secretaria de Segurança Cidadã e a Cefor previa a participação de policiais militares no curso de tiro ministrado pela empresa de segurança privada.

Eurídice Vidigal contrata empresa de segurança


privada para ensinar policiais a atirar

Demonstrando estar disposta mesmo a privatizar parte da estrutura do órgão que comanda, a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, contratou a empresa Cefor (Centro de Formação e Especialização em Segurança Privada) para ensinar policiais civis e militares a usar armas de fogo. O contrato, cujo valor é de R$ 51.900,00, terá duração de 30 dias.

A Cefor é a mesma empresa contratada por R$ 4,2 milhões para prestar serviços no Porto do Itaqui e que tem como um dos sócios um sobrinho do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), João Castelo.

O contrato, de n° 146/2007, foi assinado com dispensa de licitação em 27 de novembro de 2007 e foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado do dia 15 do mês seguinte. Pelo que consta no processo referente à contratação do serviço, a Cefor ministrará “cursos de capacitação em técnicas de tiro baseados no escalonamento da força, visando preparar policiais civis e militares para enfrentar situações onde seja necessário o uso de arma de fogo”.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, reagiu indignado à contratação da empresa. “Por mais preparado que seja um vigilante de empresa de segurança privada, ele jamais será tão capacitado quanto um policial”, afirmou, observando que esse tipo de curso deveria ser ministrado pela Academia de Polícia Civil. “Inclusive, a academia tem alguns cursos desses programados em seu cronograma”, informou.

SEM BALA

No fim do ano passado, uma fonte revelou a este blog que o curso preparatório de tiro que deveria ser ministrados aos policiais civis recém-aprovados em concurso para ingresso na tropa não tiveram aulas de manuseio de arma de fogo porque não havia munição para praticar.

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