Prefeitura faz pesquisa sobre violência em escolas municipais, mas esconde resultado

violencia.jpgContinua em absoluto segredo o resultado da pesquisa feita pela Guarda Municipal sobre a violência nas escolas do Município. O levantamento, realizado em dezembro do ano passado, atestou o aumento da insegurança nas unidades de ensino e áreas próximas, como afirmou o inspetor J. Moraes, chefe do Grupo de Segurança Escolar da Guarda Municipal, durante seminário comemorativo dos 19 anos da corporação, realizado semana passada.

A pesquisa recebeu até nome: “Diagnóstico da Violência nas Escolas”. Em razão disso, soa estranho a Prefeitura ainda não ter divulgado os dados. Nem mesmo a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), sempre disposta a cumprir sua obrigação de atender a imprensa, viabilizou o repasse das informações.

A justificativa dada pela Secom foi de que a Guarda Municipal estaria finalizando a contagem dos números e atribuindo textos explicativos a cada planilha da pesquisa. Mas, pela demora com que esse suposto trabalho é feito, a conclusão a que se chega é que a Prefeitura não tem o menor interesse em divulgar números que podem gerar repercussão negativa.

Sem competência para resolver crise da segurança, Eurídice usa verbas de Brasília para melhorar imagem desgastada

helicoptero1.jpgSem competência para resolver os problemas da segurança no Maranhão – prova disso foi a intervenção da Justiça para o fim da greve da Polícia Civil -, a secretária Eurídice Vidigal vem se valendo, sistematicamente, de recursos do governo federal para passar a imagem de boa administradora.

A mais nova tentativa de Eurídice de pegar carona em benefícios da União para se promover é a divulgação maciça, na mídia governista, da aquisição de um helicóptero com capacidade para 10 ocupantes, no valor de R$ 5 milhões, para o Grupo Tático Aéreo (GTA). A aeronave será repassada ao Maranhão por meio do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci).

Outros R$ 3,5 milhões serão investidos na criação do Sistema Integrado de Informações para monitorar as operações policiais e distribuição de pessoas em todo o estado.

É com essa estrutura que a secretária conta para passar à sociedade a impressão de que faz algo para melhorar a segurança. Foi assim com o cadeião, com os presídios inaugurados no interior, com as inúmeras palestras, cursos e seminários, todos custeados por verbas da União.
     
Nas raras vezes em que se dispõe a enfrentar situações que exigem certa habilidade administrativa, sem a providencial ajuda de Brasília, ela se depara com o fracasso. Que o digam policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminais. Em 43 dias de greve, eles viram a secretária em sucessivas viagens, totalmente alheia às conseqüências da paralisação. Ela não se deu ao trabalho sequer de comparecer à audiência pública, convocada pela Assembléia Legislativa durante a paralisação, para discutir a questão.

Mais incrível ainda é que a secretária parece não dar a mínima para o avanço da violência. Nem mesmo o recorde de 51 homicídios em São Luís, registrados em junho, foi capaz de fazê-la vir a público dar uma satisfação à sociedade.
     
É assim o modus operandi de Eurídice Vidigal. Sem conhecer a realidade local, só lhe resta exibir o aparato enviado de Brasília para justificar o salário, os inúmeros assessores, guarda-costas, veículos e demais regalias, tudo bancado pelo povo maranhense.

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