São Luís registrou 16 homicídios nos últimos seis dias

assassino.jpgQuem ficou assustado ao saber que de 1º a 23 deste mês foram registrados 39 h0micídios em São Luís, ficará ainda mais estarrecido ao constatar que 16 desses crimes ocorreram nos últimos seis dias.

Em matéria postada no último dia 18, este blog alertou que de 1º de junho até aquela data já haviam sido contabilizados 23 homicídios em São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. 

Passado menos de uma semana, houve um acréscimo de 41% no número de casos. Ao extrair-se a média, chega-se a impressionantes 2,6 assassinatos por dia na Ilha, o que prova o quanto a região metropolitana está violenta. Se as autoridades não tomarem providências urgentes, logo logo São Luís exibirá estatísticas equivalentes às das cidades mais violentas do país.

Como agravante, tem-se a continuidade da greve do setor de segurança pública, decidida hoje, em assembléia-geral, por policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminais, que rejeitaram uma proposta encaminhada pelo Palácio dos Leões.

É oportuno frisar que, até o momento, este blogue faz referência apenas aos homicídios e não se atém a outras modalidades de crime. Porém, é fato que a capital e os demais municípios da Ilha transformou-se em campo fértil, também, para a prática de assaltos e seqüestros.

Enfim, os maranhenses estão acuados com a realidade a qual estão submetidos, graças a um governo recordista em episódios negativos e prejuízos à população.    

Após perceber trairagem do governo, policiais civis rejeitam proposta e decidem manter greve

greve.jpgPoliciais civis, agentes penitenciários e peritos criminais decidiram manter a greve iniciada há 28 dias pelas três categorias. Após voltarem pela continuidade da paralisação, em assembléia-geral realizada na manhã de hoje, em frente ao Plantão Central da Beira-mar, dezenas de manifestantes seguiram em passeata até o Palácio dos Leões e a Assembléia Legislativa.

Ontem à noite, representantes das três categorias se reuniram com o chefe da Casa Civil, Aderson Lago, para negociar o fim do movimento. Na ocasião, foi apresentada aos grevistas a proposta de alteração do decreto nº 24.167/2008, prevendo inclusão de representantes dos policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminais na elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da segurança e uma gratificação como forma de retribuição pelo trabalho em local de difícil provimento.

A proposta, assinada pelo secretário estadual de Planejamento e Orçamento, Abdelaziz Santos, não contemplou integralmente a pauta de reivindicações dos grevistas, mas representou o primeiro sinal de avanço nas negociações.

No entanto, o fato de o governo ter acionado a Justiça na tentativa de obter a decretação da ilegalidade da greve foi interpretado como trairagem e foi decisivo para que os trabalhadores da segurança rejeitassem a proposta.

Muitos manifestantes reagiram indignados à manobra governamental e externaram seu descontentamento durante a passeata. Os deputados Raimundo Cutrim (DEM), vice-presidente da Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa, e Max Barros (DEM), fizeram discursos em defesa dos grevistas quando estes se concentraram em frente à sede do Poder Legislativo.

O comando de greve tem 15 dias para provar à Justiça que o movimento não é ilegal, como quer o Palácio dos Leões. Nesse período não há qualquer indício de nova negociação.

   

  

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