Ministério Público ajuíza ação contra prefeito de Viana

A promotora de justiça Ana Carolina Cordeiro de Mendonça Leite propôs Ação de Execução de Termo de Ajustamento de Conduta, em face do município de Viana, para que este cumpra as obrigações previstas no TAC, firmado em 9 de novembro de 2006. Quando o município for citado pela Justiça, o prefeito Rivalmar Luís Gonçalves Moraes terá 30 dias para cumprir todo o acordo. Caso contrário, o gestor terá que pagar do próprio bolso, a multa diária no valor de R$ 1 mil.

De acordo com o TAC, a prefeitura tinha, entre outras obrigações, de promover concurso público para os cargos ocupados por servidores contratados; nomear e dar posse aos aprovados até o dia 1º de março de 2007; demitir até dia 31 de março de 2007 todos os servidores contratados, que não obtivessem êxito no certame. O concurso foi realizado, mas os outros itens previstos no acordo não foram cumpridos.

A ação de execução foi resultado do inquérito civil 01/2007, instaurado para apurar a representação movida pelos vereadores Alberth Henrique Gomes Gouveia, Lourival Serra Cutrim e Lourival Cutrim Gomes Junior. Eles denunciaram que além de não ter nomeado os aprovados no concurso nem demitido os servidores contratados no prazo estipulado, o prefeito enviou à Câmara Municipal, em maio de 2007, um projeto de lei solicitando autorização para contratação temporária de servidores públicos.

Os vereadores consideraram que, ao insistir na contratação temporária de funcionários, o prefeito descumpriu o TAC. Em janeiro de 2007, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei enviado pelo gestor Rivalmar Luís Gonçalves Moraes, que regulamentou a criação de cargos da administração pública de Viana.

Um outro inquérito civil, nº 01/2008, foi instaurado para investigar denúncias de irregularidades no sistema educacional do município.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual

Enquanto povo corre em pânico do arrastão, Eurídice caminha sossegada na praia

vidigal.jpgA secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal (foto), foi vista novamente hoje em sua caminhada matinal, nas areias da praia do Olho d’Água. Desta vez sem a companhia do marido, o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal, ela estava novamente cercada por um forte aparato de segurança. Uma fonte deste blog conferiu nove homens, que ocupavam três imponentes veículos.

Nada contra a secretária procurar manter a saúde cultivando uma atividade física. Porém, como autoridade máxima da área de segurança do estado, esperava-se que ela estendesse à população o mesmo zelo que demonstra ter com sua integridade.

Enquanto Eurídice caminha na orla sob os olhos vigilantes de seus guarda-costas, a população corre em desespero dos arrastões que têm acontecido no Centro de São Luís, principalmente na praça Deodoro e Rua Grande.

No final da tarde e início da noite de ontem, por exemplo, o pânico tomou conta da área central da cidade. Pessoas gritavam, corriam e invadiam lojas, enquanto tiros eram disparados por membros de gangues que se confrontavam. Testemunhas disseram que até policiais fugiram com medo do arrastão, tamanha era violência dos bandidos.

Tão lamentável quanto o arrastão é o fato de os cidadãos assaltados e agredidos terem sido impedidos de registrar ocorrências por causa da greve da Polícia Civil.  

Enquanto isso, perdida e alheia ao que acontece ao seu redor, Eurídice caminha em direção ao um destino até agora incerto.      

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